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estudo sobre Seitas e Heresias

RELIGIÕES SEITAS FALSAS E HERESIAS
O QUE PRECISAMOS SABER
1) A Palavra de Deus prevê o aparecimento
A própria Bíblia Sagrada nos alerta sobre o aparecimento de religiões, seitas falsas e heresias.
O próprio Jesus é quem nos admoesta:
Mt 24.11,24 - “... levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos: porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos”.
O apóstolo Paulo é quem nos adverte:
ITm 4.1 - “... Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios”.
O apóstolo Pedro também nos adverte:
IIPe 2.1-3 - “Assim, como no meio do povo surgiram falsos profetas, assim, também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo, sobre si mesmos, repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles, o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme”.
2) O que é uma heresia? Uma religião falsa? Ou uma seita falsa?
Heresia - Derivada da palavra grega “haíresis”, significa escolha, doutrina oposta aos ensinos divinos e que promove divisões.
Seita - Na prática, uma religião ou doutrina fundamentada em heresias. As seitas possuem características que permitem a sua identificação.
3) Que fatores favorecem o seu surgimento e evolução?
O homem é um ser, por natureza, religioso; Deus o fez assim. Onde quer que se encontrem seres humanos, há vestígios de religião. A Palavra religião vem do latim “religare”, o que dá idéia de que o homem está separado de Deus. Na sua busca, se o homem não for conduzido à religião verdadeira, certamente inventará uma para si próprio, ou se apegará a uma outra que lhe for proposta com entusiasmo e veemência, por qualquer pessoa.
3.1) A ação diabólica no mundo
O mundo está sendo preparado para o reinado do Anticristo.
IITs 2.7 - “Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém”.
3.2 A ação diabólica na igreja
Nem todos os que estão na igreja fazem parte do Corpo de Cristo.
Mt 13.25 - “... mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se”.
At 20.29-30 - “Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles”.
3.3) A ação diabólica contra a Palavra de Deus
Satanás cega o entendimento do homem, além de roubar-lhe o que foi semeado.
IICo 4.3-4 - “Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”.
IITm 4.3-4 - “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças. Como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas”.
Mt 13.19a - “A todos os que ouvem a palavra do reino, e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração”.
3.4) A falta de ensino da Palavra
A Palavra de Deus tem sido pregada, mas não tem sido tão ensinada como devia. Jesus pregava e ensinava, e as multidões se maravilhavam com a sua doutrina. Pregar a Palavra, sem ensiná-la, é preparar o terreno para o surgimento de doutrinas falsas.
Mt 22.29 - ”Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus”.
3.5) A interpretação distorcida das Escrituras
Isso tem levado muitos fiéis a práticas que são contrárias à Palavra de Deus. Há pregadores que difundem suas próprias idéias, afirmando ser a Palavra do Senhor.
Jr 23.16 - “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam, e vos enchem de vãs esperanças; falam as visões do seu coração, não o que vem da boca do Senhor”.
IIPe 2.3 - “... também movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo, não tarda, e a sua destruição não dorme”.
3.6) A falta de conhecimento da verdade bíblica
O desconhecimento da Palavra de Deus fará com que você nunca conheça, verdadeiramente, a pessoa de Jesus.
Jo 8.31-32 - “Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
3.7) A falta de maturidade espiritual
Muitos têm se aventurado pelo desconhecido; às vezes, por mera curiosidade.
Ef 4.14 - “... para que não mais sejamos meninos, agitados de um lado para o outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro”.
4) Como se identifica uma heresia?
Estão enganados aqueles que acreditam que o diabo se apresenta de garfo, chifres, pés de cabras e soltando fogo pelas narinas. Satanás age de acordo com o ambiente, cultura e determinação de cada um. Inteligente, ardiloso e cheio de astúcia, e juntamente com seus anjos, os demônios, o diabo procura apresentar-se ao homem por intermédio do próprio homem, e tem por finalidade afastá-lo cada vez mais do seu Criador.
Uma das principais estratégias de Satanás é a de, não podendo destruir a Bíblia Sagrada nem contestá-la, procurar fazer a Palavra de Deus cair em descrédito, escondendo ou torcendo as suas verdades. Estão aí milhares de religiões e falsas seitas, todas fundamentadas em filosofias e pensamentos humanos, numa tentativa inútil de querer realizar aquilo que cabe a Deus – estabelecer as condições e métodos para a redenção da humanidade.
As heresias são identificadas por quatro aspectos:
4.1) Desarmonia com a Bíblia
No trato com as doutrinas da Bíblia, os argumentos podem ser classificados em:
a) Bíblico – É extraído da Bíblia, dentro da interpretação correta e lógica. Jesus fez isso quando falou de sua missão.
Lc 4.16-22 - “Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num Sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. Então, lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor. Tendo fechado o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham os olhos fitos nele. Então, passou Jesus a dizer-lhes: Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir. Todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que lhe saíam dos lábios, e perguntavam: Não é este o filho de José?”.
b) Extra-bíblico – Não tem base bíblica, e, contudo, não entra em choque com a Palavra de Deus. É necessária uma certa dose de segurança por parte de quem o está utilizando.
At 17.28 - “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração”.
c) Anti-bíblico – Fere, torce, subtrai, acrescenta ou, mesmo, choca-se com as verdades anunciadas na Palavra do Senhor. Geralmente são baseados em versículos isolados, não se observando o contexto geral.
4.2) Unilateralidade da apreciação doutrinária
Geralmente, é característica da heresia “escolher” uma doutrina para nela descarregar suas atenções, em detrimento das outras.
Por exemplo:
- Afirma-se a divindade de Cristo, esquecendo sua humanidade.
- Fala-se da unidade de Deus, sem contudo se falar na Trindade.
- Anuncia-se o Cristo ressurreto, e despreza-se o Cristo da cruz, o da carne.
4.3) Contradição com os fatos
Muitas doutrinas e histórias com base em fatos insuficientes; desacreditam os ensinamentos bíblicos, baseados em fatos reais. Infelizmente, muitos bons cristãos têm mergulhado em situações deste gênero. Pedro chama a isto de fábulas engenhosamente inventadas - II Pe 2:16
5) Como se identifica uma seita?
Uma seita é identificada, em geral, por aquilo que ela prega a respeito dos seguintes assuntos:
- A Bíblia Sagrada, a Pessoa de Jesus, a queda do homem e o pecado, a Pessoa e a obra de Cristo, a salvação e, por fim, sobre o porvir.
Além disso, as seitas têm características que lhe são muito comuns, dentre as quais destacamos:
5.1) Jesus não é o centro das atenções, ou seja, não são Cristocêntricas
A divindade de Jesus e, conseqüentemente, os seus atributos divinos são subestimados. Geralmente, Jesus é substituído por um outro deus ou profeta, ficando em posição secundária.
5.2) Possuem outras fontes doutrinárias além da Bíblia
Crêem, apenas, em parte da Bíblia. A Bíblia, que é um todo, por vezes é dividida. Outros escritos são aceitos como inspirados divinamente: de seus fundadores ou de pessoas que repartem com eles boa dose daquilo em que crêem. Por vezes, a Bíblia é totalmente desacreditada, e muitas restrições a ela são feitas.
5.3) São os únicos certos
Não importa há quanto tempo foram fundadas – há 5, 10, 20 ou 100 anos. São as únicas certas, e ai daqueles que não se deixarem guiar pelas suas cartilhas! Tais pessoas deveriam, ao menos, ter o cuidado de serem tão presunçosas. São os únicos que têm a revelação de Deus.
5.4) Contrariam os princípios de interpretação da Bíblia Sagrada
Esta é uma das formas mais comuns de identificação de uma seita: interpretam um texto ou versículo isolado da Bíblia, distorcendo a verdade, dando um sentido contrário à Palavra de Deus. Por vezes, muitas pessoas bem intencionadas são levadas a fundar seitas, porque não observaram as regras de interpretação ditadas pela “hermenêutica” e pela “exegese”. O contexto não é levado em conta.
5.5) Ensinam o homem a desenvolver sua própria salvação
Não somente ensinam os homens a se salvarem, mas prometem uma salvação inteiramente naturalista. Pelo seu bom comportamento e pelas suas obras, o homem alcançará a sua salvação. Isso é o que ensinam as seitas falsas.
5.6) São proselitistas
Uma das principais características das falsas seitas é “pescar no aquário dos outros”. Fazem seus neófitos não entre os doentes, aflitos, desesperados ou necessitados. Aproveitam a fé de que já é possuído aquele que têm em mira e, com um pouco de sutileza, conseguem desencaminhar para o seu meio, até mesmo, muitos bons cristãos.
6) Quais os propósitos deste estudo?
6.1) Impedir o retrocesso do cristão, proporcionando, ao mesmo tempo, um aumento da sua fé de estar no caminho certo
Ap 3.11 - “Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa”.
IITm 1.12-14 - "... e, por isso, estou sofrendo estas coisas, todavia não me envergonho; porque sei em quem tenho crido, e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia. Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com o amor que está em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós”.
Ef 4.14 - “... para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para o outro, e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro”.
Jo 6.67-68 - “Então perguntou Jesus aos doze: Porventura quereis também vós outros retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna”.
6.2) Preparar o cristão para responder acerca da sua esperança
IITm 2.15 - “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.
IPe 3.14-15 - “Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados; antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós”.
6.3) Conscientizar o cristão da sua responsabilidade
Ef 6.14-17 - “Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade, e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai, também, o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”.
IITm 4.1-4 - “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas”.
Rm 10.14 - “Como, porém, invocarão aquele em que não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?”.
6.4) Tornar o cristão apto para a instrução, sempre disciplinando com mansidão os que se opõem.
IITm 2.24-26 - “Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e, sim, deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda, não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas, também, o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do Diabo, tendo sido feitos cativos por ele, para cumprirem a sua vontade”.
Jd 22-23a - “E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida – sauvai-os, arrebatando-os do fogo - ...”.
6.5) Denunciar que a verdade de Deus foi transformada em mentira, através da comparação das doutrinas das seitas com o que diz a Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus.
As seguintes passagens devem ser lidas com muito vagar e atenção total:
Jo 17.17 - “Santifica-os na verdade: a tua palavra é a verdade”.
Rm 1.25 - “... pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura, em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém”.
Pv 30.5-6 - “Toda palavra de Deus é pura; ele é escudo para os que nele confiam. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso”.
ADVENTISMO DO SÉTIMO DIA (SABATISMO)
O Sabatismo não é, como muita gente pensa, “uma denominação igual às outras, com uma única diferença de guardar o Sábado”. É, sim, uma seita falsa, perigosa, que mistura muitas verdades bíblicas com erros tremendos, no que se refere às doutrinas cristãs ou interpretações de profecias.
Histórico
Interpretando a profecia
No princípio do século XIX, quando pouca ênfase era dada à Segunda vinda de Cristo, Guilherme Miller, pastor batista em Nova Iorque, Estados Unidos, dedicou-se ao estudo e pregação deste assunto. Ao ler Daniel, concluiu:
Dn 8.14 - “Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs, e o santuário será purificado”.
Baseado neste versículo, Miller concluiu que cada dia representava um ano, ou seja, dois mil e trezentos anos, e, tomando o regresso de Esdras do cativeiro, no ano 457 AC, como ponto de partida, entendeu que Cristo voltaria a terra, em pessoa, no ano de 1843, a 21 de março. Tão grande foi o impacto da revelação de Miller que, muitos crentes, vindo de diversas Igrejas, doaram suas propriedades, abandonaram os seus afazeres e se prepararam para receber o Senhor, no dia 21 de março daquele ano. O dia chegou, mas Jesus não veio.
Alegando erro de cálculo (utilizou-se do calendário hebraico, em vez do romano), Miller fez nova previsão. A nova data seria exatamente um ano depois; 21 de março de 1844. Novamente falhou. Miller fez, então, sua última previsão: 22 de outubro do mesmo ano. Novamente falhou a previsão de Miller, e Jesus não voltou. Seus seguidores, aproximadamente 100 mil, sofreram nova decepção.
Miller reconhece seu erro
Guilherme Miller deu toda prova de sinceridade, confessando, simplesmente, que havia se equivocado em seu sistema de interpretação da profecia bíblica.
Nesse tempo, ele mesmo declarou: Acerca da falha da minha previsão, expresso francamente o meu desapontamento... Esperamos naquele dia, a chegada pessoal de Cristo; e, agora, dizer que não erramos, é desonesto! Nunca devemos ter vergonha de confessarmos nossos erros abertamente.
Miller errou, porque não considerou o que está escrito no mesmo livro.
Dn 8.26 - “A visão da tarde e da manhã, que foi dita, é verdadeira ...”.
E mais: O próprio Jesus disse que, a respeito do dia da sua volta, ninguém sabe.
Mt 24.36,42-44 - “Mas, a respeito daquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai; Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. Mas considerai isto: Se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, ficai, também, vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá”.
Novas tendências
Apesar de Miller reconhecer seu erro, nem todos os seus seguidores estavam dispostos a abandonar essa mensagem. Dos muitos que o haviam seguido, três se uniram para formar uma nova igreja, baseada numa nova interpretação da mensagem de Miller. Segundo a “revelação” que teve Hiram Edson, fervoroso discípulo e amigo de Miller, este não estava equivocado quanto à data da vinda de Cristo – 22/10/1844 -, mas quanto ao local. Jesus, segundo esta revelação, havia entrado no santuário celestial, não no terrenal, para fazer, ali, uma obra purificadora.
Miller se afasta
Guilherme Miller não aceitou essa interpretação nem seguiu ao novo movimento. E declarou: “Não tenho confiança alguma nas novas teorias que surgiram no movimento; isto é, que Cristo veio como Noivo, e que a porta da graça foi fechada; e que, em seguida, a sétima trombeta tocou, ou que foi, de algum modo, o cumprimento da sua vinda”. Miller morreu a 20 de dezembro de 1849, permanecendo como cristão humilde e consagrado, na esperança de estar, em breve, com o Senhor. Miller fez sua previsão da volta de Jesus em 1818, e morreu com 68 anos incompletos.
A organização da nova seita
Aqueles que resolveram dar continuidade à revelação de Miller se uniram e formaram o que, hoje, é conhecido como “Adventismo do Sétimo dia”. Foram três os grupos que se uniram, sendo que cada qual deu a sua contribuição.
Hiran Edson, com sua revelação a respeito do santuário celestial.
Joseph Bates, com o seu legalismo: guardava o Sábado em vez do Domingo.
E, por fim, a senhorita Helen Harmon (mais tarde, senhora White), que dizia ter o espírito da profecia. A senhora White exerceu por mais de meio século influência predominante no estabelecimento e no desenvolvimento da nova Igreja.
Falsas doutrinas
Os sabatistas misturam algumas verdades bíblicas com seus abundantes erros. Citam a Bíblia Sagrada, porém sem o cuidado de examinar o contexto, daí poderem enganar a muitos que se lançam com sinceridade em busca da verdade. Suas interpretações acerca de profecias e doutrinas esbarram na hermenêutica e na exegese, pois não respeitam as regras estabelecidas por estas e crêem naquilo que querem crer, sem aceitar o diálogo.
Os livros da senhora White são “inspirados” divinamente
Os adventistas, que têm este nome por causa da doutrina da vinda de Cristo, consideram como inspirados divinamente os livros da Sra. White, e no mesmo nível da Bíblia Sagrada, a qual citam, apenas para comprovar o que ensinam, sempre em cima de versículos ou passagens isoladas. O livro “O conflito dos séculos”, que é considerado a obra-primada Sra. White e recomendado amplamente, já foi editado em 31 idiomas, e mais de dois milhões de exemplares vendidos. As suas obras de maior destaque são: Vida de Jesus, Patriarcas e Profetas, Vereda de Cristo e O desejado de Todas as Nações. Os seus periódicos de maior circulação são: Vida e Saúde e Atalaia.
Pv 30.5-6 - “Toda palavra de Deus é pura: ele é escudo para os que nele confiam. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso”.
A teoria do Santuário
Esta teoria diz que Jesus veio em 22 de outubro de 1844, ao santuário do céu, para purificá-lo, o que ainda está fazendo; depois, sim, virá a Terra.
- O atual trabalho de Jesus é o de intercessão, e não de purificação.
Hb 9.24 - “Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus”.
Hb 7.25 - “Por isso, também, pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”.
Rm 8.34 - “Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus, e, também, intercede por nós”.
- Jesus, na verdade, entrou no santuário do céu, não em 1844, mas 40 dias após a sua ressurreição, quando ascendeu ao céu.
At 1.1-3 - “Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar, até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos, por intermédio do Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera, foi elevado às alturas. A estes, também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus”.
Conforme o ensino sabatista, Jesus continua ocupado com a obra de expiação. Só que Jesus já fez todo o trabalho de expiação:
Hb 1.1-3 - “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se, à direita da Majestade, nas alturas”.
Hb 10.12 - “Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus”.
Lei moral e cerimonial
Os adventistas dividem a Lei em moral e cerimonial. Ensinam que o cerimonial foi abolido por Cristo, mas que a moral permanece. Esta distinção não é encontrada na Bíblia. Em várias passagens bíblicas, chama-se de “lei” tanto o que está no decálogo como o resto.
Rm 7.7 - “Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: não cobiçarás”.
- O pentateuco é chamado Lei de Moisés
Lc 24.44 - “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.
- É citado do Livro de Números
Mt 12.5 - “Ou não lestes na lei que, aos sábados, os sacerdotes, no templo, violam o Sábado e ficam sem culpa? Pois eu vos digo:”.
- Jesus não perguntou: De qual Lei ?
Mt 22.35-40 - “E um deles, intérprete da lei, experimentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento na lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande mandamento e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”.
Aqui, Jesus cita uma passagem do Salmo 82.6 e chama de “Lei”.
Jo 10.34 - “Replicou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse sois deuses?”.
A parte mais importante da Lei não é o decálogo, ao qual os adventistas chamam Lei Moral. Nenhum dos dois mandamentos citados por Jesus se acham no decálogo; o primeiro se acha em Deuteronômio 6.5, enquanto o segundo, em Levítico 19.18. Jesus afirma, peremptoriamente, decisivamente, que toda a Lei depende destes dois mandamentos.
A guarda do sábado
O Adventismo do Sétimo Dia (o próprio nome já é uma referência à guarda do sábado) ensina que se deve guardar o sábado e não o domingo. A Sra. White ensina que a observância do sábado é o selo de Deus, enquanto que a do domingo será o selo do Anticristo.
Essa doutrina foi trazida por Joseph Bates. Contudo, ela ganhou peso quando a Sra. White alegou ter recebido uma revelação, segundo a qual Jesus descobriu a Arca do Concerto e ela pôde ver, dentro, as tábuas da Lei. E para sua surpresa, o quarto mandamento, a guarda do sábado, estava em destaque, no centro, rodeado de uma auréola de luz.
Só que, dos dez mandamentos registrados em Êxodo 20, o Novo Mandamento ratifica, cita, confirma, apenas nove, e excetua, exatamente, o quarto mandamento, a guarda do Sábado. Veja na tabela a seguir:
Mandamentos Antigo Testamento
(Êxodo 20) Novo Testamento
Primeiro Versículos 2 e 3 ICo 8.4-6 e At 17.23-31
Segundo Versículos 4 a 6 ICo 10.10-14 e IJo 5.21
Terceiro Versículo 7 Tg 5.12
Quarto Versículos 8 a 11 Sem referência
Quinto Versículo 12 Ef 6.1-3
Sexto Versículo 13 Rm 13.9
Sétimo Versículo 14 ICo 6.9-10 e Rm 13.9
Oitavo Versículo 15 Rm 13.9 e Ef 4.28
Nono Versículo 16 Cl 3.9
Décimo Versículo 17 Rm 13.9 e Ef 5.3
Portanto, em nenhum lugar do Novo Testamento é encontrado o mandamento de guardar o sábado.
O sábado ou o domingo? É possível alguém cumprir a Lei, sem guardar o sábado? Quando estudamos a vida e o ministério terreno de Jesus, obtemos a resposta a esta questão.
Mt 5.17 - “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir”.
Jesus irritava-se diante do legalismo frio e morto dos judeus, para satisfazer a letra da Lei. Quanto mais o homem buscava a perfeição, através do cumprimento da Lei, mais imperfeito se manifestava. Até que veio Jesus, como enviado de Deus, para cumprir a Lei em nosso lugar, o que coroou pelo ato da sua morte vicária na cruz.
Segundo diz a Bíblia, Jesus:
-Teve o seu nascimento prometido, segundo a Lei.
Dt 18.15-19 - “O Senhor teu Deus te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim: a ele ouvirás; segundo tudo o que pediste ao Senhor teu Deus em Horebe, quando reunido o povo: Não ouvirei mais a voz do Senhor meu Deus, nem mais verei este grande fogo, para que não morra. Então, o Senhor me disse: Falaram bem aquilo que disseram. Suscitar-lhes-ei um profeta do meio de seus irmãos, semelhante a ti, em cuja boca porei as minhas palavras, e ele lhes falará tudo o que eu lhes ordenar. De todo aquele que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, disso lhe pedirei contas”.
- Nasceu sob a Lei.
Gl 4.4 - “... vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei, ...”.
- Foi circuncidado, segundo a Lei.
Lc 2.21 - “Completados oito dias para ser circuncidado o menino, deram-lhe o nome de JESUS, como lhe chamara o anjo, antes de ser concebido”.
- Foi apresentado no templo, segundo a Lei.
Lc 2.22-24 - “Passados os dias da purificação deles, segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, conforme o que está escrito na lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado; e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida lei: Um par de rolas ou dois pombinhos”.
- Foi odiado segundo o que está escrito na Lei.
Jo 15.25 - “Isto, porém, é para que se cumpra a palavra escrita na sua lei: Odiaram-me sem motivo”.
- Foi morto, segundo a Lei.
Jo 19.7 - “Responderam-lhe os judeus: Temos uma lei e, de conformidade com a lei, ele deve morrer, porque a si mesmo se fez Filho de Deus”.
- Viveu, morreu e ressuscitou, segundo a Lei.
Lc 24.44-46 - “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer, e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia”.
Apesar de Jesus ter cumprido a Lei, e a Lei se cumprir na pessoa d’Ele, lê-se em Jo 5.16-18, que Jesus era perseguido porque violava o sábado.
Jesus abole o sábado, afirmando:
Mc 2.27-28 - “E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é Senhor também do sábado”.
Algumas razões porque guardamos o domingo, em vez do sábado:
- Jesus ressuscitou num domingo.
Mc 16.9 - “Havendo ele ressuscitado de manhã cedo, no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios”.
- Ressurreto, Jesus se manifestava aos domingos.
Lc 24.13,33-36 - “Naquele mesmo dia, dois deles estavam no caminho para uma aldeia, chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. E, na mesma hora, levantando-se, voltaram para Jerusalém, onde acharam reunidos os onze e outros com eles, os quais diziam: O Senhor ressuscitou e já apareceu a Simão! Então, os dois contaram o que lhes acontecera no caminho, e como fora por eles reconhecido no partir do pão. Falavam, ainda, estas cousas, quando Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: Paz seja convosco”.
Jo 20.13-19,26 - “Então lhes perguntaram: Mulher, por que choras? Ele lhes respondeu: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. Tendo dito isto, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, mas não reconheceu que era Jesus. Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, supondo ser ele o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: Rabôni! Que quer dizer, mestre. Recomendou-lhe Jesus: Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos, e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus. Então, saiu Maria Madalena anunciando aos discípulos: Vi o Senhor! e contava que ele lhe dissera estas coisas. Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos, com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco! Passados oito dias, estavam, outra vez, ali reunidos os seus discípulos e Tomé com eles. Estando as portas trancadas, veio Jesus, pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!
- O Espírito Santo desceu num domingo.
Lv 23.15-16 - “Contareis para vós outros desde o dia imediato ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia imediato ao sétimo sábado, contareis cinqüenta dias; então trareis nova oferta de manjares ao Senhor”.
At 2.1-4 - “Ao cumprir-se o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo, e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem”.
- O primeiro sermão foi pregado no domingo.
At 2.14,41 - “Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos: Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras. – Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados; havendo um acréscimo, naquele dia, de quase três mil pessoas”.
- No primeiro dia da semana, num domingo, Cristo veio ao apóstolo João, na Ilha de Pátmos.
Ap 1.10 - “Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim grande voz, como de trombeta, ...”.
Outras doutrinas
Além da doutrina da guarda do sábado, o Adventismo do Sétimo Dia diverge dos Evangélicos em mais três pontos de capital importância. E são: O estado da alma após a morte, o destino final dos ímpios e de Satanás, e a obra da expiação.
- O estado da alma após a morte
Os Adventismo ensina que, após a morte do corpo, a alma é reduzida ao estado de silêncio, de inatividade e de inteira inconsciência, isto é: entre a morte e a ressurreição, os mortos dormem. Este ensino contradiz, principalmente, dois textos:
Lc 16.19-30 - “Ora, havia certo homem rico, que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia, também, certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu, também, o rico, e foi sepultado. No hades, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro, no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem, também, para este lugar de tormento. Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão”.
Este texto registra a história de um rico e de um mendigo, chamado Lázaro; ela mostra que o rico, estando no hades:
- Levantou os olhos e viu Lázaro no seio de Abraão (Versículo 23).
- Clamou por misericórdia (Versículo 24).
- Teve sede (Versículo 24).
- Sentiu-se atormentado (Versículo 24).
- Rogou em favor de seus irmãos que ficaram aqui na Terra (Versículo 27 e 28).
- Ainda tinha seus irmãos em lembrança (Versículo 28).
Ap 6.9-10 - “Quando ele abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam. Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?”.
Este texto trata da abertura do quinto selo, quando João viu debaixo do altar “as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam”. Segundo o registro de João, elas:
- Clamavam em grande voz (versículo 10).
- Questionavam o Senhor (versículo 10).
- Reconheceram a soberania do Senhor (versículo 10).
- Lembravam de acontecimentos da Terra (versículo 10).
- Clamavam por vingança divina contra os ímpios (versículo 10).
As expressões dormir ou sono, usadas na Bíblia para tipificar a morte, falam da total inoperância dos mortos para com os acontecimentos normais da Terra e nunca para com aquilo que faz parte do ambiente onde estão as almas desencarnadas. Assim como o subconsciente continua ativo, enquanto o corpo dorme, a alma do homem não cessa sua atividade, quando o corpo morre.
Ec 9.6 - “Amor, ódio e inveja, para eles, já pereceram; para sempre não têm eles parte em cousa alguma do que se faz debaixo do sol”.
A palavra de Cristo, na cruz, ao ladrão arrependido:
Lc 23.43 - "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”.
à Uma prova da consciência da alma, imediatamente após a morte. O que dorme, na verdade, é o corpo e não a alma.
Mt 27.52 - “... abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram;”.
Dn 12.2 - “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão; uns, para a vida eterna, e outros, para vergonha e horror eterno”.
- O destino final dos ímpios e de Satanás
Spicer, um dos mais lidos escritores adventistas, escreve: “O ensino positivo da Sagrada Escritura é que o pecado e os pecadores serão exterminados para não mais existirem. Haverá um novo Universo limpo, quando estiver terminada a grande controvérsia entre Cristo e Satanás”.
Não vai acontecer aniquilamento. Morte e separação são coisas distintas de aniquilamento. Morte física é a separação do espírito do corpo. Morte espiritual é a separação do espírito do homem de Deus (é o caso de uma pessoa sem Jesus). Morte eterna é a separação para sempre ou banimento do espírito, no corpo ressuscitado, da presença e influência de Deus.
- Para os dois primeiros tipos de morte
Gn 2.17 - “... mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás”.
ITm 5.6 - “... entretanto, a que se entrega aos prazeres, mesmo viva, está morta”.
Ef 2.1 - “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, ...”.
Lc 15.32 - “Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado”.
- Para a morte eterna
Mt 25.41,46 - “Então, o Rei dirá, também, aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna”.
Mc 9.42-48 - “E quem fizer tropeçar a um destes pequeninos crentes, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse lançado ao mar. E, se tua mão te faz tropeçar, corta-a; pois é melhor entrares maneta na vida, do que, tendo as duas mãos, ires para o inferno, para o fogo inextinguível [onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga]. E, se teu pé te faz tropeçar, corta-o; é melhor entrares na vida aleijado, do que, tendo os dois pés, seres lançado no inferno [onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga]. E, se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos, do que, tendo os dois, seres lançado no inferno, onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga”.
IITs 1.8-9 - “Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor, não só na Macedônia e Acaia, mas por toda parte se divulgou a vossa fé para com Deus, a tal ponto de não termos necessidade de acrescentar cousa alguma; pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro,...”.
Ap 14.10-11 - “... também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem, e quem quer que receba a marca do seu nome”.
à O destino de Satanás, também, é o sofrimento eterno. Ele não vai ser aniquilado, destruído. O Diabo, o Anticristo e o Falso Profeta.
Ap 20.10b - “... serão atormentados, de dia e de noite, pelos séculos dos séculos”.
Portanto, a Bíblia deixa claro que não haverá nenhum tipo de aniquilamento, e, sim, o lago de fogo com enxofre, que estará esperando por todos aqueles que desobedecerem ao Evangelho de Jesus Cristo, os que serão banidos da face do Senhor e da glória do seu poder.
- A doutrina da expiação
A expiação dos pecados, segundo a doutrina adventista, é feita tanto por Jesus como por Satanás. Baseados em Lv 16.5-10,15,21, os sabatistas declaram que o primeiro bode, o sacrificado, é tipo de Cristo, enquanto que o outro, o bode emissário, representa Satanás. Afirmam que Deus lançará o pecado dos remidos sobre o Diabo, que irá para o inferno, onde será aniquilado pelo fogo.
A verdade é que os dois bodes representam as duas fases da expiação de pecados:
A primeira - A oferta pelo pecado, através do bode que morre (Hb 9.28).
A segunda - A transferência do pecado, o bode emissário (Is 53.6).
Lv 16.5-10,15,21 - “´Da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para a oferta pelo pecado e um carneiro para holocausto. Arão trará o novilho da sua oferta pelo pecado, e fará expiação por si e pela sua casa. Também tomará ambos os bodes, e os porá perante o Senhor, à porta da tenda da congregação. Lançará sortes sobre os dois bodes: uma para o Senhor, e a outra para o bode emissário. Arão fará chegar o bode, sobre o qual cair a sorte, para o Senhor, e o oferecerá por oferta pelo pecado. Mas o bode sobre que cair a sorte para bode emissário, será apresentado vivo, perante o Senhor, para fazer expiação por meio dele e enviá-lo ao deserto, como bode emissário.
Depois, imolará o bode da oferta pelo pecado, que será para o povo, e trará o seu sangue para dentro do véu; e fará com o seu sangue como fez com o sangue do novilho; espargi-lo-á no propiciatório, e, também, diante dele.
Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará as iniqüidades dos filhos de Israel, todas as suas transgressões e todos os seus pecados: e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto, pela mão dum homem à disposição para isso”.
Hb 9.28 - “... assim, também, Cristo, tendo-se oferecido uma vez, para sempre, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”.
Is 53.6 - “... mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos;”.
Sl 103.12 - “Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões”.
Portanto, é um grande absurdo supor que o Diabo é quem vai levar sobre si o pecado, pois a Bíblia diz que foi Jesus quem levou sobre si os nossos pecados.
IPe 2.24 - “... carregando, ele mesmo, em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos aos pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas fostes sarados”.
Conclusão
Como pudemos observar, o Adventismo do Sétimo Dia é uma seita perigosa para o cristão desinformado, desconhecedor das verdades bíblicas, isso porque os sabatistas fazem uso da Bíblia com um só propósito: confirmar as suas doutrinas através da “escolha” (heresia) de algumas passagens e versículos, fugindo totalmente das verdades bíblicas, conduzindo muitos ao engano, à condenação eterna.
Adventismo, Sabatismo, não é uma denominação cristã. Jesus não tem nada a ver com Satanás.
Jo 14.30 - “Já não falarei muito convosco, porque aí vem o príncipe do mundo; e ele nada tem em mim”.
Cuidado, aí vêm os adventistas, os sabatistas, eles nada têm em nós, os evangélicos, os amantes da Bíblia Sagrada.
SEITA ORIENTAL - O BUDISMO
As seitas Orientais estão invadindo o ocidente, principalmente o Brasil. E o homem ocidental tem sido atraído pelo pensamento oriental. Os orientais vivem em harmonia com a natureza, respeitam a vida animal e procuram voltar-se para o mais profundo do seu ser; por isso é dada importância à Ioga e à meditação transcendental.
O pensamento oriental admite o homem como parte do todo, que chamam de “alma universal”. Para o oriental, pecado é ignorância, é fonte de descontentamento por não possuir todas as coisas, como bens materiais, idéias, amizades pessoais; e, a frustração, por não possuí-las, só pode ser vencida através da introspecção espiritual, afirmam os orientais.
A centralização da maneira de pensar dos orientais está no ser e no alívio para o seu sofrimento. Essas novas seitas, de fundo budista, oferecem um verdadeiro coquetel religioso, em que cada um pode saborear o gosto de uma proposta religiosa, de acordo com seus anseios ou problemas, sem se comprometer, expressamente, com uma doutrina determinada.
As seitas orientais têm alcançado um espantoso crescimento porque estão em conformidade com o pecado humano. Praticam atos pecaminosos. Seus adeptos são zelosos, praticantes e disseminadores de suas heresias. E, além de não medirem esforços no trabalho, o fazem com certa autoridade. Para melhor compreendermos as seitas orientais e seus pensamentos, passaremos à análise do Budismo, apresentando seu histórico, suas doutrinas e pensamentos heréticos, naturalmente refutados pela Palavra de Deus.
BUDISMO
As transformações sociais ocorridas na Índia, por volta dos séculos VII e VI a.C., possibilitaram o florescimento de novas ideologias religiosas, dentre as quais se destaca o Budismo, que, alheio a qualquer divindade ou ajuda exterior, fez do próprio ser humano a única fonte de salvação.
O que é o Budismo? Budismo é a denominação dada pelos ocidentais ao sistema religioso fundado, na Índia, por Siddhartha Gautama, dito Sakya Muni, o Buda, do Sânscrito – uma das mais antigas línguas clássicas da Índia – “Buddha”, que significa “Desperto, Iluminado”. No oriente, é denominado Buddha-marga (Caminho de Buda) ou Buddha-dharma (Lei de Buda) ou Sad-dharma (Lei correta ou perfeita). Visa a realização plena da natureza humana e criação de uma sociedade perfeita e pacífica.
ICo 13.10 - “Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte, será aniquilado”.
A tradição budista admite que, além de Siddhartha Gautama, que nasceu em Kapilavastu, atual Rumindei, Nepal, em 563 a.C., e que morreu em Kusinara, atual Kasia, Índia, em 483 a.C., outros Budas tenham vivido, sem se darem a conhecer. Todo aquele que busca a iluminação, bem como os que depois de conseguí-la, dedicam-se a salvar o próximo, tornam-se Bodhisattvas (Budas).
Sl 19.8 - “Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos”.
O Budismo é uma religião tão falsa, como as outras que temos estudado até aqui. Surgindo em meio às confusões religiosas e herdando a milenar sabedoria dos Vedas – conjunto de textos sagrados (hinos laudatórios, formas sacrificiais, encantações e receitas mágicas), que constituem o fundamento da tradição religiosa (do Bramanismo e do Hinduismo) e filosófica da Índia, o Budismo é um misto de filosofia e espiritismo, que visa endeusar o homem.
Histórico
Buda não se dizia de origem divina, mas a lenda fala de um nascimento miraculoso. Sua mãe, Maya ou a grande Maya (Mahamaya), sonhou que um pequeno elefante, branco como a prata, penetrou-lhe o ventre pela ilharga, acontecendo dessa forma a concepção de Buda. E sem causar nenhum sofrimento à sua mãe, veio ao mundo num bosque tranqüilo, cercado de flores, fontes e árvores frutíferas. Nasceu com quarenta dentes, dizendo: “Sou o Senhor do mundo”, conhecendo 74 alfabetos, inclusive o chinês, e com mais de oitenta sinais físicos distintos do futuro Buda. Esta é apenas uma, entre tantas lendas do seu nascimento.
Gautama passou a infância e juventude na corte de seu pai, o rei Suddhodana, cercado de luxo principesco. Casou-se, ainda jovem, com sua prima Yassadhara e teve um filho, a quem deram o nome de Rahula.
Tudo o que se narra acerca da sua experiência religiosa se baseia na lenda dos quatro encontros.
A Lenda dos Quatro Encontros
Fora dito ao rei Suddhodana que, se ele quisesse evitar que seu filho, Siddhartha Gautama, o abandonasse, deveria isolá-lo do mundo e impedi-lo de se defrontar com o sofrimento.
Um dia, segundo a lenda, Siddhartha foi dar um passeio de carruagem, acompanhado de seu escudeiro-cocheiro, acabando por fazer quatro passeios sucessivos. No primeiro, viu um velho enrugado, trêmulo, apoiado a uma bengala. O que é isto? Perguntou ele ao velho. É a vida, meu senhor, respondeu este. Este foi o seu primeiro contato com a velhice. Depois, deparou-se com um doente coberto de chagas, confrontando-se, dessa forma, com a enfermidade. A seguir, viu um enterro. Siddhartha teve, assim, o conhecimento da velhice, da dor e da morte.
Por fim, em seu quarto passeio, Siddhartha teria avistado um homem com uma magreza espantosa, de cabeça raspada e túnica amarela, possuindo apenas uma tigela de esmolas, mas que, no entanto, possuía um olhar sereno de um vencedor. Era um monge asceta (aquele que alcançou a plenitude da vida moral), um homem que vencera a dor, a morte e a angústia, em busca do Atman (eu) e o colocara em conexão com o mar eterno do ser, que flui das aparências ilusórias.
Depois de uma festa no palácio, Siddhartha abandona mulher e filho, refugiando-se na floresta. Era a sua renúncia, para sempre, ao mundo. Ele trocou de roupa com um mendigo, cortou os seus cabelos com uma espada e, descalço, foi ao encontro dos ascetas. Rompeu os vínculos com as ilusões – foi em busca da certeza, do absoluto, que dariam sentido à vida.
A Iluminação
Segundo a lenda, Siddhartha passou de quatro a sete semanas debaixo de uma árvore, Bo (Fícus Religiosa), que os budistas chamam “Árvore da Sabedoria”, em meditação, tomando posição de Yoga. Aí começou, propriamente dita, a sua vida.
Terminada a meditação, ele procurou seus cinco companheiros e anunciou-lhes a descoberta, que é possível anular as novas encarnações, o “Samsâra”, e escapar aos sofrimentos do mundo. Sua premissa básica era: Todo viver é sofrer. Teria o homem que identificar os laços que unem os sofrimentos à vida e tentar eliminá-los. Daí, as Quatro Verdades Nobres e o Caminho dos Oitos Passos, que abordaremos adiante.
Buda faleceu com oitenta anos. Depois de sua morte, o Budismo esfacelou-se, dando origem às diversas seitas budistas, cada qual com sua interpretação das palavras do Buda. Algumas seitas o divinizaram; outras alegaram que ele, atingindo o “Nirvana”, deixou de existir.
Budismo: Onde?
Os centros mais importantes do Budismo são: Indochina, Tibete, Nepal, China, Japão, Coréia e Ceilão. Na Índia, onde se originou, existem apenas cerca de 200 mil budistas, pois o Islamismo, praticamente marcou o seu fim no seu país de origem. Nos Estados Unidos, o Budismo foi introduzido pela seita Zen, japonesa, e conta com cerca de 300 mil adeptos. No Brasil, o primeiro grupo budista se formou no Rio de Janeiro, na década de 20. Em 1995, passou por um reavivamento, com a chegada do Budismo Zen. Hoje, tem o nome de Sociedade Budista do Brasil, conta com um Templo no Rio de Janeiro e com adeptos e núcleos em São Paulo e Brasília. O número de adeptos do Budismo, em todo o mundo, já ultrapassa os 300 milhões.
Facções
Dentre as diversas facções do Budismo, as que mais se destacam são:
- Hinayana (“Pequeno Caminho”), Sudoeste da Ásia.
- Mahayana (“Grande Caminho”); Japão, China, Grécia e outros.
- Vajrayana (“Caminho do Diamante”); China, Japão e outros.
- Zen Budismo; Estados Unidos e outros.
- Lamaísmo (Mistura do Budismo com a demoniolatria tibetana); Tibete.
- Tendai; Japão, Tailândia e Birmânia.
- Zenmui; Ceilão e outros países.
- Asoka; Índia, China, Ceilão e outros.
- Theravada; vários países.
Literatura
Cada uma das muitas seitas do Budismo possui sua própria versão das “escrituras sagradas”. Em paralelo, há um vasto corpo de comentários filosóficos e devocionais, envoltos, muitas vezes, no mito, na lenda e no milagre, apresentando, por isso, variações qualitativas.
Pelo fato de os ensinamentos de Buda terem sido transmitidos de forma oral, por cerca de 400 anos, grande parte da literatura das seitas se perdeu.
Hoje, têm por base os seguintes cânons:
Cânon Theravada (tipitaka – “Os três cestos”)
São textos escritos na língua páli e inteiramente preservados no Ceilão. Há também duas coleções desses textos em línguas chinesas e tibetana. Esse cânon divide-se em três partes:
1) Vinaya (“conduta”), contendo regras de disciplina.
2) Dharma (“doutrina”), são discursos doutrinais atribuídos a Buda.
3) Abhidharma, contém a elaboração sistemática das idéias expostas no Dharma.
Cânon Mahayana – Escrito em sânscrito. Divide-se em duas partes:
1) Mahavastu – A grande história.
2) Lalita-vistara – Relato minucioso da vida do Buda, desde a sua decisão de nascer até o seu primeiro sermão.
Dois outros cânons que merecem citação são Sino-japonês e Tibetano, tendo este último sido traduzido para diversos idiomas. Existem, ainda, mais textos esparsos em sânscrito, mandchu, mongol e em vários dialetos da Ásia Central, como o tangut.
Doutrinas
Deus - No Budismo original, não existe a idéia de um Deus supremo que opera sobre o mundo. A idéia da divindade, para Buda, era semelhante à dos brâmanes, com exceção de não admitirem um Deus criador.
Universo – As criações periódicas dos sistemas cósmicos são regidas por uma lei eterna e o processo nunca teve começo nem nunca terá fim.
Brama - "Mas, se um homem... não deixa esquecido ente algum, no mundo, que tenha forma e vida, e a todos envolve em sentimentos de amor, de piedade, de simpatia e de serenidade crescente, incessante e sem medida; então, na verdade, esse homem conhecerá o caminho que leva à união com Brama”. (Buda)
Buda – Algumas seitas o divinizaram, outras alegaram ter ele deixado de existir ao atingir o nirvana; outras, ainda afirmam que ele continua vindo ao mundo em diferentes e sublimes reencarnações. Muita fantasia e muito misticismo se une à sua pessoa. Os nomes que lhe são atribuídos mostram o pensamento acerca de Buda:
Mara – É o demônio das ilusões, pai de três filhas: Volúpia, Cobiça e Inquietude. De acordo com o Budismo, MARA luta constantemente com o homem, não permitindo que este atinja o Nirvana.
Samsâra – É o círculo de renascimentos sucessivos. Com a transmigração da alma para outros corpos, havia, também, uma retribuição. O Samsâra, para o Budismo, é infinito; até os deuses estavam sujeitos a essa lei. Somente atingindo o Nirvana, o homem ficaria livre do Samsâra.
Carma – Nas reencarnações, o que alguém pratica em uma vida incorpora-se à próxima. Se o indivíduo foi bom, continuará a sê-lo, ao longo das infinitas vidas; agora, se foi mau, irá se degradando e acabará por nascer escravo ou, mesmo, bicho. É a lei do “aqui se faz, aqui se paga!”.
Homem – A visão budista da natureza humana ensina que o homem em sua existência não é bom nem mau, podendo tornar-se bom ou mau conforme a sua conduta.
Nirvana – “O discípulo que renunciou ao prazer e ao desejo, e o que é rico de sabedoria, esse alcança, neste mundo mesmo, a libertação da morte, O NIRVANA, a morada eterna.” (Buda)
O nirvana é a extinção do ser, uma auto-extinção onde toda a idéia de personalidade individual cessa, deixa de existir. Não havendo, por conseguinte, nada para renascer, a alma se extingue no nada, a felicidade eterna, o não ser.
Toda doutrina budista visa levar o homem a se auto-extinguir. É o único meio de escapar aos horrores do Samsâra. O homem, que consegue atingir esse estágio, é um liberto-vivo. Felicidade não existe, é a libertação da dor. A libertação da dor dá no NADA.
Sofrimento – “É muito difícil penetrar, com a ponta de um cabelo quebrado, umas cem vezes, um pedaço de cabelo, igualmente quebrado. É mais difícil, ainda, compreender o fato de que tudo é sofrimento. A universalidade da dor só se evidencia, paulatinamente, à medida que o homem adquire uma experiência de iluminação espiritual, vencendo, assim, a causa do sofrimento e do fluxo transmigratório; a saber, a ignorância, a ilusão, o sono em que jaz a maioria dos homens”. (Buda)
Suicídio - O Budismo não admite o suicídio, que considera inútil, pois leva o homem a uma nova reencarnação, à volta ao mundo e às dores. Todavia, se o homem já atingiu o Nirvana, aí o suicídio é diferente; ele já não mais existe. Assim, monges budistas morrem carbonizados em protesto a alguma coisa que afligia os homens, julgando estarem naquilo que é certo.
Deixando de existir, repousará na incomensurável paz do Nirvana, o não ser!
Refutações
Deus
O Deus da Bíblia é o Deus supremo.
Sl 95.3 - “Porque o Senhor é o Deus supremo e o grande Rei, acima de todos os deuses”.
Fp 2.9-11 - “Pelo que, também, Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que, ao nome de Jesus, se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é senhor, para glória de Deus Pai”.
E é, também, o Deus criador.
Jo 1.2-3 - “Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele e, sem ele, nada do que foi feito se fez”.
Universo
O universo teve um começo.
Gn 1.1,14-15 - “No princípio, criou Deus os céus e a terra”. “Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E, assim, se fez”.
E terá um fim.
Ap 21.1 - “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe”.
Brama
Jesus diz que para segui-Lo, nem mesmo nossos parentes podem impedir-nos.
Mt 19.29 - “E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe [ou mulher], ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna”.
O caminho que leva a Brama pode ser este, mas o Caminho que leva ao Pai é Jesus.
Jo 14.6 - “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”.
Buda
O nosso Jesus não deixou de existir; pelo contrário, foi exaltado pelo Pai.
Fp 2.9 - “Pelo que, também, Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, ...”.
Nem tampouco está brincando de reencarnações, mas voltará segunda vez.
Hb 9.28 - “... assim, também, Cristo, tendo-se oferecido uma vez, para sempre, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”.
Mara
O que impede o homem de alcançar a salvação é a rejeição ao Filho de Deus, pois o que não tem o Filho, não tem o Pai.
Jo 3.36 - “Por isso, quem crê no filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”.
IJo 2.23 - “Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho, tem igualmente o Pai”.
Samsâra
É a salvação alcançada mediante as sucessivas reencarnações até que se atinja o Nirvana. Não existe reencarnação.
Hb 9.27 - “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”.
Carma
Como não existe outra vida, como poderá alguém trazer algo para o que não existe?
Homem
O homem não se torna bom ou mal pela sua conduta; a sua conduta é um reflexo do que ele é, assim como a boca fala do que está cheio o coração.
Pv 27.19 - “Como na água o rosto corresponde ao rosto, assim, o coração do homem, ao homem”.
Lc 6.45 - “O homem bom, do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração”.
Nirvana
A Bíblia fala de um só tipo de libertação e de Um que é capaz de libertar, para sempre.
Jo 8.32,36 - “... e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.
Sofrimento
O cristão sabe que o sofrimento está no império das trevas, e que a alegria e a paz estão no Reino de Deus.
Cl 1.13 - “Ele nos libertou do império da trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, ...”.
Rm 14.17 - “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo”.
Suicídio
A Bíblia não aceita, em hipótese alguma, o suicídio, pois somos Templo do Espírito Santo.
ICo 3.17 - “Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado”.
As Quatro Verdades
O Budismo tem, como lei fundamental do universo e doutrina-base de todas as suas escolas e seitas, aquilo que é chamado de “as quatro verdades nobres”.
1) Sobre a dor – Tudo é dor: o nascimento, a velhice, a doença, a morte, o contato com o desagradável, a não realização dos desejos. Em suma, os componentes da individualidade, a saber, o corpo, as sensações, as percepções, as formações psíquicas e a consciência (o conhecimento) são dor.
2) Sobre a origem da dor – É o desejo de existir que conduz ao renascimento, que traz o prazer e a cobiça, que, aqui e ali, procura sua satisfação – a sede de experiência sensual, a sede de continuar a viver.
3) Sobre a supressão da dor – A extinção completa do desejo, a fim de que não haja paixão. Bani-lo, renunciar a ele, libertar-se dele e não lhe deixar lugar.
4) Sobre o caminho que leva a supressão da dor – O sagrado caminho de oito passos: Visões retas, vontade reta, linguagem reta, conduta reta, meios retos de subsistência, esforço reto, reto desvelo e concentração reta.
A primeira vez em que, na Bíblia Sagrada, se falou em dor, foi exatamente após o pecado de Adão e Eva.
Gn 3.16 - “E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio a dores, darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará”.
Tudo em decorrência única e exclusivamente do pecado. Depois que as primeiras coisas passarem, ou seja, tudo o que foi criado e, por causa do pecado, está debaixo de maldição, já não haverá dor.
Ap 21.3-4 - “Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”.
Por hora, contudo, só os cristãos, os filhos de Deus já gozam desse privilégio, pois:
Is 53.4 - “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido”.
Conclusão
Verificamos que, as propostas do Budismo encontram-se muito distantes da mensagem do Evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O Budismo quer modificar o contexto da vida do homem pelo próprio homem. É a transformação, a mudança, a salvação pelos próprios esforços humanos. É uma doutrina diabólica, a auto-suficiência do homem. Não se fala de Jesus, no poder do Seu Sangue, no Espírito Santo. A pessoa do homem é ressaltada mais uma vez. Mas Jesus disse:
Jo 15.5 - “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”.
Nós temos a verdadeira liberdade, pois somos Templo do Espírito Santo. Você é livre, meu irmão; você é livre, minha irmã!
CATOLOCISMO ROMANO
A Igreja Católica Apostólica Romana afirma ser a única e verdadeira Igreja de Cristo, pois alega a sua existência desde o início do cristianismo, afirmando ser a Igreja que Jesus Cristo fundou, tendo em Pedro, um dos seus discípulos, o seu primeiro papa.
Entretanto, o Catolicismo Romano pode ser encarado como uma religião tão falsa como qualquer uma estudada até aqui. Não estão as suas doutrinas apoiadas unicamente na Bíblia Sagrada, pois, além da Bíblia Sagrada, aceitam a Tradição, os escritos dos “pais” da Igreja, os seus próprios ensinos e os ditames infalíveis do papa, como divinamente inspirados...
Histórico
Degeneração Paulatina
Durante os três primeiros séculos da era cristã, a perseguição à Igreja verdadeira contribuiu para a manutenção da sua pureza, preservando-a de líderes maus e ambiciosos. Nessa época, ser cristão significava um grande desafio, pois eram perseguidos e rejeitados pelos poderosos, além de colocarem suas cabeças a prêmio. Só, portanto, os realmente salvos se dispunham a pagar esse preço.
Depois de tanta perseguição, logo no início do século IV, Constantino ascendeu ao posto de imperador. Parecia ser, finalmente, o triunfo do cristianismo; contudo trouxe conseqüências desastrosas dentro da Igreja.
No ano de 312, Constantino apoiou o cristianismo e o fez religião oficial do Império Romano. Dizendo-se ser um benfeitor do cristianismo, achou-se no direito de convocar um Concílio, em Nicéia, a fim de resolver certos problemas doutrinários, gerados por determinados segmentos da Igreja. Nesse Concílio, foi estabelecido o chamado “Credo dos Apóstolos”.
A Invasão do Paganismo
A decadência experimentada pela Igreja começou, quando milhares de pessoas foram por ela batizadas e recebidas como membros, sem terem passado por um processo real de conversão bíblica. Verdadeiros pagãos que eram, introduziram-se no seio da Igreja, trazendo, consigo, os seus deuses, que, segundo eles diziam, eram o mesmo Deus adorado pelos cristãos.
Nesse tempo, homens ambiciosos e sem temor de Deus começaram a buscar cargos na Igreja, como meio de obter influência social e política, ou, ainda, para gozar dos privilégios e do sustento que o Estado garantia a tantos quantos faziam parte do clero. Assim, o formalismo e as crenças pagãs iam-se infiltrando na Igreja, até o nível de paganizá-la, completamente.
Os Santos
Depois do início do processo de paganização, o culto aos santos e a veneração aos mártires e a outros homens e mulheres famosos passaram a ter plena aceitação. Foram criados rituais, que eram um misto de cerimônias pagãs, herdadas de diversas religiões, com as cerimônias sacerdotais do Velho testamento.
Os santos passaram a ser considerados como pequenas divindades, cuja intercessão era valiosíssima diante de Deus. Antes do ano 500 d.C., o culto à virgem Maria já estava vitorioso. O sacerdote, o altar, a missa e as imagens de escultura assumiram papel de preponderância no culto. A autoridade era centralizada numa igreja, dita infalível, e não na vontade de Deus, conforme expressada pela sua Palavra.
O Cisma
O cisma (separação do corpo e da comunhão de uma religião) entre o Oriente e o Ocidente, logo se tornou evidente. Contudo, o rompimento final aconteceu em 1504, com a Igreja Oriental, ou Ortodoxa, sediada em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, separando-se da Igreja Ocidental, ou Romana, sediada em Roma, então capital do Império.
No entanto, a Igreja Romana continuou, nitidamente, desviada dos princípios ensinados por Jesus no seu Evangelho, tal como um barco à deriva, sem saber onde aportar, até que veio a Reforma Protestante. Foi mais um cisma na, já combalida, Igreja Romana.
Falsas Doutrinas
São imensas as diferenças entre a Igreja Católica Romana e a Igreja Evangélica. Vamos, baseados na Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, apontar as principais divergências.
Pedro é o Fundamento da Igreja
A Igreja Católica ensina que é a única verdadeira e que, fora dela, não há salvação. Diz-se ser a verdadeira Igreja de Cristo, fundada sobre Pedro, a rocha. O seu credo diz que ela é Una, Santa, Católica, Apostólica e Romana.
Mt 16.16-19 - “Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus: o que ligares na terra, terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra, terá sido desligado nos céus”.
Baseada nesta passagem, a Igreja de Roma deriva o seguinte raciocínio:
(1) Pedro é a rocha sobre a qual a Igreja está edificada;
(2) A Pedro foi dado o poder das chaves; portanto, só ele detém o poder de abrir a porta do reino dos céus;
(3) Pedro tornou-se o primeiro bispo de Roma;
(4) Toda autoridade foi conferida a Pedro, até nossos dias, através da linhagem de bispos e papas, todos vigários de Cristo na Terra.
Pedro jamais assumiu no seio do cristianismo nascente a posição e as funções que a teologia católico-romana procura atribuir-lhe. Após a conversa que teve com Pedro (Mt 16.16-19), ao que os católicos atribuem o recebimento do papado por Pedro, no mesmo capítulo, no versículo 22 e 23, Pedro tenta dissuadir Jesus de seguir na sua obra redentora do homem, ao que Jesus responde imediatamente, dirigindo-se a Pedro, dizendo: Arreda! Satanás.
Cristo é a Pedra que derruba todos os reinos.
Dn 2.34 - “Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada, sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou”.
Cristo é a Pedra que sustenta tudo.
Ef 2.20 - “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular”.
à Estas referências falam de Jesus Cristo, nunca de Pedro.
O próprio Pedro escreve:
IPe 2.7 - “Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas para os descrentes, a Pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra angular”.
Pedro foi um papa diferente.
Se Pedro foi realmente papa, foi um papa diferente dos que o sucederam:
(a) Pedro era financeiramente pobre.
At 3.6 - “Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isto eu te dou: Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!”.
(b) Pedro era casado, e Jesus sabia disso.
Mt 8.14-15 - “Tendo Jesus chegado à casa de Pedro, viu a sogra deste acamada e ardendo em febre. Mas Jesus tomou-a pela mão, e a febre a deixou. Ela se levantou e passou a servi-lo”.
(c) Pedro foi um homem humilde e não aceitava ser adorado.
At 10.25-26 - “Aconteceu que, indo Pedro a entrar, lhe saiu Cornélio ao encontro e, prostrando-se-lhe aos pés, o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem”.
(d) Pedro foi um homem repreensível.
Gl 2.11-14 - “Quando, porém, Cefas veio a Antioquia, resisti-lhe face a face, porque se tornara repreensível. Com efeito, antes de chegarem alguns da parte de Tiago, comia com os gentios; quando, porém, chegaram, afastou-se e, por fim, veio a apartar-se, temendo os da circuncisão. E, também, os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles. Quando, porém, vi que não procediam corretamente, segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: Se, sendo tu judeu, vives como gentio, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?”.
(e) Na ordem das colunas, o nome de Pedro não vinha em primeiro lugar.
Gl 2.9 - “... e, quando conheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas, me estenderam, a mim e a Barnabé, a destra de comunhão, a fim de que nós fôssemos para os gentios e eles para a circuncisão”.
(f) Se Pedro era “Príncipe dos Apóstolos” como ensina a teologia vaticana, por que ele deveria aceitar a orientação dada por Tiago.
At 15.13-22 - “Depois que eles terminaram, falou Tiago, dizendo: Irmãos, atentai nas minhas palavras: Expôs Simão como Deus, primeiro, visitou os gentios, a fim de constituir, dentre eles, um povo para o seu nome. Conferem, com isto, as palavras dos profetas, como está escrito: Cumpridas estas coisas, voltarei e reedificarei o tabernáculo caído de Davi; e, levantando-os de suas ruínas, restaurá-lo-ei. Para que os demais homens busquem o Senhor, e todos os gentios sobre os quais tem sido invocado o meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas conhecidas desde séculos. Pelo que, julgo eu, não devemos perturbar aqueles que, dentre os gentios, se convertem a Deus, mas escreve-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue. Porque Moisés tem, em cada cidade, desde tempos antigos, os que o pregam nas sinagogas, onde é lido, todos os sábados. Então, pareceu bem aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a igreja, tendo elegido homens dentre eles, enviá-los, juntamente com Paulo e Barnabé, a Antioquia: foram Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens notáveis entre os irmãos”.
A Bíblia e a Tradição
“As verdades que Deus revelou acham-se na Sagrada Escritura e na Tradição”, da Tradição, parágrafo 4, artigo 870. “A Tradição deve ter-se na mesma consideração em que se tem a Palavra de Deus contida na Sagrada Escritura”, da Tradição, parágrafo 5, artigo 887.
Os católicos têm duas fontes de autoridade: A Bíblia e a Tradição. O quarto Concílio de Constantinopla promulgou o reconhecimento da Tradição e o Concílio de Trento o sancionou.
De todas as suas palavras e atos, Cristo pôs Seu selo de autoridade, só nas Escrituras, nunca citando as tradições, antes condenando-as, pois faziam o homem pecar contra Deus:
Mc 7.9,13 - “E disse-lhes ainda: Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus, para guardardes a vossa própria tradição ..., ... invalidando a palavra de Deus pela vossa própria tradição, que vós mesmos transmitistes; e fazeis muitas outras coisas semelhantes”.
Jesus chamou de bem-aventurados os que ouvem a Palavra de Deus e a guardam.
O que foi escrito a respeito de Jesus é suficiente.
Jo 20.30-31 - “Na verdade, fez Jesus, diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”.
A quem foi feita a maioria dos discursos pregados por Jesus? Ao povo comum, em linguagem simples. Por que o povo comum de hoje não pode compreender esses discursos, se a própria Palavra nos ensina a inculcar nos nossos filhos?
Dt 6.6-9 - “Estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão e te serão por frontal entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas”.
A Igreja Católica ensina que a interpretação da Bíblia só pode ser feita por ela, Já a Bíblia ensina que a interpretação é daquele que lê.
At 17.11-12 - “Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras, todos os dias, para ver se as coisas eram de fato assim. Com isso, muitos deles creram, mulheres gregas de alta posição, e não poucos homens”.
Ademais, Jesus não nos deixou sem um professor:
IJo 2.27 - “Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine ...”.
Os Livros Apócrifos
Os católicos afirmam que a Bíblia evangélica é incompleta e falha por faltarem os livros chamados apócrifos. Os livros apócrifos, ocultos, espúrios; isto é, não puros, são aqueles que não fazem parte do cânon Hebraico. A própria Igreja Católica, até o ano de 1546, não os considerava como parte das Sagradas Escrituras.
Estes livros foram escritos, em sua maioria, durante os quatrocentos anos que precederam o nascimento de Jesus, em grego, e o povo judeu nunca os considerou como divinamente inspirados.
O Senhor Jesus Cristo e os apóstolos nunca os citaram, apesar de citarem quase todos os livros do Antigo Testamento.
Lc 24.27,44 - “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras... ...A seguir Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco, que importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.
A razão pela qual a Igreja Católica aceita estes livros é para justificar a oração pelos mortos.
Outros Escritos
Além da Tradição, a Igreja Católica aceita, também, os escritos dos pais da Igreja, os ensinos da própria Igreja Católica e, também, os “infalíveis” ditames do papa.
O Sacrifício da Missa e a Transubstanciação
A Igreja Católica ensina que “A Santa Missa é o sacrifício do corpo e do sangue de Jesus Cristo, oferecido sobre os nossos altares, debaixo das espécies de pão e vinho, em memória do sacrifício da cruz. O sacrifício da missa é, substancialmente, o mesmo que o da cruz, porque o mesmo Jesus Cristo, que se ofereceu sobre a cruz, é que se oferece pelas mãos dos sacerdotes, seus ministros, sobre os nossos altares... ...Jesus Cristo, sobre a Cruz, se ofereceu derramando o seu sangue e merecendo para nós; ao passo que, sobre os altares, Ele se sacrifica sem derramamento de sangue... ...pela concomitância natural e pela união hipostática, está presente, debaixo de cada uma das espécies, Jesus Cristo todo inteiro, vivo e verdadeiro... ...Toda a igreja participa dos frutos da missa, mas particularmente:
Primeiro: O sacerdote e os que assistem à Missa, os quais se consideram unidos ao sacerdote;
Segundo: Aqueles por quem se aplica a Missa, e podem ser tanto vivos como defuntos, Capítulo V, do Santo Sacrifício da Missa, parágrafo primeiro, artigos 652-655 e 662.
A Igreja Católica fez uma grande confusão. A Palavra diz para fazer em memória de mim, não para fazer o sacrifício de novo. Pois o sacrifício foi feito uma única vez, e para sempre.
Hb 10.11-12,17-18 - “Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados; Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus,... ...acrescenta: Também, de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades, para sempre. Ora, onde há remissão destes, já não há oferta pelo pecado”.
O sacrifício de Jesus é único, e deve ser lembrado através da ceia, mas nunca renovado, reeditado, porquanto é perfeito. A Missa tenta ser um sacrifício sem derramamento de sangue.
Hb 9.24-25,28 - “Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém, no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus; nem, ainda, para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote, cada ano, entra no Santo dos santos com sangue alheio... ...assim, também, Cristo, tendo-se oferecido uma vez, para sempre, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”.
Agora, se houvesse transubstanciação, isto é: a transformação do pão na carne de Jesus e do vinho em seu sangue, como afirma a teologia católica; Jesus, na última Ceia, teria comido a si próprio, além de ter bebido o seu próprio sangue, porquanto Ele, também, participou da última Ceia. Além disso, Jesus teria deixado um ensino absurdo. Haveria na terra milhões de cristos, vivendo em lugares diversos, em santuários feitos por mãos humanas.
O apóstolo Paulo, escrevendo aos coríntios sobre a ceia (ICo 11), continua chamando, mesmo depois de ter dado graças pelo pão e pelo vinho, o pão de pão, o que demonstra que o pão não foi transubstanciado em carne.
ICo 11.23b-26 - “...: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou, também, o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o bederdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha”.
Confissão auricular
A Igreja Católica usa a prática da confissão auricular. A Palavra de Deus nos manda confessar os pecados a Ele e, se ofendemos alguém, se pecamos contra uma pessoa, também a esta pessoa.
Jo 20.23 - “Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; se lhos retiverdes, são retidos”.
Quando a multidão que ouviu Pedro pregar o primeiro sermão, acabou de ouvi-lo, disse: Que faremos? Que respondeu Pedro? Façam fila, e contem-me os seus pecados? Ou, Arrependei-vos?
At 2.37-38 - “Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”.
E se pecarmos, depois de já sermos salvos?
IJo 1.7,9 - “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado... ...Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.
IJo 2.1 - “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo;”.
Portanto, a confissão auricular é mais uma doutrina católica que não tem apoio bíblico.
Purgatório
A Igreja Católica ensina a existência de um lugar intermediário para onde vão aqueles que morreram, sem terem tido tempo de se arrependerem e confessarem seus pecados.
“Se alguém disser que, depois de receber a graça da justificação, a culpa é perdoada ao pecador penitente, e que é destruída a penalidade da punição eterna, e que nenhuma punição fica para ser paga, ou neste mundo ou no futuro, antes do livre acesso ao reino ser aberto, seja anátema”, Concílio de Trento, Seção VI.
Como sair do purgatório
Existem três maneiras de se assistir aqueles que se encontram no Purgatório:
1- Através de orações;
2- Celebração de missas, que são tidas como os principais recursos empregados em benefício das almas que se encontram no Purgatório;
3- Esmolas;
A doutrina do purgatório é uma fábula engenhosamente montada e se constitui num verdadeiro sacrilégio à honra de Deus e um desrespeito à obra perfeita efetuada por Cristo, na cruz do Calvário. Para a Igreja Católica, a obra expiatória de Cristo satisfez a pena devida aos pecados cometidos antes do batismo, e não daqueles que foram cometidos posteriormente.
Esta doutrina não tem o menor apoio bíblico, e é contrária a:
Jo 5.24 - “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão”.
Rm 8.1 - “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”.
O que os católicos chamam de purgatório, pode ser refutado com o que está descrito em:
Lc 16.19-31 - “Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia, também, certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu, também, o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu, ao longe, a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro, igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar, daqui para vós outros, não podem; nem os de lá passar para nós. Então, replicou: Pai, eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem, também, para este lugar de tormento. Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”.
Jesus mostra, através desta história, que, após a morte, não há como se modificar o destino daquele que morreu; se morreu em Cristo, será levado pelos anjos para o seio de Abraão, onde não há sofrimento; ao passo que o que morreu sem estar em Cristo, nunca poderá passar para o seio de Abraão, pois está posto um abismo entre o lado dos salvos e dos não salvos, e estará experimentando o fogo, onde há tormento.
Jesus, na hora da crucificação, disse ao ladrão arrependido:
Lc 23.43 - “Jesus lhe respondeu: Em verdade, te digo que, hoje, estarás comigo no paraíso”.
Fp 1.23 - “Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor”.
A Adoração às Imagens
A Igreja Católica ensina que se deve prestar culto às imagens de escultura, sejam de pedra, madeira ou outro material. A Bíblia Sagrada nos ensina que Deus é espírito, e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. (Jo 4.23-24).
O segundo mandamento do Decálogo é uma proibição veemente a se fazer imagens de escultura e a se adorá-las.
O que fez a Igreja Católica? Para encobrir o grande erro, o grande pecado que é a idolatria, ela fez desaparecer o segundo mandamento e pegou o nono e o subdividiu em dois, totalizando, de qualquer forma, dez mandamentos. Trata-se de uma grande falta, pois a Palavra de Deus foi modificada, porquanto é assim que os católicos aprenderam.
A Igreja Católica retirou a proibição à confecção e à adoração de imagens de escultura, e ensina que é válida a adoração às imagens de escultura, ou ídolos que:
Sl 115.5-8 - “Têm boca e não falam; têm olhos e não vêem; têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam”.
Is 42.8 - “Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura”.
Is 45.20 - “Congregai-vos e vinde; chegai-vos todos juntos, vós que escapastes das nações; nada sabem os que carregam o lenho das suas imagens de escultura e fazem súplicas a um deus que não pode salvar”.
Is 46.7 - “Sobre os ombros o tomam, levam-no e o põem no seu lugar, e aí fica; do seu lugar não se move; recorrem a ele, mas nenhuma resposta ele dá e a ninguém livra da sua tribulação”.
Is 57.13 - “Quando clamares, a tua coleção de ídolos que te livre! Levá-los-á o vento; um assopro os arrebatará a todos, mas o que confia em mim herdará a terra e possuirá o meu santo monte”.
É verdade que Deus mandou fazer dois querubins, mas não eram vistos pelo povo. Portanto, o povo, mesmo que quisesse, não podia curvar-se diante deles. Mas Deus, também, mandou Moisés fazer uma serpente de bronze. Isso, também, é verdade, mas o rei Ezequias mandou fazê-la em pedaços, porquanto o povo já estava lhe queimando incenso, e já lhe chamava de Neustã, pedaço de bronze. Isto só vem confirmar a Palavra de Deus, pois, mais cedo ou mais tarde, o homem acaba por se curvar diante da obra das mãos do próprio homem. Deus abomina a idolatria. E mais: Eu creio que Deus mandou fazer uma serpente, justamente para que não acontecesse a idolatria, pois a serpente foi amaldiçoada. Mas, mesmo assim, a idolatria aconteceu, sendo eliminada com a destruição da mesma.
IIRs 18.4 - “Removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo; e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera, porque, até aquele dia, os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã”.
Nm 21.4-9 - “Então, partiram do monte Hor, pelo caminho do mar Vermelho, a rodear a terra e Edom, porém o povo se tornou impaciente no caminho. E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para que morramos neste deserto, onde não há pão nem água? E a nossa alma tem fastio deste pão vil. Então, o Senhor mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que mordiam o povo; e morreram muitos do povo de Israel. Veio o povo a Moisés e disse: Havemos pecado, porque temos falado contra o Senhor e contra ti; ora ao Senhor que tire de nós as serpentes. Então, Moisés orou pelo povo. Disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente abrasadora, põe-na sobre uma haste, e será que todo mordido que a mirar, viverá. Fez Moisés uma serpente de bronze e a pôs sobre uma haste; sendo alguém mordido por alguma serpente, se olhava para a de bronze, sarava”.
Seguem algumas passagens bíblicas do Novo Testamento que condenam a idolatria:
IJo 5.21 - “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos”.
At 15.20 - “Mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos...”.
At 17.29 - “Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata, ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem”.
ICo 8.4-7 - “No tocante à comida sacrificada a ídolos, sabemos que o ídolo, de si mesmo, nada é no mundo, e que não há senão um só Deus. Porque, ainda que há, também, alguns que se chamem deuses, quer no céu, ou sobre a terra, como há muitos deuses, e muitos senhores, todavia, para nós, há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós, também, por ele. Entretanto, não há este conhecimento em todos; porque alguns, por efeito da familiaridade, até agora, com o ídolo, ainda comem dessas coisas, como a ele, sacrificadas; e a consciência destes, por ser fraca, vem a contaminar-se”.
ICo 10.7,14 - “Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; porquanto está escrito: O povo assentou-se para comer e beber, e levantou-se para divertir-se... ...Portanto, meus amados, fugi da idolatria”.
ICo 12.2 - “Sabeis que, outrora, quando éreis gentios, deixáveis conduzir-vos aos ídolos mudos, segundo éreis guiados”.
Rm 1.22-23,25 - “Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos, e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis... ...pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando a criatura, em lugar do Criador, o qual é bendito, eternamente. Amém.
ITs 1.9 - “... pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro”.
IPe 4.3 - “Porque basta o tempo decorrido para terdes executado a vontade dos gentios, tendo andado em dissoluções, concupiscências, borracheiras, orgias, bebedices, e em detestáveis idolatrias”.
Ap 21.8 - “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte”.
Gl 5.19-21 - “Ora, as obras da carne são conhecidas, e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissenções, facções, invejas, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já outrora vos preveni, que não herdarão o reino de Deus, os que tais coisas praticam”.
ICo 6.9-10 - “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus”.
Ap 22.15 - “Fora, ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras, e todo aquele que ama e pratica a mentira”.
à Deus está alertando
A Adoração aos Santos
É coisa boa e útil recorrer à intercessão dos Santos? É coisa utilíssima invocar os Santos, e todo cristão o deve fazer..., ensina a Igreja Católica aos seus seguidores.
Deus não faz acepção de pessoas, não dá tratamento privilegiado a um, em detrimento de outros. Não! Vejam o que Jesus fala a respeito de João Batista:
Mt 11.11 - “Em verdade vos digo: Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele”.
Pergunto: Deve você recorrer a São João Batista, que Jesus diz ser menor do que você mesmo?
Todos somos santos. Todos os que aceitaram Jesus são santos, apesar da Igreja Católica fazer distinção, e inclusive chamar de leigos àqueles que Deus chamou de sacerdotes.
IPe 2.9 - “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”.
O povo católico reza aos seus intercessores, porque não sabe que só Jesus Cristo pode interceder por nós junto ao Pai.
ITm 2.5 - “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”.
Jo 14.6 - “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”.
É evidente que os católicos estão rogando àqueles que nada podem fazer, pois estão mortos; e como mortos que são, estão incluídos dentre aqueles que estão esperando o juízo.
Hb 9.27 - “E, assim, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo”.
Podemos concluir que o povo católico erra por não conhecer as Escrituras, nem o poder de Deus, (Mt 22.29).
Maria, “A Mãe de Deus”
A Igreja Católica quer fazer crer que a Palavra de Deus se contradiz, pois a Bíblia afirma que todos pecaram, que o pecado entrou no mundo por Adão e que todo homem foi alcançado por ele (Rm 5.12). Mas, o catolicismo insiste em ensinar que Maria foi concebida sem pecado. Ora, ela mesma declarou precisar de um Salvador.
Lc 1.46-47 - “Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador”.
A oração da “Ave Maria” é composta de duas partes:
A primeira: Tirada das Escrituras.
A segunda: Feita pelos homens.
à Como pode alguém ser mãe d’Aquele que estava no princípio?
Jz 5.24 - “Bendita seja sobre as mulheres, Jael, mulher de Heber, o queneu; Bendita seja sobre as mulheres que vivem em tendas”.
Jael também foi chamada de “bendita sobre as mulheres”, e, contudo, nenhum católico reza por ela. Por que será?
A Igreja Católica defende a virgindade eterna de Maria. Como, alguma mulher poderia manter-se virgem após um parto normal? E, se isso, porventura, tivesse acontecido, não estaria registrado na Bíblia Sagrada?
Is 7.14 - “... Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel”.
A Bíblia fala de uma concepção da virgem, e, nunca, da permanência da virgindade.
Mt 1.25 - “Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus”.
Maria teve outros filhos, além de Jesus Cristo. Os católicos alegam que os que são mencionados como sendo irmãos de Jesus são, na verdade, seus primos. Quando, então, as Escrituras falam de primo, o que será que elas querem dizer? Será que primo quer dizer irmão, e irmão, primo?
Lv 25.49 - “Seu tio, ou primo, o resgatará; ou um dos seus, parente da sua família, o resgatará; ou, se lograr meios, os resgatará a si mesmo”.
Esta tentativa é só para defender a virgindade eterna de Maria. Veja o que diz João, a respeito dos irmãos de Jesus:
Jo 7.5 - “Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele”.
Mt 12.46-50 - “Falava, ainda, Jesus ao povo, e eis que sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora, procurando falar-lhe. E alguém lhe disse: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar-te. Porém, ele respondeu ao que lhe trouxera o aviso: Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? E, estendendo a mão para os discípulos, disse: Eis minha mãe e meus irmãos. Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe”.
Lc 8.19-21 - “Vieram ter com ele, sua mãe e seus irmãos e não podiam aproximar-se, por causa da concorrência de povo. E lhe comunicaram: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem ver-te. Ele, porém, lhes respondeu: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a praticam”.
Mc 6.2-4 - “Chegando o sábado, passou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se maravilhavam, dizendo: Donde vêm a este, estas coisas? Que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra, entre os seus parentes e na sua casa”.
Havia no tempo de Jesus uma mulher que quis dar início à idolatria a Maria; mas Jesus a repreendeu:
Lc 11.27-28 - “Ora, aconteceu que, ao dizer Jesus estas palavras, uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: Bem-aventurada aquela que te concebeu, e os seios que te amamentaram! Ele, porém, respondeu: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!”.
Maria nada pode fazer por aquele que imagina estar recorrendo a ela, pois está aguardando, juntamente com a Igreja, o dia da ressurreição dos mortos, em Cristo, e, a seguir, o arrebatamento.
ITs 4.13-18 - “não, queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim, também, Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Portanto, o Senhor, mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos, para sempre, com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros, com estas palavras”.
SEITAS PENTECOSTAIS
Os dias que estamos vivendo são dias muito perigosos, espiritualmente falando. Há um sem número de igrejas, que se dizem levantadas pelo poder do Espírito Santo, portadoras de uma nova revelação e que procuram base nas Escrituras Sagradas. E, por vezes, até têm a aparência de uma Igreja Evangélica.
Todavia, quando paramos para analisar as suas doutrinas e práticas, logo podemos constatar que são seitas falsas, repletas de heresias destruidoras e têm, também, aquela característica de se considerarem as únicas certas – todas as demais estariam desviadas da verdade do Evangelho.
Para analisarmos essas igrejas, precisaríamos de muito tempo e espaço. Por hora, estudaremos os Católicos Pentecostais (Movimento Carismático).
CATÓLICOS PENTECOSTAIS (Movimento Carismático)
A Igreja Católica Apostólica Romana, também, se diz estar sendo renovada pelo Espírito Santo de Deus. Existem vários grupos que se dizem carismáticos, ou seja, que manifestam os dons do Espírito Santo de Deus, dentro da Igreja Católica.
A Bíblia nos ensina que o batismo no Espírito Santo tem, basicamente, duas funções principais:
At 1.8 - “... mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”.
O objetivo, a função do batismo no Espírito Santo, de acordo com este texto, é o de conceder ao homem poder e capacidade para testemunhar de Jesus Cristo.
Em outro trecho das Escrituras, Jesus ensinou:
Jo 16.13-14 - “... quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar”.
Observe o que declarou o Papa João XXVIII – Humanae Salutis – “Renova tuas maravilhas em nosso tempo, como em um novo Pentecoste, e concede que a santa Igreja, perseverando, unânime e continuamente, em oração, ao lado de Maria, a mãe de Jesus, e, também, sob a orientação de São Pedro, possa aumentar o reino do Divino Salvador, o reino da verdade e da justiça, o reino do amor e da paz. Amém“. Aqui, o Papa João XXVIII – considerado por muitos como o precursor desse movimento – fala do reino de Jesus e de sua mãe, colocando, entretanto, o movimento do Espírito Santo, sob a orientação de São Pedro e de Maria. Contudo, a Bíblia diz que o batizador no Espírito Santo é o próprio JESUS.
O livro, Católicos Pentecostais, de Kevin e Dorothy Ranaghan, traz alguns testemunhos de católicos que afirmam ter sido batizados no Espírito Santo.
Primeiro Testemunho
“Em fevereiro de 1967, os quatro católicos de Pittsburg haviam recebido o batismo com o Espírito Santo... ...todos experimentaram um interesse muito maior em participar da vida sacramental da Igreja do que antes...” (Página 32).
Segundo Testemunho
“Depois que o Espírito habitou em mim... ... A assistência diária à missa tornou-se minha maneira de viver...” (Página 44).
Terceiro Testemunho
“O movimento pentecostal não separou ou excluiu os católicos da sua Igreja. Ao contrário, renovou seu amor pela Igreja e edificou um fé viva na comunidade católica” (Página 73).
Quarto Testemunho
“O Espírito Santo tem preenchido cada parte da minha experiência religiosa. Descobri um novo grau de significação em todos os sacramentos, especialmente na confissão e na eucaristia. Descobri uma profunda devoção a Maria ...” (Página 92).
Quinto Testemunho
“O Espírito Santo renovou nosso amor pela Igreja. As devoções naturais, como a de Maria, por exemplo, tornaram-se mais significativas (e eu era um dos que colocavam Maria completamente fora de cena, anos atrás). Especialmente a vida sacramental da Igreja tem se tornado mais significativa, particularmente o sacramento da Penitência...” (Página 114).
Sexto Testemunho
“Foi nessa reunião, que recebi o dom de línguas para louvar a Deus, o Pai... Meu interesse profundo pela Missa aumentou e meu amor e compreensão pelos nossos clérigos, também aumentou”. (Página 132).
Tomando por base os testemunhos dos católicos, que dizem ter experimentado o batismo no Espírito Santo, e pelo procedimento e conduta, após o suposto batismo, podemos declarar, isso sem medo de errar, que estamos frente a frente a um movimento falso e revestido de diabólico engano, porquanto Jesus jamais encheria alguém do Seu Espírito para que essa pessoa viesse a se tornar uma idólatra ou mesmo para acentuar a sua idolatria, visto que a Palavra de Deus diz que o Espírito Santo conduz à toda verdade, e nunca ao engano, ao erro.
Qualquer pessoa que tenha sido cheia do Espírito de Deus, não pode permanecer no erro, muito menos mergulhar, ainda mais profundamente, no engano da idolatria.
Não podemos aceitar que pessoas dadas a práticas pagãs (idolatria) e que não possuem sinal algum de justificação ou santificação, e que continuam a fazer tudo o que faziam antes de “terem recebido o batismo no Espírito Santo”, como embriagar-se, fumar, jogar, mentir; enfim, ainda, se encontram escravos do espírito que atua nos filhos da desobediência, tenham, de fato, recebido o batismo no Espírito Santo.
Outrossim, em muitas das reuniões, ditas carismáticas, as imagens de escultura se fazem presentes e a oração da ave-maria e os louvores a “nossa senhora”, também, são feitas. A Bíblia, contudo, deixa bem claro que Deus não dá a Sua “honra” às imagens de escultura e nem aos ídolos (Isaías 42.8).
Conclusão
Como pudemos observar, à luz das Escrituras, estamos diante de seitas heréticas que estão preocupadas em deturpar as verdades da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.
Os Católicos Pentecostais dizem possuir o batismo no Espírito Santo, mas continuam a insistir nos seus erros de idolatria, além de não experimentarem o novo nascimento, visto que, após o suposto batismo, continuam ou têm acentuado a idolatria que cometiam antes, e também, não passam por uma transformação de vida, continuando, assim, nas suas práticas pecaminosas, ou seja, a amizade do mundo.
Tg 4.4 - “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”.
A CONGREGAÇÃO CRISTÃ
O movimento das Congregações Cristãs surgiu entre os imigrantes italianos e americanos, e, no começo, restringia-se aos mesmos. Em 1910, Luigi Francescon, um italiano, trouxe a mensagem pentecostal, estabelecendo dois núcleos: um no Paraná, com membros de origem católica, em Santo Antônio, e outro em São Paulo, com membros de origem evangélica.
Em São Paulo e arredores, concentram-se cerca de 80% de todas as comunidades. Os congregacionalistas são conhecidos como “glórias”. Consideram-se perfeitos, superiores a todos os evangélicos, e pregam contra todas as outras denominações.
Para melhor conhecermos a Congregação Cristã do Brasil, é necessário analisarmos as suas doutrinas, à luz da Palavra de Deus, e, então, poderemos tirar as nossas conclusões.
Doutrinas
Passaremos a analisar algumas doutrinas da Congregação Cristã do Brasil, sempre refutando com a Espada do Espírito, a Palavra de Deus.
O Pastor
A Congregação Cristã não possui pastores como seus líderes. Possui apenas anciãos e diáconos. Não assalaria seus líderes. Para eles, não há pastor, senão Jesus Cristo. Os seus líderes não estudam, pois o Espírito Santo coloca na boca as palavras certas, no momento preciso, baseando-se em Mateus 10.19-20.
Contudo, as Sagradas Escrituras têm ensinamentos contrários a essas interpretações:
1) A Bíblia diz que Jesus constitui uns para pastores, outros para evangelistas, apóstolos, profetas e mestres.
Ef 4.11 - “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres,”.
2) Na Bíblia, a Palavra, pastor, tem alguns sinônimos: Bispo e Presbítero.
IPe 5.1-2 - “Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e, ainda, co-participante da glória que há de ser revelada: Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade;”.
At 20.28 -“Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue.”
3) A Bíblia chama Jesus de Supremo Pastor; logo existem outros pastores.
IPe 5.4 - “Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória”.
4) A Bíblia diz que digno é o trabalhador do seu salário.
ITm 5.18 - “Pois a Escritura declara: Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário”.
O apóstolo Paulo recebia donativos.
Fp 4.15 - “E sabeis, também, vós, ó filipenses, que, no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo, no tocante a dar e receber, senão, unicamente vós outros;”.
Jesus ordenou que os que pregam, devem viver do Evangelho.
ICo 9.14 - “Assim, ordenou, também, o Senhor aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho;”.
5) O Pastor não deve se envolver em negócios seculares.
IITm 2.4 - “Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou”.
6) Paulo exortou Timóteo a que se dedicasse ao estudo.
ITM 4.13 - “Até à minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino”.
IITm 2.15 - “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”.
IITm 4.13 - “Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente os pergaminhos”.
ITm 5.17 - “Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários, os presbíteros que presidem bem; com especialidade, os que se afadigam na palavra e no ensino”.
Dessa forma, podemos concluir que, se não tivesse havido dedicação por parte dos primeiros pastores, através do estudo da Palavra, oração e consagração, dificilmente, muitos conhecimentos e revelações da Palavra estariam disponíveis para nós, hoje.
A Bíblia
Não aceitam toda a Bíblia. Dizem que devem se prender, apenas, aos quatro Evangelhos, e, principalmente, às palavras ditas diretamente por Jesus. Ora, Jesus Cristo não escreveu nenhum dos quatro Evangelhos; se não aceitam o que os apóstolos ou discípulos nos aconselham como inspirados por Deus, como crêem no que escreveram?
IITm 3.16 - “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,”.
O Dízimo
Para os adeptos da Congregação Cristã, a prática do dízimo está restrita ao cumprimento da Lei do Antigo Testamento, não se aplicando, dessa forma, aos crentes da atual dispensação.
Ora, o dízimo é anterior à Lei de Moisés.
Gn 14.18-20 - “Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; era sacerdote do Deus Altíssimo; abençoou ele a Abrão e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que possui os céus e a terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus adversários nas tuas mãos. E, de tudo, lhe deu Abrão o dízimo”.
Gn 28.20-22 - “Fez, também, Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o Senhor será o meu Deus; e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa de Deus; e, de tudo quanto me concederes, certamente, eu te darei o dízimo”.
Jesus Cristo é sacerdote, para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.
Hb 7.15-17 - “E, isto é, ainda, mais evidente, quando, à semelhança de Melquisedeque, se levanta outro sacerdote, constituído, não conforme a lei de mandamento carnal, mas segundo o poder de vida indissolúvel. Porquanto se testifica: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque”.
E os elementos desse sacerdócio são o Pão, o Vinho e o Dízimo. A Bíblia, também, chama de ladrão aquele que não dá o dízimo, mas, mesmo sendo obrigação, promete bênçãos àquele que trouxer os dízimos e as ofertas.
Ml 3.8-10 - “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição, sois amaldiçoados, porque, a mim, me roubais, vós, a nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar, sobre vós, bênção sem medida”.
A Pregação
Não admitem a pregação nas ruas. Jesus pregou na beira do mar, na montanha; pregava nas ruas, e Paulo nos alertou para aproveitarmos as oportunidades.
Cl 4.3-5 - “Suplicai, ao mesmo tempo, também por nós, para que Deus nos abra porta à palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual, também, estou algemado; para que eu o manifeste, como devo fazer. Portai-vos com sabedoria, para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades”.
IITm 4.2 - “... prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina”.
Não existe limitação geográfica para a pregação do Evangelho; onde houver alguém que não conhece a Jesus; a esse, Jesus nos enviou.
A Oração
Esta seita deturpa as palavras de Filipenses, capítulo 2, versículo 10, que diz: “todo joelho se dobrará diante de Jesus”, e por isso, só fazem orações, de joelhos dobrados.
A Bíblia diz que devemos orar sem cessar, em todo tempo. Como conciliar, então, estes versículos com a doutrina de orar só de joelhos?
ITs 5.17 - “Orai sem cessar”.
Ef 6.18 - “... com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e, para isto, vigiando com toda perseverança e súplica, por todos os santos ...”.
Jesus orou na cruz.
Lc 23.33-34 - “Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes”.
O fariseu orou em pé e não foi atendido; o publicano também orou em pé, mas foi atendido. Porque não importa a posição física, mas Deus vê o coração.
Lc 18.11-14 - “O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem, ainda, como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado”.
Assim, os membros da Congregação Cristã do Brasil devem se sentir como ovelhas que não têm pastor. Ademais, os anciãos não se preparam, ou seja, não se dedicam ao estudo das Escrituras, lançando sobre o Espírito Santo toda e qualquer responsabilidade sobre aquilo que vão dizer à Igreja.
Também, por não aceitarem toda a Bíblia Sagrada como Palavra de Deus, estão rejeitando o próprio Deus.
Quando não aceitam o pagamento de dízimos, rejeitam, também, aquilo que Deus determinou para que o Evangelho tivesse a propagação necessária:
Ml 3.10 - “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida”.
Demonstram não estar preocupados com a Evangelização, pois não pregam nas praças, não se preparam, não semeiam, materialmente, como deviam. E ainda crêem que os que serão salvos, de uma maneira ou de outra, acabarão por chegar à Congregação Cristã.
São exclusivistas, só eles são os certos e chamam de irmãos apenas aos que fazem parte da Congregação Cristã do Brasil, ou sejam, aos “glórias”.
Conclusão
Como pudemos observar, à luz das Escrituras, estamos diante de seitas heréticas que estão preocupadas em deturpar as verdades da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.
Os membros da Congregação Cristã do Brasil são ovelhas que não têm pastor. Não aceitam a Bíblia toda, dando peso apenas às palavras ditas por Jesus nos Evangelhos. Não pagam o dízimo, nem pregam o Evangelho, pois crêem que, de alguma forma, os que se salvarão, chegarão, um dia, à Congregação Cristã do Brasil. E, por fim, se dizem ser os únicos certos. Fique alerta!
ESPIRITISMO
O que é o espiritismo? É, na prática, a suposta comunicação dos vivos com aqueles que já morreram. Digo suposta, porque o que ocorre é uma manifestação demoníaca, que, enganosamente, personifica os mortos. O espiritismo é um engano diabólico, sendo chamado doutrina de demônios.
ITm 4.1 - “Ora, o Espírito afirma, expressamente, que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensino de demônios”.
O espiritismo é, sem dúvida, uma das falsas religiões que mais cresce no mundo, hoje. O Brasil tem se tornado o maior reduto espírita do mundo. Que triste recorde! Um título apropriado para esta falsa religião seria diabolismo ou satanismo; porque, alheio à Palavra de Deus, e distante de toda a verdade, o espiritismo se constitui numa espécie de profundezas de Satanás, pronto a tragar pessoas incautas, menos avisadas, que estão a buscar a Deus em todo e qualquer lugar e por todos os meios.
Histórico
O espiritismo é a mais antiga de todas as falsas religiões. A primeira sessão espírita teve lugar no Jardim do Éden, onde a serpente serviu de médium, Satanás, de guia e Eva, de assistente. E, até hoje, as sessões espíritas são feitas com estes três elementos: os médiuns, os demônios e os assistentes.
O triste resultado da primeira sessão espírita realizada foi a entrada do pecado na raça humana e a sua conseqüente queda, afastamento de Deus. Tudo devido à mentira e engano que existem na pessoa de Satanás.
Jo 8.44 - “Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”.
Dt 18.9-12 - “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal cousa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança de diante de ti”.
Deus proíbe a consulta a mortos, não porque eles atendam, mas pelo mal que há por trás; Deus, também, proíbe a idolatria, não porque os “ídolos” ouçam as preces ou atendam às promessas . A idolatria embota a inteligência e tolhe o raciocínio; daí cultos e incultos se prostrarem diante de uma imagem de escultura e fazerem preces e promessas.
Agora, quanto às conseqüências da invocação dos mortos, falam as autoridades competentes.
Eis o veredicto dos doutores Juliano Moreira, Afrânio Peixoto e Franco da Rocha, citados no “Evangelho e o Espiritismo”, de A. Ernesto da Silva.
Fala o Primeiro: Tenho visto muitos casos de perturbações mentais e nervosas, evidentemente despertadas por sessões espíritas.
Diz o Doutor Afrânio: Dois terços dos doidos do Hospital Pedro II, no Rio de Janeiro, chegaram a esse estado, devido às práticas do espiritismo.
Por fim, afirma o terceiro: Os exemplos de pessoas, sobretudo de moças, anteriormente sãs, que se tornaram histéricas e epiléticas, em conseqüência de terem tomado parte nas cenas de invocação de espíritos, são freqüentíssimos.
A evocação de espíritos de pessoas falecidas, prática do espiritismo, não é uma coisa recente. O espiritismo, que hoje conhecemos, é, na verdade, um prolongamento, uma continuação da magia e necromancia dos tempos antigos, praticadas, inclusive, pelos hebreus, contrariando a determinação de Deus. O vocabulário mudou, mas, em síntese, é a mesmíssima coisa:
1) Hoje se chama espiritismo, umbanda ou macumba; antes era conhecido por magia, necromancia;
2) O que se conhece como médium, macumbeiro, pai de santo, babalaô ou cavalo, chamava-se mago, pitonisa, adivinho, bruxo ou feiticeiro;
3) Oráculos, cavernas e antros são, hoje, centros, terreiros, tendas e etc.
O espiritismo moderno é o desenvolvimento das práticas espíritas antigas. Em dezembro de 1847, em Hydesville, no Estado de Nova Iorque, as irmãs Margaret e Kate, respectivamente, de 12 e 10 anos, que começaram a ouvir ruídos estranhos em casa, arranjaram um meio de se comunicarem com o autor dos barulhos, o qual respondia as perguntas, através de pancadas, um número determinado.
A partir desse episódio, propagaram-se sessões espíritas por toda a América do Norte e Inglaterra, onde a consulta aos mortos já era popular nas camadas sociais mais elevadas, e pela Europa.
Na França, a figura de Allan Kardec é a principal. Leon Hippolyte Rivail (o verdadeiro nome de Allan Kardec), nascido em Lion, em 1804, filho de um advogado, tomou o pseudônimo de Allan Kardec, por crer ser ele a reencarnação dum poeta celta, com esse nome.
A 30 de abril de 1856, Allan Kardec começou a pregar uma nova religião, que dizia ter recebido como missão. Kardec, que se dizia guiado por espíritos protetores, publicou em 1857, o Livro dos Espíritos, que ajudou a propagar a doutrina espírita. Notabilizou-se por introduzir no espiritismo a idéia de reencarnação. De 1861 a 1867, publicou mais quatro livros: Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Céu e Inferno e Gênesis.
Antes de morrer, em 1869, Allan Kardec assentou as bases da Sociedade Continuadora da Missão de Allan Kardec. Fundou, também, a Revista Espírita, periódico mensal, editado em diversos idiomas.
Suas Divisões
Podemos, para efeito de estudo, dividir o espiritismo, da seguinte forma: Espiritismo Comum, Baixo Espiritismo, Espiritismo Científico e Espiritismo Kardecista.
Espiritismo Comum
É o espiritismo disfarçado, camuflado, que até parece inofensivo, infantil, mas, que na verdade, tem a presença do diabo por trás de suas atividades. Suas práticas são:
Quiromancia - Adivinhação pela leitura das linhas das mãos; leitura do passado e do futuro.
Cartomancia - Adivinhação pela decifração de combinações de cartas de jogar.
Grafologia - Leitura do caráter de uma pessoa através do exame de sua caligrafia.
Hidromancia - Arte de adivinhar por meio da água num vaso ou globo.
Astrologia - Através da posição dos astros, no instante do nascimento de alguém, é possível prever, predizer, pelo exame do céu, o seu futuro, favorável ou desfavoravelmente. É o que pretende a astrologia. A astrologia é colocada, pela Bíblia, como adivinhação, o que é terminantemente proibido, pois é, também, um tipo de idolatria.
Dt 4.19 - “Guarda-te não levantes os olhos para os céus, e, vendo o sol, a lua e as estrelas, a saber todo o exército do céu, não sejas seduzido a inclinar-te perante eles, e dês culto àqueles, cousas que o Senhor, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus”.
Is 47.13 - “Já estás cansada com a multidão das tuas consultas! Levantem-se, pois, agora os que dissecam os céus e fitam os astros, os que em cada lua nova te predizem o que há de vir sobre ti”.
Dt 17.3 - “... que vá e sirva a outros deuses, e os adore, ou ao Sol, ou à lua, ou a todo o exército do céu, o que eu não ordenei;”.
IIRs 23.5 - “Também, destituiu os sacerdotes que os reis de Judá estabeleceram para incensarem sobre os altos nas cidades de Judá, e ao redor de Jerusalém, como, também, os que incensavam a Baal, ao sol, e à lua, e aos mais planetas, e a todo o exército dos céus”.
Lv 19.26 - “Não comereis cousa alguma com sangue; não agourareis nem adivinhareis”.
O Espiritismo Comum, também é visto na forma disfarçada de figas, amuletos, patuás, talismãs, mau olhado, “seguranças”, e simpatias. Há muita superstição aqui, mas, também, está presente o espiritismo disfarçado. Em todo o Espiritismo Comum, há, às vezes, charlatanismo, fraude e mistificação”.
Baixo Espiritismo
O Baixo Espiritismo, também conhecido como espiritismo pagão, é, sem disfarce, um culto direto ao diabo. Suas práticas são demoníacas, com sacrifícios aos demônios.
Vodu - Vodu ou Zumbi era um deus que dominava a noite e cuidava dos seus “protegidos”.
A serpente é o símbolo do poder, estando, por isso, presente em quase todos os cultos. Lançam maldições sobre pessoas, através de suas práticas:
(1) Transpassar uma boneca com alfinetes, transferindo os sofrimentos para a pessoa representada;
(2) Assar um peixe com o nome da vítima no seu interior;
(3) Soltar pequenos barcos no rio, com o nome da vítima dentro; isso fará a vítima “desaparecer”, e etc.
Umbanda - A palavra Umbanda quer dizer “do lado de Deus ou do bem”. A tônica da Umbanda é a adoração aos orixás, deuses, “guias”. Alguns deles são Exu, o próprio diabo, Preto Velho e Caboclo. O Orixá é adorado, servido, e é motivo de orgulho para o médium, ou cavalo. É de origem africana e tem dois tipos de reuniões:
(Linha Branca) Muitas vezes se apresenta como Centro de Mesa. Quase sempre abrem a reunião usando o nome de Jesus. Neste tipo de reunião, “pode-se” consultar espíritos de pessoas que morreram recentemente.
(Terreiro) Ao som de atabaques, o pai ou a mãe de santo dirige a “gira” com palmas e pontos. Às pessoas que lá chegam, é dito que “precisam desenvolver”, e não poucos têm se deixado arrastar para as teias malignas.
Quimbanda - A Umbanda e a Quimbanda são semelhantes.
(1) A Umbanda dedica-se à prática do bem, podendo, também, fazer o mal;
(2)A Quimbanda preocupa-se muito mais em fazer o mal, a pedido de seus adeptos ou admiradores;
(3) Uma das práticas mais comuns da Umbanda é o “desfazer” o trabalho ruim, normalmente feito pela quimbanda;
(4) A Quinbanda costuma reforçar os trabalhos que são atacados pela Umbanda, com o intuito de agradar mais aos Exus, só por interesse futuro;
(5) Na Umbanda, as oferendas são: flores, velas, perfumes e enfeites;
(6) Na Quinbanda, a predominância está no sangue, no sacrifício de animais.
Pv 21.27 - “O sacrifício dos perversos já é abominação; quanto mais oferecendo-o com intenção maligna”.
(7) Frase comum na Umbanda: “Deus é pai de todos ...”;
(8) E na Quinbanda: “Deus é bom, mas o Diabo não é mau”.
Enquanto nos Evangelhos, os demônios são combatidos; no espiritismo, eles são servidos, agradados e, até mesmo, adorados, como na Quinbanda.
Candomblé - É nitidamente de origem africana. Chamam aos espíritos demoníacos, “caboclos”. Chamam aos seus deuses, “orixás”. Exu é o diabo.
No Candomblé, não se invocam “pretos velhos ou almas”. Os orixás constituem sua principal veneração. Fazem oferendas aos exus, mas só para afastá-los. A prática de “fazer cabeça” é uma maneira de se vender a alma ao orixá. É uma chantagem diabólica que obriga a pessoa a renunciar, enquanto vive, à sua própria salvação. Daí, os seus adeptos crerem que nunca mais poderão deixar o Candomblé. Para estes, a Palavra de Deus tem uma resposta à altura:
Jo 8.36 - “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres,”.
Macumba - É uma maneira liberal da prática do espiritismo. Não tem normas, doutrinas ou proibições. Misturam as práticas da Umbanda, Quimbanda e Candomblé. No Rio de Janeiro, principalmente na Baixada Fluminense, e em São Paulo, na periferia, esses terreiros são mui freqüentes. “Muita gente boa” está envolvida nisso. Os macumbeiros chamam de descarga o afastamento de más influências, que podem ser feitas com defumadores, banhos, oferendas, as quais, geralmente, são feitas nas matas, no mar, nos rios, em cemitérios ou encruzilhadas.
Espiritismo Científico
Também chamado Alto Espiritismo, Espiritismo Ortodoxo, Espiritismo Profissional ou Espiritualismo. Nesta linha do espiritismo, encontramos inclusive “sociedades” que se dizem filosóficas, teológicas, científicas ou beneficentes, como a LBV (Legião da Boa Vontade). Esta classe de espiritismo tem sido conhecida também como:
Ecletismo - Sistema filosófico dos que não seguem sistema algum, escolhendo de cada um a parte que lhe parece mais próxima da verdade.
Esoterismo - Doutrina ou atitude de espírito que preconiza que o ensinamento da verdade deve reservar-se a um número restrito de iniciados, escolhidos por sua influência ou valor moral.
Teosofismo - Conjunto de doutrinas religioso-filosóficas que tem por objetivo a união do homem com a divindade, mediante a elevação progressiva do espírito até a iluminação.
Espiritismo Kardecista
O Espiritismo Kardecista está apoiado nos princípios de Allan Kardec. Hippolyte Leon Denizard Rivail (1804-1869) tomou o pseudônimo de Allan Kardec, porque acreditava ser ele a reencarnação de um poeta celta com esse nome. Os espíritas afirmam que o “Espírito da Verdade” prometido por Jesus, em João 16.13, é o espírito que se comunicou com Allan Kardec. Por isso, chamam o Espiritismo de a “Terceira Revelação”. A primeira foi a que veio por Moisés; a segunda por Jesus, e que completou a primeira; e a terceira é o Espiritismo, a qual completa a segunda.
Gl 1.8-9 - “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema”.
ITm 4.1 - “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios,”.
Kardec escreveu “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, afirmando ter sido ditado pelo “espírito da verdade”. Além deste, ele também escreveu: “O Livro dos Médiuns”, “O Céu e o Inferno” e “Gênesis”.
As Doutrinas
As duas principais estacas de manutenção do espiritismo são o dogma da reencarnação e a alegada possibilidade de os vivos se comunicarem com os espíritos dos mortos.
A Bíblia
“Asseverar que a Bíblia é um livro santo e divino, e que Deus inspirou os seus escritores, para tornar conhecida a sua vontade, é um grosseiro ultraje e um logro para com o público” (Outlines Of Spiritualism).
A Bíblia foi escrita sob inspiração divina.
IIPe 1.20-21 - “Sabendo, primeiramente, isto, que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens [santos] falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo”.
IITm 3.16 - “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, ...”.
Deus
Deus existe, mas está longe demais e só se manifesta por meio de intermediários, ou “guias”.
A Bíblia nos ensina que Deus nos busca, quer comungar conosco e nos é inteiramente acessível.
Jo 14.23 - “Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada”.
Lv 19.31 - “Não vos voltarei para os necromantes, nem para os adivinhos; não os procurareis, para serdes contaminados por eles: Eu sou o Senhor vosso Deus”.
Lv 20.6 - “Quando alguém se virar para os necromantes e feiticeiros para se prostituir com eles, eu me voltarei contra ele e o eliminarei do meio do seu povo”.
Jesus
Kardec ensinou abertamente que Cristo não é Deus (“Obras Póstumas”). Para os espíritas, Jesus Cristo é, atualmente, apenas um espírito aperfeiçoado da sexta esfera.
Jesus nunca foi médium, como querem os espíritas. A Bíblia o apresenta como Profeta, Sacerdote, Rei e como o próprio Deus.
At 3.19-24 - “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as cousas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade. Disse, na verdade, Moisés: O Senhor Deus vos suscitará dentre vossos irmãos um profeta semelhante a mim; a ele ouvireis em tudo quanto vos disser. Acontecerá que toda alma que não ouvir a esse profeta será exterminada do meio do povo. E todos os profetas, a começar com Samuel, assim como todos quantos depois falaram, também anunciaram estes dias”.
Hb 7.26-27 - “Com efeito, nos convinha um sumo sacerdote, assim com este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores, e feito mais alto do que os céus, que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios; primeiro, por seus próprios pecados; depois, pelos do povo; porque fez isto, uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu”.
Fp 2.9-11 - “Pelo que, também, Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que, ao nome de Jesus, se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai”.
Jo 1.1,14 - “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”.
Rm 9.5 - “... deles são os patriarcas e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém”.
Os Anjos
“Os anjos são as almas dos homens chegados ao grau de perfeição que a criatura comporta, fluindo, em sua plenitude, a prometida felicidade”, Allan Kardec (O Céu e o Inferno). “Os anjos são as almas que galgaram o último grau da escala, grau que todos podem adquirir”, Allan Kardec (O Livro dos Médiuns).
Hb 1.14 - “Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço, a favor dos que hão de herdar a salvação?”.
ICo 4.9 - “Porque a mim, me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens”.
Mt 13.41 - “Mandará o Filho do homem os seus anjos, que ajuntarão, do seu reino, todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade, ...”.
Mt 24.31 - “E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus”.
O Espírito Santo
O espiritismo afirma que o Espírito Santo não existe como pessoa.
Vemos o Espírito Santo nas seguintes passagens, agindo como uma pessoa
At 8.29 - “Então, disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro, e acompanha-o”.
Rm 8.26-27 - “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis. E aquele, que sonda os corações, sabe qual é a mente do Espírito, porque, segundo a vontade de Deus, é que ele intercede pelos santos”.
Ef 4.30 - “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção”.
At 13.2 - “E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, a Barnabé e a Saulo, para a obra a que os tenho chamado”.
At 16.6-7 - “E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu”.
A Queda do Homem
Precisamos rejeitar o conceito de criaturas caídas. Pela queda, deve-se entender a descida do espírito à matéria(The True Light).
“Toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida que deverá ser paga; se o não for em uma existência, sê-lo-á na seguinte ou nas seguintes”, Allan Kardec (O Céu e o Inferno). Por isso, negam a redenção em Cristo Jesus; o homem é o seu próprio salvador.
O que diz a Bíblia a respeito do pecado?
Rm 6.23 - “... porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus, nosso Senhor”.
Rm 3.23 - “... pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”.
A Salvação
Os espíritas crêem que a salvação vem pelas boas obras e através do sofrimento, como conseqüência do comportamento em outras vidas. É a lei do carma. A Bíblia responde:
At 4.11-12 -“Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. E não há salvação em nenhum outro; porque, abaixo do céu, não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”.
Ef 2.8-9 - “Porque, pela graça, sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”.
Necromancia (Evocação dos mortos)
A doutrina espírita ensina que os espíritos de pessoas já falecidas podem comunicar-se com os que permanecem vivos, aqui, na Terra. Tal ensino é falso:
Ec 9.5-6 -“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem cousa nenhuma ... ...para sempre não têm eles parte em cousa alguma que se faz debaixo do sol”.
IISm 12.23 - “Porém, agora que é morta, por que jejuaria eu? Poderei eu fazê-la voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim”.
Contudo, os espíritas, por conveniência própria, tomam o Primeiro Livro de Samuel, capítulo 28, para contradizer a doutrina cristã.
ISm 28 - “Sucedeu, naqueles dias, que, juntando os filisteus os seus exércitos para a peleja, para fazer guerra contra Israel, disse Aquis a Davi: Fica sabendo que comigo sairás à peleja, tu e os teus homens. Então, disse Davi a Aquis: Assim, saberás quanto pode o teu servo fazer. Disse Aquis a Davi: Por isso, te farei minha guarda pessoal, para sempre. Já Samuel era morto, e todo o Israel o tinha chorado e o tinha sepultado em Ramá, que era a sua cidade; Saul havia desterrado os médiuns e os adivinhos. Ajuntaram-se os filisteus e vieram acampar-se em Suném; ajuntou Saul a todo o Israel, e se acamparam em Gilboa. Vendo Saul o acampamento dos filisteus, foi tomado de medo, e muito se estremeceu o seu coração. Consultou Saul ao Senhor, porém o Senhor não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas. Então, disse Saul aos seus servos: Apontai-me uma mulher que seja médium, para que me encontre com ela e a consulte. Disseram-lhe os seus servos: Há uma mulher em Em-Dor que é médium. Saul disfarçou-se, vestiu outras roupas e se foi, e com ele, dois homens, e, de noite, chegaram à mulher; e lhe disse: Peço-te que me adivinhes pela necromancia e me faças subir aquele que eu te disser. Respondeu-lhe a mulher: Bem sabes o que fez Saul, como eliminou da terra os médiuns e adivinhos; por que, pois, me armas cilada à minha vida, para me matares? Então, Saul lhe jurou pelo Senhor, dizendo: Tão certo como vive o Senhor, nenhum castigo te sobrevirá por isso. Então, lhe disse a mulher: Quem te farei subir? Respondeu ele: Faze-me subir Samuel. Vendo a mulher a Samuel, gritou em alta voz; e a mulher disse a Saul: Por que me enganaste? Pois, tu mesmo, és Saul. Respondeu-lhe o rei: Não temas; que vês? Então, a mulher respondeu a Saul: Vejo um deus que sobe da terra. Perguntou ele: Como é a sua figura? Respondeu ela: Vem subindo um ancião e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra e se prostrou. Samuel disse a Saul: Por que me inquietaste, fazendo-me subir? Então, disse Saul: Mui angustiado estou, porque os filisteus guerreiam contra mim, e Deus se desviou de mim e já não me responde, nem pelo ministério dos profetas, nem por sonhos; por isso, te chamei para que me reveles o que devo fazer. Então, disse Samuel: Por que, pois, a mim me perguntas, visto que o Senhor te desamparou e se fez teu inimigo? Porque o Senhor fez para contigo, como, por meu intermédio, ele te dissera; tirou o reino da tua mão e o deu ao teu companheiro Davi. Como tu não deste ouvidos à voz do Senhor e não executaste o que ele, no furor da sua ira, ordenou contra Amaleque, por isso, o Senhor te fez, hoje, isto. O Senhor entregará, também, a Israel contigo, nas mãos dos filisteus, e, amanhã, tu e teus filhos estareis comigo; e o acampamento de Israel, o Senhor entregará nas mãos dos filisteus. De súbito, caiu Saul, estendido por terra, e foi tomado de grande medo, por causa das palavras de Samuel; e faltavam-lhe as forças, porque não comera pão todo aquele dia e toda aquela noite. Aproximou-se de Saul a mulher e, vendo-o assaz perturbado, disse-lhe: Eis que a tua serva deu ouvidos à tua voz, e, arriscando a minha vida, atendi às palavras que me falaste. Agora, pois, ouve também tu as palavras da tua serva e permite que eu ponha um bocado de pão diante de ti; come, para que tenhas forças e te ponhas a caminho. Porém, ele o recusou e disse: Não comerei. Mas os seus servos e a mulher o constrangeram; e atendeu. Levantou-se do chão e se assentou no leito. Tinha a mulher em casa um bezerro cevado; apressou-se e matou-o, e, tomando farinha, a amassou, e a cozeu em bolos asmos. E os trouxe diante de Saul e de seus servos, e comeram. Depois, se levantaram e se foram, naquela mesma noite”.
Analisemos, profundamente, o que, realmente, a passagem nos diz, para, então, tirarmos as nossas conclusões. Vamos ver por partes:
1 – Saul encontrava-se desaprovado por Deus, já não tinha a Unção de Deus, além de já estar, até endemoninhado.
ISm 16.14 - “Tendo-se retirado de Saul o Espírito do Senhor; da parte deste, um espírito maligno o atormentava”.
ISm 18.10a,12 - “No dia seguinte, um espírito maligno, da parte de Deus, se apossou de Saul, que teve uma crise de raiva, em casa; Saul temia a Davi, porque o Senhor era com este e se tinha retirado de Saul”.
2 – Enquanto Saul tinha a graça de Deus, foi um perseguidor do espiritismo.
ISm 28.9 - “Respondeu-lhe a mulher: Bem sabes o que fez Saul, como eliminou da terra os médiuns e adivinhos; por que, pois, me armas cilada à minha vida, para me matares?”.
3 – Depois, já sem o Espírito Santo, e porque Deus não lhe respondia, foi consultar a necromante.
ISm 28.5-6 - “Vendo Saul o acampamento dos filisteus, foi tomado de medo, e muito se estremeceu o seu coração. Consultou Saul ao Senhor, porém o Senhor não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas”.
4 – A necromante não disse ter visto Samuel, mas um deus que subia da terra.
ISm 28.13 - “Respondeu-lhe o rei: Não temas; que vês? Então, a mulher respondeu a Saul: Vejo um deus que sobe da terra”.
5 – A mulher conhecia Samuel e fez a sua descrição. Saul, sim, entendeu que era Samuel.
ISm 28.14 - “Perguntou ele: Como é a sua figura? Respondeu ela: Vem subindo um ancião e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra e se prostrou”.
6 – As palavras do versículo 15, “Samuel disse a Saul”, não são uma declaração da Bíblia, mas um registro de declaração, feito pelo escritor do livro, quanto à cena que ali se passou.
7 – As previsões feitas por “Samuel” não se cumpriram.
- Saul não morreu no dia seguinte:
ISM 30.1,10,13,17 - “Sucedeu, pois, que, chegando Davi e os seus homens, ao terceiro dia, a Ziclague, já os amalequitas tinham dado com ímpeto contra o Sul e Ziclague e a esta, ferido e queimado; 10Davi, porém, e quatrocentos homens continuaram a perseguição, pois que duzentos ficaram atrás, por não poderem, de cansados que estavam, passar o ribeiro de Besor. 13Então, lhe perguntou Davi: De quem és tu e de onde vens? Respondeu o moço egípcio: Sou servo de um amalequita, e meu senhor me deixou aqui, porque adoeci há três dias. 17Feriu-os Davi, desde o crepúsculo vespertino até a tarde do dia seguinte, e nenhum deles escapou, senão só quatrocentos moços que, montados em camelos, fugiram”.
- Saul não foi entregue nas mãos dos filisteus. Suicidou-se:
ISm 31.4 - “Então, disse Saul ao seu escudeiro: Arranca a tua espada, e atravessa-me com ela, para que, porventura, não venham os incircuncisos, e me traspassem e escarneçam de mim. Porém, o seu escudeiro não o quis, porque temia muito; então, Saul tomou da espada, e se lançou sobre ela”.
- O seu corpo foi entregue a outros povos:
ISm 31.11-13 - “Então, ouvindo isto os moradores de Jabes-Gileade, o que os filisteus fizeram a Saul, todos os homens valentes se levantaram e caminharam toda a noite, e tiraram o corpo de Saul e os corpos de seus filhos do muro de Bete-Seã e, vindo a Jabes, os queimaram”.
- Não morreram todos os seus filhos.
ISm 28.19 - “O Senhor entregará, também, a Israel contigo, nas mãos dos filisteus, e, amanhã, tu e teus filhos estareis comigo; e o acampamento de Israel, o Senhor entregará nas mãos dos filisteus”.
- Permaneceram vivos: Is-Bosete
IISm 2.8-10 - “Abner, filho de Ner, capitão do exército de Saul, tomou a Is-Bosete, filho de Saul, e o fez passar a Maanaim, e o constituiu rei sobre Gileade, sobre os assuritas, sobre Jezreel, Efrain, Benjamim, e sobre todo Israel. Da idade de quarenta anos era Is-Bosete, filho de Saul, quando começou a reinar sobre Israel, e reinou dois anos; somente a casa de Judá seguia a Davi”.
- Armoni e Mefibosete
IISm 21.8 - “Porém, tomou o rei os dois filhos de Rispa, filha de Aia, que tinha tido de Saul, a saber a Armoni e a Mefibosete, como, também, os cinco filhos de Merabe, filha de Saul, que tivera de Adriel, filho de Barzilai, meolatita;”.
- Morreram: Jônatas, Abinadabe e Malquisua.
ICr 10.2 - “Os filisteus perseguiram a Saul e a seus filhos, e mataram a Jônatas, a Abinadabe e a Malquisua, filhos de Saul”.
Podemos concluir que Samuel não apareceu. Aliás, a morte de Saul se deve, em parte, pelo que ele fez:
ICr 10.13-14 - “... e, também, porque interrogara e consultara uma necromante, e não ao Senhor, que, por isso, o matou e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé”.
Se Saul não consultou ao Senhor, antes a uma necromante, quem lhe respondeu? Será que foi Deus? Não, obviamente que não. É o caso de alguém pedir uma graça a um ídolo. Quem concedeu a graça?
ICo 10.19-20 - “Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios”.
Observe que quem atua, por detrás das imagens de escultura, são os demônios e não Deus.
Reencarnação
Mais uma vez, os espíritos escolhem um texto da Bíblia Sagrada para defenderem a doutrina da reencarnação. Baseados em João, capítulo três, e versículo três, defendem a reencarnação como sendo uma coisa bíblica. É o velho erro de analisar versículos isolados.
Jo 3.3-6 - “A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez? Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus”.
Na passagem, Jesus não está tratando do nascimento segundo a carne, isto é, reencarnação; pois diz no versículo 6: “O que é nascido da carne, é carne; e o que é nascido do Espírito, é espírito”. Logo, estava falando do nascimento espiritual, como afirma no versículo 5: “... Quem não nascer da água e do Espírito(Santo), não pode entrar no reino de Deus”.
Os espíritas citam e afirmam que João Batista era o profeta Elias reencarnado. Citam as passagens abaixo para defenderem sua posição.
Ml 4.5 - “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor”;
Mt 11.14 - “E, se o quereis reconhecer, ele mesmo é Elias, que estava para vir”.
Lc 1.17 -“... e irá adiante dele o espírito de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar, para o Senhor, um povo preparado”.
àJoão teve uma missão similar a de Elias:
1 – Apareceram de modo repentino, à nação judaica.
IRs 17.1 - “Então Elias, o tesbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou, nem orvalho nem chuva haverá”.
Mt 3.1 - “Naqueles dias, apareceu João Batista, pregando no deserto da Judéia, e dizia:”.
2 – Viveram em épocas de grande decadência espiritual.
IRs16.29 - “Acabe, filho de Onri, começou a reinar sobre Israel, no ano trigésimo oitavo de Asa, rei de Judá; e reinou Acabe, filho de Onri, sobre Israel, em Samaria, vinte e dois anos”.
Mt 3.7 - “Vendo ele, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?”.
3 – Pareciam-se nos trajes.
IIRs 1.8 - “Eles lhe disseram: Era homem vestido de pelos, com os lombos cingidos dum cinto de couro. Então, disse ele: É Elias, o tesbita”.
Mt 3.4 - “Usava, João, vestes de pêlos de camelo, e um cinto de couro: a sua alimentação era gafanhotos e mel silvestre”.
4 – Repreenderam reis perversos.
IRs 18.16-18 - “Então, foi Obadias encontrar-se com Acabe, e lho anunciou; e foi Acabe ter com Elias. Vendo-o, disse-lhe: És tu, ó perturbador de Israel? Respondeu Elias: Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, porque deixastes os mandamentos do Senhor, e seguistes os Baalins”.
Mt 14.3-4 -“Porque Herodes, havendo prendido e atado a João, o metera no cárcere por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão; pois João lhe dizia: Não te é lícito possuí-la”.
5 – Foram perseguidos por rainhas malvadas.
IRs 19.2-3 - “Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias a dizer-lhe: Façam-me os deuses como lhes aprouver se, amanhã, a estas horas, não fizer eu à tua vida, como fizestes a cada um deles. Temendo, pois, Elias, levantou-se e, para salvar sua vida, se foi e chegou a Berseba, que pertence a Judá; e, ali, deixou o seu moço”.
Mt 14.6-8 - “Ora, tendo chegado o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante de todos e agradou a Herodes. Pelo que prometeu, com juramentos, dar-lhe o que pedisse. Então, ela, instigada por sua mãe, disse: Dá-me, aqui, num prato, a cabeça de João Batista”.
6 – Passaram por crises espirituais.
IRs 19.4-5 à “Ele mesmo, porém, se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu, para si, a morte e disse: Basta; toma agora, ó Senhor, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais. Deitou-se e dormiu debaixo do zimbro; eis que um anjo o tocou e lhe disse: Levanta-te e come”.
Lc 7.18-22 à “Todas estas coisas foram referidas a João pelos seus discípulos. E João, chamando dois deles, enviou-os ao Senhor para perguntar: És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro? Quando os homens chegaram junto dele, disseram: João Batista enviou-nos para te perguntar: És tu aquele que estava para vir ou esperaremos outro? Naquela mesma hora, curou Jesus muitas moléstias, e de flagelos, e de espíritos malignos; e deu vista a muitos cegos. Então, Jesus lhes respondeu: Ide e anunciai a João o que vistes e ouvistes: Os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres, anuncia-lhes o evangelho”.
à João Batista não era Elias:
1 – O próprio João Batista declarou, quando perguntado, que não era Elias.
Jo 1.21 - “Então lhe perguntaram: Quem és, pois? És tu Elias? Ele disse: Não sou. És tu o profeta? Respondeu: Não”.
2 – Como João poderia ser a reencarnação de Elias, se este não morreu?
IIRs 2.11 - “Indo eles, andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu, num redemoinho”.
3 – Se Elias estivesse reencarnado em João, este é quem deveria ter aparecido no monte, em Mateus 17, e não Elias, como se deu, pois João já era morto.
Conclusão
Baseados no que o espiritismo ensina nas suas doutrinas, e no que a Bíblia assevera, podemos, enfaticamente, afirmar que a proposta espírita é um caminho de morte; mais um caminho que Satanás tem posto diante do homem, para este se aproximar de Deus. Quando o homem envereda pelo espiritismo, está, na verdade, dando o braço para Satanás, que é o criador do espiritismo, bem como de toda religião e seita falsas, que estão, sim, e cada vez mais, afastando o homem de Deus, que abomina todas estas práticas, como:
- O sacrifício de animais.
- A negação da obra vicária de Jesus Cristo, que morreu em nosso lugar.
- A consulta aos mortos.
à Jesus tem as chaves da morte e do inferno.
A esta tentativa, em vão, de alcançar a salvação, através do mérito humano – as obras – e as suas feitiçarias.
Ap 21.8 - “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte”.
Todos pecamos e carecemos da glória de Deus. TODOS!
O EVANGELHO DA GRAÇA
Por mais que eles queiram dizer que se trata de uma revelação de Deus, ao seu ministério pessoal, a verdade é que, este evangelho veio dos EUA, através do apóstolo José Luiz (do Ministério Crescendo em Graça). Foi implantado no Brasil, em março de 1991, através do Evangelista Miguel Ângelo, hoje apóstolo e profeta, da Igreja Cristo Vive.
Em testemunho dado no programa do pastor Washington (da Igreja CEU), na rede de televisão CNT, na segunda-feira, dia 23 de dezembro de 2002, o apóstolo Miguel Ângelo declarou que, entre 1989 e 1991, viveu uma grande crise ministerial, uma grande crise eclesiológica, e esperava uma grande mudança. Após uma viagem a Miami, trouxe esta doutrina e a implantou em seu ministério.
Este evangelho faz com que todas as coisas aprendidas pela Igreja do Senhor, sejam abandonadas. O crente precisa receber esta revelação em seu coração, matando todos os princípios doutrinários aprendidos. Para os novos membros, nada muda, pois não conheceram a sã doutrina.
Gl 1.9 - ”Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema”.
Principais doutrinas
A Bíblia
Eles não valorizam a totalidade da Bíblia. Só valorizam os escritos de Paulo. Crêem que, somente Paulo recebeu o evangelho da graça. Todos os outros apóstolos pregavam o evangelho da Lei, e, por esta razão, exigiam sacrifícios do povo, tais como oração, jejum, batismo, ceia, preocupações com a perda da salvação, e etc.
Vamos ver o que o apóstolo Pedro fala destas coisas.
IIPe 3.14-18 - “Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis, e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como, igualmente, o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes assuntos, como, de fato costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como, também, deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles. Vós, pois, amados, prevenidos como estais, de antemão, acautelai-vos; não suceda que, arrastados pelo erro desses insubordinados, descaiais da vossa própria firmeza; antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno”.
Vamos, agora, observar o que o apóstolo da graça fala de toda Escritura, tanto do Novo, como do Velho Testamento.
ITm 1.12-16 - “Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministério, a mim, que, noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade. Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor, com a fé e o amor que há em Cristo Jesus. Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal. Mas, por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer para a vida eterna”.
O apóstolo Paulo trata a Palavra de Deus como Espada do Espírito. Da mesma forma, o escritor aos hebreus, quando se refere a Palavra de Deus, diz também, que ela é viva e eficaz, isto é, não está morta, e também encontra-se apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.
Ef 6.1-17 - “Tomai, também, o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”.
Hb 4.11-13 - “Esforcemo-nos, pois, por entrar naquele descanso, afim de que ninguém caia, segundo o mesmo exemplo de desobediência. Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas”.
A salvação eterna
Basta ter recebido Jesus em seu coração e não se perde a salvação.
A Bíblia diz que fomos enxertados na Videira Verdadeira, e que precisamos permanecer nela.
Jo 15.5 - “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim, nada podeis fazer”.
Deus não poupou Israel e, também, não poupará aquele que não tem vida com Ele.
Rm 11.20-21 - “Bem! Pela sua incredulidade, foram quebrados; tu, porém, mediante a fé, estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme. Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, também, não te poupará”.
O Pai
Eles crêem que não existe a pessoa do Pai. Jesus e o Pai são o mesmo. Eles utilizam o versículo 30, do capítulo 10, do Evangelho, segundo João.
Quando Jesus foi batizado, ouviu-se uma voz que dizia:
Lc 3.21-22 - “E aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também o foi Jesus; e, estando ele a orar, o céu se abriu, e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo”.
O apóstolo Paulo não nega a existência do Pai.
Ef 3.14 - “Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, ...”.
O apóstolo Pedro, também, não nega a existência do Pai.
IIPe 1.17-18 - “... pois ele recebeu, da parte de Deus Pai, honra e glória, quando pela Glória Excelsa lhe foi enviada a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. Ora, esta voz, vinda do céu, nós a ouvimos quando estávamos com ele no monte santo”.
O apóstolo João, também, não nega a existência do Pai.
Ap 2.21-24 - “não vos escrevi porque não saibais a verdade; antes, porque a sabeis, e porque mentira alguma jamais procede da verdade. Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho. Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho, tem igualmente o Pai. Permaneça em vós o que ouvistes, desde o princípio. Se em vós permanecer o que, desde o princípio, ouvistes, também permanecereis vós, no Filho e no Pai”.
O Filho
Eles acreditam que Jesus Cristo é a reencarnação de Melquisedeque.
O apóstolo João descreve Jesus como sendo o Verbo de Deus que se fez carne.
Jo 1.14 - “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai”.
O apóstolo Paulo descreve Jesus como sendo igual a Deus.
Fp 2.6-7 - “... pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,”.
Lucas descreve Jesus como o Filho do Altíssimo, gerado pelo Espírito Santo no ventre da virgem, conforme as profecias.
Lc 1.30-35 - “Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim. Então, disse Maria ao anjo: Como será isto, pois não tenho relação com homem algum? Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também, o ente santo que há de nascer, será chamado Filho de Deus”.
O próprio Senhor Jesus disse quem Ele era.
Jo 11.25 - “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá”.
Jesus não disse: Eu sou a reencarnação de Melquisedeque
O Espírito Santo
O evangelho da graça não crê na obra do Espírito Santo. Tudo o que Deus faz é através dos anjos. Isto é totalmente contrário ao que o Senhor Jesus afirmou quando foi questionado pelos fariseus, após um grande milagre.
Vamos ver o que Jesus afirmou.
Mt 12.22-30 - “Então, lhe trouxeram um endemoninhado, cego e mudo; e ele o curou, passando o mudo a falar e a ver. E toda a multidão se admirava e dizia: É este, porventura, o Filho de Davi? Mas os fariseus, ouvindo isto, murmuravam: Este não expele demônios, senão pelo poder de Belzebu, maioral dos demônios. Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Todo reino, dividido contra si mesmo, ficará deserto e toda cidade ou casa dividida, contra si mesma, não subsistirá. Se Satanás expele a Satanás, dividido está contra si mesmo; como, pois, subsistirá o seu reino? E, se eu expulso demônios por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão os vossos juízes. Se, porém, eu expulso demônios pelo Espírito Santo de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós. Ou, como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens, sem primeiro amarrá-lo? E, então, lhe saqueará a casa. Quem não é por mim, é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha”.
At 1.8 - “... mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”.
ICo 12.11 -”Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente”.
O Diabo e seus demônios
Os pregadores do evangelho da graça acreditam que o Diabo e seus demônios encontram-se presos, sem nenhuma ação neste mundo. Isto é um grande erro! Isto é uma inverdade!
Após a ascensão de Jesus, a Igreja permaneceu em Jerusalém, conforme orientação de Jesus, orando e aguardando a promessa da descida do Espírito Santo. Mas, no dia de Pentecoste, após o derramar do Espírito Santo, a Igreja ganhou a direção, o poder e a intrepidez da qual necessitava. A obra que Jesus Cristo havia dito, que seria maior do que a que Ele havia feito, estava começando. Pedro, cheio do Espírito Santo, pregou a Palavra e mais de três mil pessoas se converteram. Após a nomeação dos primeiros diáconos, a Bíblia relata Filipe, pregando em Samaria.
Vamos ver este texto:
At 8.4-8 - “Entrementes, os que foram dispersos iam, por toda parte, pregando a palavra. Filipe, descendo à cidade de Samaria, anunciava-lhes a Cristo. As multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia, ouvindo-as e vendo os sinais que ele operava. Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam gritando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos foram curados. E houve grande alegria naquela cidade”.
Paulo e Silas, em Filipos, expulsam de uma jovem, um espírito adivinhador.
At 16.16-18 - “Aconteceu que, indo nós para o lugar de oração, nos saiu ao encontro uma jovem possessa de espírito adivinhador, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. Seguindo a Paulo e a nós, clamava dizendo: Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação. Isto se repetia por muitos dias. Então, Paulo, já indignado, voltando-se, disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, eu te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu”.
Paulo doutrinando a Igreja do Senhor.
IICo 2.11 - “Para que Satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios”.
Ef 4.27 - “... nem deis lugar ao Diabo”.
IICo 11.3 - “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim, também, seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo”.
Jesus nos diz que estes sinais devem acompanhar a Igreja d’Ele.
Mc 16.17-18 - “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre os enfermos, eles ficarão curados”.
Amados, o que o Diabo quer é não ser incomodado em nossas vidas. Não acredite que o Diabo está preso. O que o Senhor nos deu foi autoridade sobre as forças do mal. Paulo, quando fala do Diabo, o relaciona à serpente. No livro do Apocalípse, relaciona o Diabo ao dragão. Quando Jesus fala do poder do mal, fala de serpentes e escorpiões.
Lc 10.19 - “Eis aí, vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano”.
Amado, não creia nesta doutrina. Deus nos deu armas poderosas para enfrentarmos um inimigo poderoso. Somente através do uso destas armas, obteremos a nossa vitória. Obediência à Palavra do Senhor; uma vida de oração e jejum; a leitura e a meditação da Palavra; a comunhão com os irmãos; a submissão aos nossos líderes; e a utilização do nome de Jesus para vencermos todas as batalhas que encontrarmos nesta caminhada.
O batismo nas águas
Os adeptos do evangelho da graça não são batizados nas águas. Não há batismo nas águas para eles. Crêem que isto é uma utilização do tempo da Lei e encontra-se fora da graça.
A graça foi trazida por Jesus.
Jo 1.17 - “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo”.
Este mesmo Jesus, que trouxe a graça e a verdade, é o mesmo que manda a Igreja batizar em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.
Mt 28.19 - “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;”.
Em seus primeiros passos, relatados no Livro de Atos dos Apóstolos, a Igreja realiza esta ordenança, em toda a sua trajetória.
Com Pedro
At 2.38 - “Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado, em nome de Jesus Cristo, para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”.
Com Paulo
At 19.3-6 - “Então, Paulo perguntou: Em que, pois, fostes batizados? Responderam: No batismo de João. Disse-lhes Paulo: João realizou batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que vinha depois dele, a saber, em Jesus. Eles, tendo ouvido isto, foram batizados, em o nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas, como profetizavam”.
Conclusão
Como pudemos observar, à luz das Escrituras, estamos diante de uma seita herética que está preocupada em deturpar as verdades da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.
Os membros do Evangelho da Graça vivem de declaração, acreditando que o adversário encontra-se preso; abriram mão do batismo, e, em alguns casos, até da Ceia; não acreditam na existência do Pai; crêem que Jesus é a reencarnação de Melquisedeque; acreditam que toda a obra de Deus é realizada pelos anjos e não pelo Espírito Santo. Também crêem na salvação eterna, isto é, que o crente não corre risco de perder a sua salvação; são muitas as diferenças doutrinárias, mas, como em todas as heresias, são os únicos certos. São os únicos que têm a revelação de Deus. Todos os que entrarem pelas portas do seu templo serão salvos, pois foram predestinados para ouvirem o evangelho da graça de Deus. Fique alerta!
O G12
A Bíblia é um Livro de princípios. O nosso Deus é um Deus de princípios. Quando estudamos as religiões, as seitas, e as heresias, as estudamos a partir do seu surgimento. Estudamos a vida do seu fundador, e, normalmente, a visão que recebeu para seguir naquela direção. Com o G12, não será diferente. Estudaremos o princípio, como se deu no seu início.
Esta visão, o G12, por mais que queiram dizer que se trata de uma revelação de Deus, ao ministério pessoal de seu fundador; a verdade é que, esta visão tem trazido divisão, facção, desvio e muita polêmica. Mas, principalmente, falta de informações claras a respeito do que é o G12.
O objetivo deste trabalho é esclarecer a respeito do histórico e das principais práticas das Igrejas que adotaram “esta visão”.
O objetivo principal desta visão consiste em trazer, ao crente, uma experiência com Deus, a qual nenhum evangélico experimentou. Falam de um encontro de três dias com Deus. Propagam sobre a experiência de ver Deus face a face, a obtenção da cura para os seus traumas do passado, e o perdão dos pecados do passado, não confessados. Experimentam o batismo no Espírito Santo, e, principalmente, neste encontro de três dias, fazem com que o crente tenha experiências, que nunca tiveram, durante anos e anos, no outro método.
Todos são obrigados a fazerem o Encontro de três dias. Os antigos e os novos crentes. Todos devem receber e conhecer a VISÃO.
Histórico
Estaremos utilizando o Livro Básico do fundador deste movimento “Sonha e ganharás o mundo”, escrito pelo pastor César Castellanos Dominguez e sua esposa pastora Cláudia Castellanos. Hoje, pastoreiam a Missão Carismática Internacional-MCI, em Bogotá, Colômbia, com mais de cem mil membros, com sedes satélites nas principais cidades da Colômbia e outras, em vários países do mundo.
Fundador
Pastores César Castellanos Dominguez e sua esposa Cláudia Castellanos, da Igreja Missão Carismática Internacional-MCI, em Bogotá, Colômbia. A sua conversão aconteceu em 1972 e o seu casamento com Cláudia em 1976. Em fevereiro de 1983, com nove anos de ministério, enquanto pastoreava uma Igreja com 120 membros, renunciou ao cargo ministerial. De férias, em uma noite de 1983, sentiu a presença de Deus, como nunca antes havia experimentado. “Naquele dia, Sua voz se fez ouvir no profundo do meu ser, dizendo-me: Sou o Ancião de Dias! Prepara teu coração em adoração, porque vou te usar. Naquele momento, entrei num nível de adoração muito mais intenso, diferente do que estava acostumado. Rendi, cada átomo de minha existência, ao Senhor”. (extraído do livro “Sonha e ganharás o mundo” – pág 20).
Em março de 1983, iniciou, na sala de sua casa, a Missão Carismática Internacional-MCI, com apenas oito pessoas. (página 21, do mesmo livro). Quando alcançamos uns três mil membros, me considerava um pastor de êxito. Tivemos (eu e minha esposa), a oportunidade de irmos a Seul – Coréia do Sul, visitar a Igreja do pastor David Paul Yonggi Cho. Fiquei assombrado com o auditório de luxo, com capacidade para 20 mil pessoas, por reunião, e rodeado por outros edifícios destinados a atividades da Igreja. O templo estava totalmente cheio, e com estas imagens diante de mim, o Senhor voltou a me desafiar. E foi, quando pus, em meu coração, a visão de ter uma das maiores Igrejas da América Latina.
Quando regressei à Colômbia, cheguei com disposição de intensificar o trabalho. Desejei a mudança, a transformação. Tomei decisões de comprar o terreno do templo e edifícios anexos. Não tinha dinheiro, apenas sonhava. Deus não necessita de dinheiro; necessita de garra e impulso dos sonhadores.(Página 35 – do mesmo livro).
O que diz a Palavra de Deus
Firmes e abundantes no Senhor.
ICo 15.58 - “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão”.
Nunca largar o arado de Deus.
Lc 9.62 - “Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás, é apto para o reino de Deus”.
Esperar a resposta de Deus, sempre avançando para o alvo, que é Cristo.
Fp 3.7-14 - “Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual, perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé; para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos. Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que, também, fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus, em Cristo Jesus”.
Sofrer junto com o povo, e não renunciar a obra.
Hb 11.25-26 - “... preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus, a usufruir prazeres transitórios do pecado; porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas, do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão”.
O coração do homem é enganoso.
Jr 17.9 - “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?”.
Quando Deus ordenava para o homem preparar o coração, era porque estavam indiferentes.
ISm 7.3 - “Falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se é de todo o vosso coração que voltais ao Senhor, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o coração ao Senhor, e servi a ele só, e ele vos livrará das mãos dos filisteus”.
Homens ambiciosos.
ISm 15.23 - “Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do Senhor, ele, também, te rejeitou a ti, para que não sejas rei”.
Ez 33.31 - “Eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois, com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro”.
Profecia através de Randy MCMillan, em 1989.
“Esta Igreja tem encontrado graça diante dos meus olhos. Tenho uma grande visão para vocês. Quanto à área financeira, levantá-los-ei como sinal da minha glória. Entreguem suas vidas a mim com determinação, com essa fé tridimensional de não somente desejar, e sim decidir, e não, somente, decidir; senão, também, determinar e fazer. Vou abençoá-los, sobrenatural e economicamente, como Igreja, para que alcancem coisas que outros não têm alcançado. . . Sou um Deus de Bênção e prosperidade total em teu espírito, tua alma e teu corpo; em todas as coisas materiais. . . Por fé em Deus e em Cristo Jesus, vocês têm direito a serem abençoados em todas as coisas, ainda que materiais, disse o Senhor. Os ministérios dessa Igreja vão prosperar. Busquem-me, diz o Senhor. Entrem em aliança comigo, e verão suas finanças prósperas; minha Igreja prosperará e minha obra será expandida, enviando missionários deste lugar; porque terão abundância em todas as coisas, para cumprir o meu ministério, e vou levantar outros ministérios nesta Igreja Local. Haverá ministérios aqui, para apoiar o campo missionário mundial e para abrir outras obras. Ao pastor, o Espírito diz: “tenho muitos projetos para ti, estás entrando na primeira etapa, não descanses, não desmaies pelo caminho, porque tudo tem seu tempo. Este local é somente uma pedra, da qual saltarás para outra pedra, e dela a outra pedra. Meu Espírito tem gozo pela liberdade e liderança desta Igreja, e, assim, quero prosperar-vos grandemente. Verão minha glória e os levarei, de glória em glória, diz o Senhor”. (Página 39 – do mesmo Livro).
Jr 14.14 - “Disse-me o Senhor: Os profetas profetizam mentiras em meu nome, nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, adivinhação, vaidade e o engano do seu íntimo são o que eles vos profetizam”.
Área financeira
Mt 6.19-21 - “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará, também, o teu coração”.
Mt 19.23 - “Então, disse Jesus a seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus”.
Pv 22.4 - “O galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, e honra, e vida”.
Desejos
Fp 1.23 - “Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor”.
ITm 6-7-10 - “Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos, caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”.
Economicamente
Lc 12.26 - “Se, portanto, nada podeis fazer quanto às coisas mínimas, por que andais ansiosos pelas outras?”.
Pv 27.23-24 - “Procura conhecer o estado das tuas ovelhas e cuida dos teus rebanhos, porque as riquezas não duram para sempre, nem a coroa, de geração em geração”.
Ap 3.17 - “... pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu”.
Coisas não alcançadas
Mt 6.33-34 -“... buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal”.
Pv 11.4 -“As riquezas de nada aproveitam no dia da ira, mas a justiça livra da morte”.
Prosperidade total
Lc 12.15,20-21 - “Então, lhes recomendou: Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”. “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”.
Hb 10.34 - “Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como, também, aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, tendo ciência de possuirdes vós, mesmos, patrimônio superior e durável”.
At 3.6 - “Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata, nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!”.
Todas as coisas materiais
Mt 19.21-22 - “Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me”.
Mc 4.19 - “... mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra, ficando ela infrutífera”.
Pv 8.10-11 - “Aceitai o meu ensino, e não a prata; e o conhecimento, antes do que o ouro escolhido. Porque melhor é a sabedoria do que jóias; e de tudo o que se deseja, nada se pode comparar com ela”.
Finanças Prósperas
Ec 7.11-14 - “Boa é a sabedoria, havendo herança, e de proveito, para os que vêem o sol. A sabedoria protege, como protege o dinheiro; mas o proveito da sabedoria é que ela dá vida ao seu possuidor. Atenta para as obras de Deus, pois quem poderá endireitar o que ele torceu? No dia da prosperidade, goza do bem; mas, no dia da adversidade, considera em que Deus fez tanto este como aquele, para que o homem nada descubra do que há de vir depois dele”.
Mt 6.24 - “Saindo ela, perguntou a sua mãe: Que pedirei? Esta respondeu: A cabeça de João Batista”.
Abundância em todas as coisas
ITm 6.17-19 - “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida”.
Liberdade
IPe 2.16 - “... como livres que sois, não usando, todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas, vivendo como servos de Deus”.
Gl 5.13 - “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém, não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor”.
ICo 8.9 - “Vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos”.
Verdadeira prosperidade
Js 1.8-9 - “Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido. Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares”.
Sl 1.1-3 -“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz, será bem sucedido”.
Dt 8.18 - “Antes, te lembrarás do Senhor, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como, hoje, se vê”.
A viagem a Jerusalém
Foi numa viagem a Israel, à qual quase me neguei a ir, quando, caminhando pelas ruas de Jerusalém, escutei, pela primeira vez, a voz do Espírito Santo, dizendo-me: “Filha, tenho te trazido a esta terra, porque, desde agora, escutarás a minha voz. Tudo o que tens vivido, tem sido simples preparação. Daqui, em diante, começa o teu ministério!”.
Creio que não entendi, no primeiro momento. Já tinha vinte e um anos de vida cristã, era pastora, havia desenvolvido uma liderança e feito muitas coisas... Nessa ocasião fui sensível à voz de Deus, quando me disse que fosse ao rio Jordão, para ser batizada novamente, e, inclusive, me mostrou quem havia de fazê-lo: um missionário mexicano, que logo me compartilhou que, quando sua mãe, grávida dele, um profeta orou, mostrando: “Este menino que vai nascer, terá o ministério de João Batista”.
Após o batismo no Jordão, segundo Cláudia Castelano, as coisas tomaram um rumo sobrenatural, diz ela: “Meu tempo devocional foi transformado, dando-me intercessão profética e interpretação de línguas, além da capacidade de observar os corações de nosso povo, para conhecer suas necessidades espirituais”. (Página 56 – do mesmo Livro).
Deus fala em qualquer lugar do mundo
Nós sabemos que Deus tem poder para falar em qualquer lugar. Ele é o Deus do vale e, também, o é do monte. Ele é o Deus de perto e o é, também, de longe (Jr 23.23). Jonas orou de dentro de um peixe grande e Deus o ouviu. Jesus manda que fechemos a porta de nosso quarto e falemos com Deus. E, também no templo de Deus, que se chama Casa de Oração.
Jo 4.21 - “Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém, adorareis o Pai”.
Is 55.6 - “Buscai o Senhor, enquanto se pode achar, invocai-o, enquanto está perto”.
Há somente um batismo
O crente só deve ser batizado uma única vez, pois assim diz as Escrituras, e Deus não ordenará algo que não tem apoio em sua Palavra.
Ef 4.4-6 - “... há somente um corpo e um Espírito, como, também, fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos”.
Somente Deus conhece o coração do homem
Ap 2.23 - “Matarei os seus filhos, e todas as igrejas conhecerão que eu sou aquele que sonda mente e corações, e vos darei a cada um, segundo as vossas obras”.
O dom da intercessão profética
Não existe na lista fornecida pela Bíblia.
ICo 12.8-10 -”Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las”.
Como surgiu o modelo G12
“Depois de tão importante passo, em 1991, sentimos que se aproximava um maior crescimento, mas algo impedia que o mesmo ocorresse em todas as dimensões. Estando em um dos meus prolongados períodos de oração, pedindo a direção de Deus para algumas decisões, clamando por uma estratégia que ajudasse a frutificação de setenta células, que tínhamos até então, recebi a extraordinária revelação do modelo dos doze. Deus o justificou, recordando-me o modelo como Jesus havia trabalhado com doze discípulos. Ele reproduziu seu caráter em doze e eles, por sua vez, deveriam reproduzir a visão do Senhor ao mundo inteiro. Ainda que as multidões o seguissem, ele sempre centrou sua atenção nos doze”. “Nessa ocasião, escutei o Senhor dizendo-me: Vais reproduzir a visão que te tenho dado, em doze homens, e estes devem fazê-lo com outros doze, e estes, por sua vez, em outros doze!”.
ITs 5.21 - “Julgai todas as coisas, retende o que é bom”;
Algumas observações quanto ao caráter de alguns dos 12 apóstolos
Judas Iscariotes – Traidor, ladrão, servo do diabo e suicida.
João, irmão de Tiago, filho de Zebedeu – Ciumento, racista, vingativo e ganancioso.
Pedro – Reprovou o ministério de Jesus, cortou a orelha de Malco, negou a Cristo, foi repreensível e de pouca fé.
Tomé – Incrédulo.
Rm 8.29 - “Porquanto, aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”.
Na Igreja primitiva havia uma multidão de discípulos e não, somente, grupos de doze
At 6.1-3 - “Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária. Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus, para servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço;”.
Se Deus quisesse, verdadeiramente, este modelo para a sua Igreja, teria deixado escrito; porém, não deixou
Dt 29.29 - “As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus; porém, as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei”.
Tg 1.17 - “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança”.
Doutrinas e Práticas
O poder da inovação
ITm 4.15-16 - “Medita estas coisas e, nelas, sê diligente, para que o teu progresso, a todos, seja manifesto. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes”.
A Igreja não deve ser conduzida por novidades. Já temos a maior novidade, Jesus. O Evangelho já quer dizer “Boas Novas”. A Igreja fica à deriva, quando implanta novidades. Perde as raízes. Anda por movimentos e visões humanas.
IICo 11.3 - “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim, também, seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo”.
“A tomada de decisões para o progresso de nossas vidas e do ministério em geral, tem estado acompanhada de um princípio, sem o qual o alcance de importantes metas teria sido impossível: A necessidade de inovar, de forma radical e contínua. Toda visão implica em inovação. Estar disposto a romper com os moldes tradicionais, faz parte do risco”. (página 49 – do mesmo Livro).
Inovar é mudar tudo aquilo que Deus deixou. Eis o objetivo da falsa doutrina.
ITm 4.1-6 -”Ora, o espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado. Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido”.
Devemos recusar os novos ensinos que trazem mudanças.
ITm 6.3-5 - “Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocações, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro”.
Devemos conservar o modelo da sã doutrina.
IITm 1.13 - “Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste, com fé e com o amor que está em Cristo Jesus”.
ITm 4.3-4 - “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças. Como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fabulas”.
“Os antecedentes têm a ver com algo que ela já comentou, mas que exporei, a partir de minha perspectiva. Uma noite em que estávamos assistindo televisão, coincidiu com a transmissão de um espaço político, que o governo havia entregue aos diferentes partidos e, naquela oportunidade, falava uma mulher, abertamente declarada como praticante do ocultismo. O emblema que identificava seu movimento era uma vassoura (símbolo da bruxaria). Deus usou aquele programa político para inovar a mentalidade de minha esposa. Uma de nossas primeiras interrogações foi: O que pensará a Igreja, a respeito de uma possível participação na política?”. (página 49 – do mesmo Livro).
Jó 14.4 - “Quem da imundícia, poderá tirar coisa pura? Ninguém!”.
Porventura, não revelaria Deus a Cláudia Castellanos nas orações?
Mt 7.15-18 - “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas, por dentro, são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons”.
Deus se agradaria em falar, através de uma bruxa?
Am 3.7 - “Certamente, o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas”.
Deus quer revelar coisas grandes e firmes aos que clamam a Ele.
Jr 33.3 - “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes”.
Deus renova a nossa mente com a sua Palavra e não com conselhos de uma bruxa.
IICo 6.14-15 - “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto, que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?”
Devemos buscar a sabedoria.
Tg 1.5 - “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida”.
A capacidade de projetar e sonhar, sempre inovando dentro do ministério, até alcançar limites insuspeitáveis. (Página 51 – do mesmo Livro).
ICo 10.32 - “não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem, tampouco, para a igreja de Deus”.
ICo 8.9 - “Vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos”.
Romper com todos os modelos.
O Espírito Santo começou a romper todos esses modelos, a derrubar os muros que impediam o crescimento. Deus ministrou a unção da criatividade em nossas mentes, levando-nos a uma mudança total, que se iniciou na própria escolha do nome da igreja. Parecia-nos estratégicos não colocar nenhum termo que se associasse com o evangélico, para que não produzisse rejeição ou apatia. E a estratégia funcionou. (Página 51 – do mesmo Livro).
Ef 4.1-7 - ”Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos, uns aos outros, em amor, esforçando-vos, diligentemente, por preservar a unidade do Espírito, no vínculo da paz; há somente um corpo e um Espírito, como, também, fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos”.
Devemos tomar cuidado com aquilo que estamos recebendo em nossos ministérios, pois o verdadeiro Espírito Santo não iria colocar outro fundamento ou outro padrão litúrgico, onde ele próprio já determinou que não devemos aceitar outro evangelho, além daquele que já nos foi anunciado. Pois estaremos sujeitos a contaminações. De maneira alguma é lícito colocar outro padrão doutrinário em fundamento alheio. A Igreja deve permanecer na vocação a que foi chamada. Não devemos ter vergonha da placa denominativa, de nosso ministério, nem do Evangelho que pregamos. Quando negamos o Evangelho, negamos a Cristo.
Mudanças com os jovens.
Continuamos, com mudanças nas reuniões da mocidade, as quais se havia convertido em nossa dor de cabeça, porque a assistência flutuava entre os cinqüenta e setenta jovens. Assim que deixamos de lado os coros tradicionais e colocamos música moderna, uma equipe de dança bem organizada, os resultados não se fizeram esperar: milhares e milhares de jovens começaram a ver a Igreja como o lugar de encontro para serem abençoados nos finais de semana. (Página 51 – do mesmo Livro).
IITs 2.15 - “Assim, pois, irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa”.
A lista de mudanças é quase infinita, e a de vitórias, também; tudo porque decidimos por em prática o poder da inovação, romper os velhos moldes. Definitivamente, temos que ser criativos; o mundo é daqueles que inovam. (Página 52 – do mesmo Livro).
Jo 7.16-18 - “Respondeu-lhes Jesus: O meu ensino não é meu, e, sim, daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo. Quem fala por si mesmo, está procurando a sua própria glória; mas o que procura a glória de quem o enviou, esse é verdadeiro e nele não há injustiça”.
Hb 13.8-9 - “Jesus Cristo ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre”.
O Peniel
Como tenho comentado em todo este estudo, não só com relação ao movimento do G12, mas em todas as distorções doutrinárias aqui expostas, o início é sempre através de uma crise eclesiológica; isto é, durante uma grande crise de fé, que se inicia através de uma grande decepção.
Com Cláudia Castellanos, não foi diferente. No ano de 1994, Cláudia Castellanos teve uma decepção pessoal, perdeu o cargo tão esperado como senadora (ou presidente), pois faltaram poucos votos para a sua eleição. Em minhas queixas a Deus, não obtive respostas, pois era necessário meu Peniel (face a face com Deus) para morrer para os meus desejos e para minhas próprias metas.
Meu Peniel não foi como o de Jacó, que durou só uma noite, na qual se manteve lutando com um Anjo, até que obteve a sua bênção; o meu se prolongou por quase um ano, durante o qual experimentei o tratamento divino. Passava dias inteiros em meu quarto de oração, instantes depressivos, nos quais via meus inimigos espirituais zombando de minha situação, e como isto me perturbava! (Página 55 – do mesmo Livro).
Segundo o texto acima, até então, o retiro espiritual dos três dias (o encontro) ainda não tinha sido implantado no modelo dos 12 (G12), pois nestes encontros (com Deus), é ministrada a cura interior. Isto mostra que, no ano de 1994, eles não usavam o método usado, hoje, no encontro, pois ela disse que passou quase um ano para receber a sua cura. Nesta época, Cláudia tinha 21 anos de vida cristã. (Página 54 – do mesmo Livro).
Is 43.18 - “Não vos lembreis das cousas passadas, nem considereis as antigas”.
Is 43.25 - “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro”.
O objetivo deste movimento é envolver líderes de Igrejas
Esta visão, visa atingir lideranças, e, através das lideranças, atingirem a membresia.
Igrejas e denominações inteiras têm abraçado esta visão. No Brasil, temos esta visão implantada em quase todas as Comunidades Evangélicas, em muitas Igrejas Batistas e Presbiterianas, e algumas Assembléias de Deus.
Os Ministérios que se encontram engajados em divulgar esta visão no Brasil, como apóstolos deste movimento, são: A apóstola Valnice Milhomens, da Igreja Nacional do Senhor Jesus, São Paulo-SP; o apóstolo René de Araújo Terra Nova, do Ministério Internacional da Restauração-MIR, Manaus-AM; o apóstolo Robson Rodovalho, da Comunidade Sara Nossa Terra – Brasília-DF; o pastor Marcos Gregório, da Igreja Apascentar – Nova Iguaçu-RJ; e muitos outros ministérios, que influenciam lideranças, com convites e literaturas, para atraí-los para esta visão.
At 20.29-30 - “Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando cousas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles”.
Conclusão
Como pudemos observar, à luz das Escrituras, estamos diante de movimento herético, que está preocupado em deturpar as verdades da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.
Este movimento que se instalou no Brasil, a partir de 1999, vindo da Colômbia, crê que, somente eles, têm a visão de Deus para a Igreja do século XXI. Este Movimento também acredita que, através de uma liderança em um grupo de doze vidas, o Evangelho é rapidamente absorvido. Um ano de G12 equivale a dez anos em uma Igreja fora da visão. Acreditam que em um encontro de três dias, todas as promessas de Deus para a vida do crente (libertação, cura de traumas, batismo no Espírito Santo e ver Deus face a face) acontecem ali. Eles se esqueceram da multiforme graça de Deus. Deus tem compromisso com a sua Palavra e não com homens. O próprio Senhor nos diz em sua Palavra: “Maldito o que confia no homem”.
MAÇONARIA
A Maçonaria, como se encontra agora, surgiu em meados do século XVII, na Inglaterra. Por volta de 1650, ocorreu um grande declínio na construção civil de então, principalmente de catedrais, o que trouxe reflexos negativos nas associações de pedreiros, conhecidos como pedreiros-livres. Essas associações passaram, então, a ter um cunho social.
Essa nova forma de organização deu origem a cerca de 1.700 Lojas ou Oficinas, como são chamados os locais de reunião da Maçonaria. E, já em 1730, os ingleses introduziram as Lojas nos EUA, onde está o maior número de maçons no mundo.
Alguns historiadores fazem provir a Maçonaria dos antigos mistérios pagãos religiosos do velho Egito e da antiga Grécia. Outros, admitem que ela tenha se originado, por ocasião da construção do Templo de Jerusalém, no reinado de Salomão, rei dos israelitas (IRs 6 e 7), e lhe dão como fundador Hiram Abifm, sugerido como arquiteto do citado templo.
A maioria dos escritores maçons, contudo, é de opinião que a Maçonaria deve sua origem e existência a uma confraria de pedreiros, criada por Numa, em 715 a.C.. Com o passar dos tempos, porém, essa sociedade perdeu o seu caráter primitivo e muitas pessoas, estranhas à arquitetura, nela foram admitidas.
No Brasil, a Maçonaria teve início nos tempos do Império. Conta a sociedade maçom no Brasil com dezenas de milhares de adeptos. Em todo o mundo, são mais de seis milhões de maçons (dados de 1963).
A Estrutura da Maçonaria
A Maçonaria é organizada em ritos, sendo estes, divididos em graus. Há dois ritos principais, o ESCOCÊS e o YORK. O escocês tem 33 graus e equivalem aos 10 graus do rito York. Cada grau procura ensinar um moral. Os graus de 1 a 3 são iguais nos dois ritos, devendo o maçom escolher, ao alcançar o grau 3, qual rito seguirá, se o escocês ou o York.
O rito escocês tem 33 graus que são conhecidos por números ou títulos, ao passo que os graus do York são conhecidos, apenas, por títulos.
São os seguintes os graus do sistema maçônico nos ritos escocês e York, respectivamente:
Grau 01 e Grau 02, - Aprendiz Maçom;
Grau 02 – Companheiro;
Grau 03 – Companheiro e Mestre Mom;
Grau 04 – Mestre Secreto, Mestre Eminente;
Grau 09 – Mestre Eleito dos Nove, Pós-Mestre;
Grau 13 – Mestre do Arco Nono, Mestre Excelentíssimo;
Grau 17 – Cavaleiro do Leste e Oeste, Mestre do Arco Real;
Grau 25 – Cavaleiro da Serpente de Bronze, Ordem da Crus Vermelha;
Grau 29 – Cavaleiro de Santo André, Ordem dos Cavaleiros de Malta;
Grau 33 – Grande Soberano Inspetor Geral, Ordem dos Cavaleiros Templários.
O maçom visa obter, através do galgar dos diversos graus da Maçonaria, o estado de purificação, de perfeição; contudo, nós sabemos como alcançar a purificação.
IJo 1.9 - “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.
Pv 20.9 - “Quem pode dizer: Purifiquei o meu coração, limpo estou do meu pecado?”.
Sl 19.12 - “Quem há que possa discernir as próprias faltas? Absolve-me das que me são ocultas”.
Admissão
Não é maçom quem quer, e, sim, quem pode. No seu livro “O que é a Maçonaria”, diz A. Tenório d’Albuquerque: “A Maçonaria só deve admitir em seu seio quem é livre e de bons costumes, quem dispõe de recursos financeiros e tem qualidades morais consideráveis e um grau de instrução que lhe permita compreender, interpretar as belezas incomparáveis que a Maçonaria apresenta, os seus elevados fins humanitários e o seu simbolismo”. O iniciante precisa de um padrinho da Maçonaria, alguém que o apresente.
Na proposta de filiação à Maçonaria, o profano é obrigado a declarar quanto ganha mensalmente, e, ainda, vai sofrer uma sindicância, por parte de três membros da Loja, que averiguarão os hábitos do candidato, se tem vícios, o seu conceito na sociedade, o seu grau de instrução e, até, se possui algum defeito físico.
Como se vê, não é maçom quem quer, mas quem pode, ou seja, quem dispõe de certa soma de requisitos morais, intelectuais e financeiros.
A Bíblia diz que Deus não faz acepção de pessoas.
At 10.34 - “Então, falou Pedro, dizendo: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas;”.
Dt 10.17 - “O Senhor, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e temível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita suborno”.
ICo 1.26-29 -“Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus”.
Leia, atentamente, estes textos e observe que Deus não vê como vê o homem.
ISm 16.7 - “Porém, o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o Senhor, o coração”.
Ritual de Iniciação para o Primeiro Grau
O candidato despe-se de todas as suas vestes, vestindo, em seguida, uma espécie de pijama, apropriado para o ritual. Então, com os olhos vendados, é conduzido à porta do templo, onde afirma ser um PROFANO, que está vindo para a luz da Maçonaria. O Venerável da Loja, em seguida, brada de modo blasfemo e sacrílego: HAJA LUZ. A seguir, a venda é retirada dos olhos do iniciante.
O outro passo é a apresentação da morte e ressurreição de Hiram Abif, tido como filho de uma viúva de Tiro, o qual, através da morte e ressurreição, tornou-se, em todo o mundo, o Supremo Augusto Mestre da Maçonaria. Então, acontece a morte simbólica do iniciante. Seu “cadáver” tem que ressuscitar, a fim de que o candidato possa “nascer de novo”, e, depois de duas tentativas, o Mestre da Loja consegue ressuscitá-lo, por meio da garra da Pata do Leão. Agora, sim, ele nasceu de novo. Após tudo isso, ele faz o juramento.
Juramentos
Para cada grau da Maçonaria, há um juramento específico. O fato é que o maçom jura não revelar coisas de que ainda nem tomou conhecimento! Só como ilustração, veremos a jura do grau 1 – Aprendiz:
“Eu, fulano de tal, juro e prometo, de livre vontade, pela minha honra e minha fé, na presença do Supremo Arquiteto do Universo, que é Deus, e perante esta assembléia de maçons, solene e sinceramente, nunca revelar qualquer dos mistérios da Maçonaria que me vão ser confiados, senão a um bom e legítimo irmão, ou em Loja regularmente constituída, nunca os escrever, gravar, imprimir ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-los. Juro ajudar e defender meus irmãos em tudo que puder e for necessário, e reconhecer como única Potência Maçônica legal e legítima, no Brasil, “O Grande Oriente e Supremo Conselho do Brasil”, ao qual prestarei obediência. Se violar este juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado e o meu corpo enterrado nas areias do mar, onde o fluxo e o refluxo me mergulhem em perpétuo esquecimento, sendo declarado sacrílego e desonrado para com os homens”. (Ritual do Primeiro Grau – Aprendiz, Edição de 1983, páginas 35 e 36).
Se os mistérios e segredos da Maçonaria são bons, por que não são divulgados para o benefício dos povos? Jesus não mandou os discípulos guardarem segredo; Ele disse:
Mt 10.27 - “O que vos digo às escuras, dize-o a plena luz; e o que se vos diz ao ouvido, proclamai-o dos eirados”.
Jo 18.20 - “Declarou-lhe Jesus: Eu tenho falado francamente ao mundo; ensinei continuamente tanto nas sinagogas como no templo, onde todos os judeus se reúnem, e nada disse em oculto”.
Os Símbolos
Instrumentos de arquiteto e pedreiro são muito usados. Destacam-se: O compasso, a régua, o esquadro, o nível, o prumo, o escopo, o malhete, a alavanca e tantos outros usados pelos mestres da arquitetura.
O Delta, triângulo que tem no centro um olho, que representa todos os atributos da divindade, fica acima do trono do Venerável Mestre, entre o Sol e a Lua, e estes representam as forças do sumo Criador.
O Esquadro representa a moralidade; o Nível, a igualdade, enquanto o Prumo é o critério da retidão moral e da verdade, que ensina o maçom a marchar, desviando-se da inveja, perversidade e injustiça.
Hb 1.1-3 - “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual, também, fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas”.
A Palavra de Deus nos mostra qual a única representação que Deus aceita, aquela que é a expressão exata do seu Ser.
O Culto
O Segundo Código maçônico diz que o verdadeiro culto a Deus consiste nas boas obras.
Já a Bíblia diz que o nosso culto deve ser como está descrito na Epístola aos Romanos e no Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João.
Rm 12.1 - “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”.
Jo 4.24 - “Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”.
As Orações
Os maçons fazem orações, entretanto não as fazem em Nome de Jesus, como a Bíblia ensina.
Jo 14.13-14 - “E tudo, quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa, em meu nome, eu o farei”.
Esquecem que, entre Deus e os homens, há um só Mediador.
ITm 2.5 - “Porquanto, há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem,”.
Cerimônias Fúnebres
Nos funerais, há uma cerimônia na Loja, sem a presença do falecido; outra em uma Igreja ou residência, e outra no cemitério. Em todas elas, a salvação pelas obras é enfatizada, e diz-se estar o falecido, passando da Loja Terrestre para a Loja Celestial, o que implica no fato de crer a Maçonaria que seu adepto está salvo.
Estas são as palavras finais, ditas nas cerimônias realizadas na Loja: “... que o Grande Arquiteto receba em seu seio a alma do nosso irmão e permita que encontre, no templo celestial da imortalidade, a recompensa de que se fez merecedor pelas suas virtudes”. (Manual Ortodoxo do Mestre Maçom, páginas 80-86).
Ef 2.8-9 - “Porque, pela graça, sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”.
O Cristão não pode ser Maçom
Uma pessoa que professa a fé em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, não pode tomar parte na Maçonaria. E por quê? Porque ...
1) Ninguém pode servir a dois senhores.
Como o cristão poderá servir ao Senhor Jesus e, ao mesmo tempo, tomar parte em cultos pagãos? Como poder ser fiel à Loja, onde fez juramento sobre situações que desconhecia, e, também, ao Senhor Jesus, sem desobedecer a qualquer dos dois?
Mt 6.24 - “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”.
2) Na Maçonaria, a salvação é pelas obras e méritos humanos.
Como alguém, que nasceu de novo, se tornou templo do Espírito Santo, foi lavado no Sangue do Cordeiro, pode aceitar a doutrina da salvação pelas obras? É uma contradição.
IITm 1.9 - “... que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça, que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos, ...”.
3) Para ingressar, é necessário declarar-se um profano.
Ninguém, que tenha temor de Deus, vai, sendo templo do Espírito Santo, declarar que é um profano.
Hb 10.28-29 - “Sem misericórdia, morre pelo depoimento de duas ou três testemunhas, quem tiver rejeitado a Lei de Moisés. De quanto mais severo castigo, julgais vós, será considerado digno aquele que calcou aos pés o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajou o Espírito da graça?”.
4) A Maçonaria aceita pessoas de todo credo.
A Palavra de Deus proíbe ao cristão qualquer tipo de união, comunhão, sociedade ou harmonia com pessoas incrédulas.
IICo 6.14-15 - “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou, que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?”.
5) O cristão não deve se assentar na roda dos escarnecedores.
Sl 1.1-3 - “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e, tudo quanto ele faz, será bem sucedido”.
Um verdadeiro cristão não pode ingressar na Maçonaria, pois isto seria o mesmo que voltar ao vômito, como o cão; ou à lama, como faz a porca.
IIPe 2.20-22 - “Portanto, se, depois de terem escapado das contaminações do mundo, mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixam enredar de novo e são vencidos; tornou-se o seu último pior que o primeiro. Pois melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o caminho da justiça, do que, após conhecê-lo, volverem para trás, apartando-se do santo mandamento que lhes fora dado. Com eles aconteceu o que diz certo adágio verdadeiro: O cão voltou ao seu próprio vômito; e: A porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal”.
O cristão é a luz do mundo, o sal da terra, nunca um profano.
A Maçonaria é mais um caminho que ao homem parece direito, mas, ao cabo dá em caminhos de morte, conforme Pv 14.12. É mais uma artimanha para levar o homem a buscar, pelos próprios esforços e méritos, aquilo que Deus preparou para o homem, sem acepção de pessoas.
ITm 2.4 - “... o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade”.
Conclusão
Estamos a cada estudo, desmascarando, com a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, a espada do Espírito, as seitas e religiões falsas com as suas heresias.
Na Maçonaria, Jesus não é o centro das atenções. Ensinam o homem a desenvolver a sua própria salvação. Estas são características que permitem a identificação da Maçonaria como uma religião falsa, uma seita herege.
Oremos por aqueles cristãos que se encontram no seio da Maçonaria sejam livres; e não são poucos; até pastores estão lá. Só a misericórdia de Deus poderá arrancá-los de lá.
SEITA ORIENTAL - MESSIANISMO
As seitas Orientais estão invadindo o ocidente, principalmente o Brasil. E o homem ocidental tem sido atraído pelo pensamento oriental. Os orientais vivem em harmonia com a natureza, respeitam a vida animal e procuram voltar-se para o mais profundo do seu ser; por isso é dada importância à Ioga e à meditação transcendental.
O pensamento oriental admite o homem como parte do todo, que chamam de “alma universal”. Para o oriental, pecado é ignorância, é fonte de descontentamento por não possuir todas as coisas, como bens materiais, idéias, amizades pessoais; e, a frustração, por não possuí-las, só pode ser vencida através da introspecção espiritual, afirmam os orientais.
A centralização da maneira de pensar dos orientais está no ser e no alívio para o seu sofrimento. Essas novas seitas, de fundo budista, oferecem um verdadeiro coquetel religioso, em que cada um pode saborear o gosto de uma proposta religiosa, de acordo com seus anseios ou problemas, sem se comprometer, expressamente, com uma doutrina determinada.
As seitas orientais têm alcançado um espantoso crescimento porque estão em conformidade com o pecado humano. Praticam atos pecaminosos. Seus adeptos são zelosos, praticantes e disseminadores de suas heresias. E, além de não medirem esforços no trabalho, o fazem com certa autoridade. Para melhor compreendermos as seitas orientais e seus pensamentos, passaremos à análise da Igreja Messiânica Mundial, apresentando seu histórico, suas doutrinas e pensamentos heréticos, naturalmente refutados pela Palavra de Deus.
MESSIANISMO
De messiânica, a Igreja Messiânica só tem o nome. Não há qualquer referência evangélica, nem ao Nome glorioso de Jesus Cristo, nosso Senhor. Afirmam os messiânicos que, como igreja, conseguirão mudar os rumos da humanidade, levando o nosso planeta a ser o verdadeiro “Paraíso Celestial”.
Histórico
Sekai Kyusei-Kyo quer dizer Igreja Messiânica Mundial, e significa: “Religião para a salvação do mundo”. Até o ano de 1950, usou o nome de “Nippon Kannon Kyodam” (Igreja Kannon do Japão). Também é conhecida como Messianismo, Messianismo Universalista ou apenas Johrei, uma de suas principais doutrinas.
Fundador
Esta igreja nasceu no coração de Mokiti Okada, chamado pelos adeptos da seita de MEISHU-SAMA, que quer dizer “chefe espiritual santificado” ou “Senhor da luz”. Okada nasceu em Assakussa, Tóquio, no dia 23 de dezembro de 1881. A vida que levava, por ser muito sofrida, o influenciou a entrar para o movimento Omotokyo. Lá, teve experiências místicas budistas, principalmente com o deus Kannon. Operou curas. Por fim, rompeu com o movimento Omotokyo e organizou o seu próprio.
Já com 45 anos, em 1926, teve Mokiti Okada uma profunda experiência espiritual, quando recebeu uma revelação especial de “Deus”. Contudo, as atividades religiosas no Japão passaram a ser controladas pelo governo, justo nesta época. Isso forçou Meishu-Sama a abafar suas revelações, por alguns anos. Conta-nos o livro “Igreja Messiânica Mundial” que Meishu-Sama queimou todos os escritos revelados, que continham fatos históricos do passado (coisas relativas aos tempos primitivos do Japão, da formação do Japão, de 500 mil anos antes), e profecias sobre o futuro.
De 1926 a 1935, Meishu-Sama passou por diversas experiências religiosas. Em 1937 iniciou a prática do Johrei, aplicado, na época, como uma maneira de tratamento. E, em 1940, foi proibida a prática do Johrei.
Em 1947, após a guerra, o Messianismo foi oficializado pelo governo japonês, tendo sua sede em Atami, Japão. Meishu-Sama faleceu em 10 de fevereiro de 1955.
Sucessoras
Com a morte de Meishu-Sama, a liderança da seita passou a ser exercida pela sua esposa, Yoshiko Okada, chamada pelos adeptos da seita de NIDAI-SAMA, segunda chefe espiritual. Foi sob sua liderança que, naquele mesmo ano, teve início, no Brasil, a Igreja Messiânica Mundial, que, no entanto, foi oficializada só em 1965.
Em 24 de janeiro de 1962, Nidai-Sama veio a falecer, passando a liderança para a terceira filha do casal, Itsuki Fujieda, chamada pelos adeptos da seita de KYOSHU-SAMA, líder espiritual.
Os números
No Japão, o Messianismo chega a um milhão de adeptos, e no Brasil, ultrapassa os cem mil.
O movimento existe no Havaí, Peru, Tailândia, Argentina, Okinawa, Brasil e Estados Unidos.
No Brasil, o movimento tem a sua sede central em São Paulo, no bairro de Vila Mariana. Já se propagou também pelos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais e, também, em Brasília.
Alguns Livros
Foram traduzidos para o português alguns livros, como: Fragmentos dos Ensinamentos de Meishu-Sama; O Alicerce do Paraíso; A Igreja Messiânica Mundial e Seu Significado. No campo informativo, existe a revista mensal Tijo Tengoku (Paraíso Terrestre) e o Jornal Eiko (Glória), circulando há decênios.
Cultos
Os cultos oficializados da Igreja Messiânica Mundial são:
- Culto de Ano Novo e Comemorativo da Fundação da Igreja (Primeiro de Janeiro).
- Culto do Mestre e Fundador (10 de fevereiro).
- Cultos do início da Primavera, do Outono, do Paraíso Terrestre (15 e 18 de junho).
- Culto às Almas dos Antepassados (Primeiro de julho).
- Culto pela Paz Mundial (Primeiro de agosto).
- Culto de Agradecimento pela Nova Colheita (Primeiro de dezembro).
- Culto do Natal de Meishu-Sama (23 de dezembro).
- Cultos Mensais de Gratidão.
Atividades
A principal atividade da Igreja Messiânica Mundial, a I.M.M., é a ministração do JOHREI, que é feita pelos próprios fiéis, nas casas de difusão, nos lares e na sociedade; a atividade missionária é realizada através das igrejas e casas de difusão, transmitindo os ensinamentos da salvação e a luz de deus; e, também, através de visitas realizadas por Kyoshu-Sama, atual líder.
Doutrinas
Analisemos algumas doutrinas do Messianismo, à luz da Palavra de Deus.
È Proibido Proibir
O facilismo, também, é encontrado no Messianismo. Tudo é lícito, tudo é válido. A (IMM) não possui, em meio às suas doutrinas, nenhuma que faça qualquer exigência ao candidato, que proíba alguma conduta, que aconselhe deixar sua religião, que imponha um código de ética, que exija uma experiência de conversão e convicção. Não pede que deixe sua vida de pecados, de vícios. Nos dias de hoje, quantos não querem uma igreja assim?
Podemos refutar esta doutrina, com os seguintes trechos da Bíblia:
ICo 6.12 - “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”.
ICo 10.23 - “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam”.
Ef 4.17-24 - “Isto, portanto, digo, e no Senhor testifico, que não mais andeis como, também, andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus, por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza. Mas, não foi assim que aprendestes a Cristo, se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus, no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe, segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado, segundo Deus, em justiça e retidão, procedentes da verdade”.
Cl 3.1-11 - “Portanto, se fostes ressuscitados, juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta, juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós, também, sereis manifestados com ele, em glória. Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência]. Ora, nessas mesmas coisas andastes vós, também, noutro tempo, quando vivíeis nelas. Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar. Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem, que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; no qual não pode haver grego, nem judeu; circuncisão, nem incircuncisão; bárbaro, cita, escravo, livre; porém, Cristo é tudo em todos”.
Deus
Há apenas um Deus. Criador e doador da vida, Fonte de toda a energia. Um BRAMA para os hindus, um Cristo para os cristãos, Meishu-Sama, um deus para os milhões de fiéis.
Os seguidores de Meishu-Sama exaltam mais a ele do que a Deus; não agradecem uma só bênção, sem acompanhar o nome de Deus do nome de Meishu-Sama. Deus e Meishu-Sama, assim como Alá e Maomé.
Meishu-Sama, Mokiti Okada, é, na verdade, o “deus” dos messiânicos. Usam o nome de Deus apenas para angariar a simpatia dos ocidentais. Contudo, não conseguem desfazer o binômio DEUS-MEISHU-SAMA.
Jesus nos ensinou que não podemos servir a dois senhores.
Mt 6.24 - “Ninguém pode servir a dois senhores; porque, ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”.
Não podemos colocar a nossa confiança em homens.
Sl 146.3-4 - “Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação. Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios”.
Purificação
Esta doutrina prega que todo sofrimento, seja mental, físico ou espiritual, tem uma causa espiritual. Deus, a causa de todas as coisas, permite as dificuldades e sofrimentos para que o indivíduo possa livrar-se de seus pecados. Dessa forma, um verdadeiro messiânico jamais deverá queixar-se de sua sorte, pois ela é uma oportunidade para sua participação espiritual. No fundo, é uma espécie de CARMA.
A Bíblia mostra a maneira de alguém se purificar.
IJo 3.2-3 - “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é. E, a si mesmo, se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro”.
IJo 1.7 - “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”.
Johrei
Joh + purificar, rei = espírito ou corpo espiritual. Johrei então significa a purificação do corpo espiritual pela luz divina. É a invocação da luz divina para que purifique o íntimo, a vida espiritual, e não a física. Após a ministração, ou seja, uma vez purificada, a pessoa se sentirá curada espiritualmente e, até mesmo, fisicamente, porque o físico e o espiritual estão intimamente ligados.
A prática do johrei acaba com a tensão nervosa, normaliza as funções mentais, elimina a delinqüência juvenil e as doenças mentais, afirmam. Há algumas condições para a ministração do Johrei:
1) A humildade da pessoa;
2) Estar em união com Deus;
3) Conhecer bem como é feita a comunicação da luz divina;
4) Posição correta – cotovelos e mãos descontraídos, e mente serena;
5) Usar o OHIKARI, medalha redonda e banhada em ouro.
Depois de ter participado das aulas de iniciação, a pessoa, então, se filia à igreja, recebe o OHIKARI e poderá ministrar o Johrei, independente do sexo, profissão, raça e idade (exceto crianças menores de 12 anos). Pode ser aplicado, tanto em si mesmo, como em outras pessoas.
Para os messiânicos, o Johrei é a canalização da luz divina, através de Meishu-Sama e pode libertar o homem de toda miséria de sua vida.
A Bíblia fala de Um, que verdadeiramente pode libertar.
Jo 8.36 - ”Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.
A canalização da luz divina acontece só através de Jesus.
Jo 8.12 - “De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida”.
Jo 1.5-9 - “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. Houve um homem, enviado por Deus, cujo nome era João. Este veio como testemunha, para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer, por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem”.
Jo 3.19 - “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más”.
Ohikari
É uma espécie de amuleto, antigamente em forma de um saquinho; hoje, na forma de uma medalha dourada, que a pessoa leva junto ao peito, pendurada por um cordão de ouro, ou, mesmo, um barbante. Se o Ohikari cair no chão, ou for tocado por alguém, que não seu dono, deverá ser levado de volta à igreja.
Através dessa medalha, se canaliza a luz de Deus e Meishu-Sama, o fundador da seita.
Este objeto funciona como um patuá, uma guia usado pelos espíritas, ou como algo que o messiânico confia. Ora, o cristão, todavia, confia naquele que tem todo o poder.
Mt 28.18 - “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra”.
Naquele que é o “Pai das luzes”.
Tg 1.17 - “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança”.
A arma do cristão não é um objeto, mas o NOME DE JESUS, o Nome mais excelente, que está acima de todo nome, que nos trouxe a remissão de pecados.
Hb 1.3-4 - “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do se Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão superior aos anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles”.
Sl 138.2 - “Prostrar-me-ei para o teu santo templo e louvarei o teu nome, por causa da tua misericórdia e da tua verdade, pois magnificaste, acima de tudo, o teu nome e a tua palavra”.
Jo 14.14 com Jo 15.7 - “Se me pedirdes alguma coisa, em meu nome, eu o farei”. “Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito”.
Fp 2.9-11 - “Pelo que, também, Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que, ao nome de Jesus, se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai”.
At 10.43 - “Dele, todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo aquele, que nele crê, recebe remissão de pecados”.
Antepassados
O Messianismo cultua os antepassados. Há reuniões em que são invocados os espíritos de pessoas falecidas. Preenchem listas com os nomes dos parentes e amigos que já tenham falecido. Fazem sacrifícios de comidas no altar de Meishu-Sama.
A Bíblia condena a invocação de mortos e o sacrifício diante de imagens.
Dt 18.9-12 - “Quando entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e, por estas abominações, o Senhor, teu Deus, os lança de diante de ti”.
ICo 10.19-20 - “Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios”.
Conclusão
Verificamos que as propostas da Igreja Messiânica Mundial - IMM encontram-se muito distantes da mensagem do Evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Disse Jesus:
Jo 15.5 - “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque, sem mim, nada podeis fazer”.
Nós temos a verdadeira liberdade, pois somos Templo do Espírito Santo. Você é livre, meu irmão; você é livre, minha irmã!
O MORMONISMO
O mormonismo é uma das piores seitas falsas de que se tem conhecimento. São verdadeiros lobos vestidos de cordeiro. Nas suas investidas, apresentam-se como membros da Igreja de Jesus Cristo. E, na visitação de lar em lar – seu método predileto – usam terminologia cristã, causando confusão e dúvida acerca das doutrinas cristãs, bem como da integridade das igrejas evangélicas.
Os mórmons fazem uso da Bíblia Sagrada para “começar”, e quando o prosélito já está em condições de entender, aí, sim, passam para o livro de Mórmon, que consideram como tendo a mesma autoridade da Bíblia Sagrada, mas, que na prática, é a quem dedicam muito mais honra.
Para melhor conhecermos a história do mormonismo, necessário se torna estudá-lo, partindo da sua base, ou seja, a vida de Joseph Smith, fundador da seita.
Histórico
Fundador – Joseph Smith nasceu em 23 de dezembro de 1805, Condado de Windsor, Estado de Vermont, Estados Unidos da América do Norte. Foi criado na pobreza e superstição. Smith faleceu assassinado a tiros, por enfurecida multidão, em 27 de junho de 1844, em Carthage, Illinóis, EUA.
Primeira Visão – Ainda moço, Joseph Smith se decepcionou com as igrejas que conhecia. Quando estava com quinze anos, já residindo em Palmyra, Estado de Nova Iorque, e havendo um grande movimento evangelístico nessa região, Smith foi orar num bosque e perguntar a Deus em qual igreja ele deveria se congregar.
Smith conta que, numa visão, apareceram o Pai e o Filho denunciando o desvio de todas as igrejas, de então. E Deus disse, apontando para Cristo: Joseph, esse é o meu filho, ouve-o. E disse mais: Em breve, o Evangelho de Cristo será restaurado, contou Smith.
Segunda Visão – Enquanto orava, conta Smith, foram banhados em luz os seus aposentos, aparecendo-lhe um anjo, de nome Moroni, que afirmava haver vivido naquela região há uns 1.400 anos. Moroni, filho do profeta Mórmon, contou que seu pai havia gravado a história de seu povo em placas de ouro.
Essas placas, também, continham, segundo o anjo, o puro evangelho, que teria sido transmitido aos primitivos habitantes do continente americano. As placas, que poderiam ser encontradas no Monte Cumorah, perto de Palmyra, para serem traduzidas, ou seja, para que Smith pudesse entender seus registros, seria necessário que ele fizesse uso de um certo tipo de lentes, chamadas “Urim” e “Tumim”.
De posse das placas e das lentes, Joseph, sentado por detrás de uma cortina, ditou a um amigo a tradução, ao fim do que devolveu as placas ao anjo Moroni. Uma vez traduzida, a obra foi publicada pela primeira vez, em 1829, recebendo o título de “O Livro de Mórmon”.
Fundação da Igreja – Joseph Smith, cedo, encontrou quem o aceitasse como profeta, pelo que fundou “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”. Desde então, ficou estabelecido que esta era a única igreja verdadeira e que, fora dela, não havia outro meio de salvação para o homem.
Foi em 6 de abril de 1830, em Fayette, Estado de Nova Iorque, que Josepf Smith fundou a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, quando tinha 24 anos. Em 15 de maio de 1829, portanto, pouco antes da fundação, Smith batizou seu secretário, o senhor Oliver Cowdery, e este batizou e ordenou o Sr. Smith. Agiram, assim, por causa de uma visão que tiveram, na qual João Batista teria dito para agirem assim. Por ocasião da fundação, Smith teve uma “revelação” de que se tornara Vidente, Profeta e Apóstolo de Jesus Cristo. Foi dessa forma que as coisas começaram...
Depois de muitas perseguições, Smith e os seus seguidores encontraram acolhida em Illinóis, onde erigiram a cidade de Nauvoo. Aí, acusado de imoralidade e falsificação, Smith foi preso, juntamente com seu irmão Hiram, e, a seguir, uma multidão enfurecida os matou a tiros, em 27 de junho 1844.
A Divisão da Igreja – Com a morte de Smith, a igreja se dividiu. A primeira facção seguiu a liderança de Brigham Young, fiel discípulo do “profeta” Smith. Fundaram, então, onde hoje é a cidade de Salt Lake, a sede da igreja, uma espécie de quartel-general, de onde o mundo seria alcançado pelos apóstolos do mormonismo.
A maioria, contudo, optou por ficar sob a direção de um filho de Joseph Smith. Reorganizaram a igreja e estabeleceram sua sede em Independence, Missouri. Esta igreja tem prosperado, embora seja menor que a anterior, e é conhecida como “Igreja Reorganizada de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”.
Outra facção que merece destaque é a “Igreja de Cristo do Lote do Templo”, com sede em Bloomington, Illinóis. Segundo as “revelações” recebidas, convenceram-se de que Sião, o lugar de regresso de Cristo a Terra, será em Bloomington, e não na Palestina. Crêem que Ele terá o seu templo em certo lote da área onde está a sede dessa igreja.
Onde Predominam – Os maiores núcleos mórmons pelo mundo ficam nos E.U.A., Canadá, sul e ocidente da Europa, sul da África, Japão, Brasil e Argentina. No Brasil, concentram-se nos estados do sul, mas, a partir de 1967, começaram a se estabelecer no Norte e Nordeste do país.
O profeta Joseph Smith
Como o caráter de qualquer movimento ou religião é, de certa forma, uma expressão direta do caráter do seu fundador, é evidente que quanto mais conhecermos a respeito de Joseph Smith, melhor conheceremos sobre o mormonismo, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Falso ou Verdadeiro? – Foi Joseph Smith um profeta de Deus? Como se saber? A resposta a este questionamento se encontra na Bíblia Sagrada. Deus nos dá, na Sua Palavra, a receita de como julgar um profeta, a fim de sabermos se fala, ou não, da parte de Deus, se é verdadeiro ou falso.
Dt 18.20-22 - “Porém o profeta que presumir de falar alguma coisa em meu nome, que eu lhe não mandei falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta será morto. Se disseres no teu coração: Como conhecerei a palavra que o Senhor não falou? Sabe que, quando esse profeta falar em nome do Senhor, e a palavra dele se não cumprir, nem suceder, como profetizou, esta é palavra que o Senhor não disse; com soberba, a falou o tal profeta; não tenhas temor dele”.
Dt 13.1-3 - “Quando profeta ou sonhador se levantar no meio de ti e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado, e disser: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los; não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o Senhor, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o Senhor, vosso Deus, de todo o vosso coração e de toda a vossa alma”.
Estão aí as duas maneiras de se julgar se um profeta é falso:
Primeiro : Se a palavra que ele proferir não se cumprir;
Segundo: Se a palavra se cumprir, mas o profeta se prevalecer disto, para conduzir as pessoas a se afastarem de Deus e a seguirem outros deuses.
Profecias Falsas – Vamos mostrar algumas das “profecias” de Joseph Smith, pesadas na balança da Palavra de Deus e achadas falsas:
1) Concernente a Nova Jerusalém e seu templo.
Ap 21.22 - “Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo Poderoso, e o Cordeiro”.
Segundo esta profecia, a Nova Jerusalém e o seu templo devem ser erigidos no Estado de Missouri, E.U.A., nesta (atual) geração (Doutrina e Convênios, Seção 84:1-5).
Orson Pratt, apóstolo do mormonismo, ratificou a profecia: “Os Santos dos Últimos Dias esperam o cumprimento desta profecia, durante a geração em existência (em 1832), assim como esperam que o sol nasça e se ponha amanhã. Por quê? Porque Deus não pode mentir. Ele cumprirá todas as suas promessas” (Revista de Discursos, v.9, pg. 71).
2) Concernente à sua casa, em Nauvoo.
Smith profetizou que a sua casa, em Nauvoo, haveria de pertencer à sua família para sempre (Doutrina e Convênios, Seção 124:56-60). Porém, após a sua morte, os mórmons deixaram a cidade, e sua casa não pertence a nenhum dos seus familiares.
3) Concernente a seus amigos.
Aplicou, a si mesmo, o texto de IINefi 3.14, dizendo que os seus inimigos seriam confundidos e destruídos, ao procurarem destruí-lo. Contudo, o que ocorreu é que Smith foi morto, à bala, na prisão em Cartage.
4) Concernente ao nascimento de Jesus.
Falou que Jesus devia nascer em “Jerusalém”, que é a terra de nossos antepassados (Alma 7.10), quando a Palavra de Deus diz que nasceria em Belém da Judéia (Mq 5.2), profecia esta que se cumpriu, fielmente, em Mt 2.1.
5) Concernente à vinda do Senhor.
Em 1835, Smith profetizou (História da Igreja, v.2, pág. 182) que, dali a 56 anos, o Senhor voltaria, o que não ocorreu.
Mt 24.36 - “Mas, a respeito daquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai”.
6) Concernente aos habitantes da Lua.
“Os habitantes da Lua têm tamanho mais uniforme que os habitantes da Terra, têm cerca de 1,83 metros de altura. Vestem-se muito à moda dos quacres, e seu estilo é muito geral, com quase um tipo só de moda. Têm vida longa, chegando, geralmente, há quase mil anos”, cita a Revista de Oliver B. Huntinton, volume 2, pág. 166, esta profecia de Smith.
à Podemos concluir, portanto, que Joseph Smith foi um falso profeta, pois as suas profecias não se cumpriram fielmente.
O Livro de Mórmon
O Livro de Mórmon é, também, a Palavra de Deus? Tem o Livro o significado e o valor que os mórmons dizem ter?
A verdade acerca do Livro de Mórmon é a seguinte:
História Fictícia – Em 1812, um pastor presbiteriano aposentado, chamado Salomão Spaulding, escreveu uma história fictícia dos primeiros habitantes americanos. Este pastor morreu, sem ver sua obra publicada.
O manucristo, no entanto, veio a cair nas mãos de um ex-pastor batista, chamado Sidney Rigdon. Este era homem douto e inteligente, e veio a ser o teólogo de Smith. Rigdon, em conluio com Smith, fundou, tomando por base o tal livro, uma nova religião. Ambos foram auxiliados por Parley Pratt. Esse trio, portanto, compôs o Livro dos Mórmons.
O que é o Livro de Mórmon – A primeira edição do livro de Mórmon para o português, apareceu no ano de 1938, e até 1975, já existiam seis edições. O Livro de Mórmon compõe-se de 15 livros, divididos em capítulos, como o é a Bíblia Sagrada.
No seu todo, o Livro de Mórmon soma um total de 239 capítulos e 6.533 versículos. Nele são citados capítulos inteiros da Bíblia Sagrada. Por exemplo: INefi 20 é igual a Isaías 49; IINefi 12.24 é igual a Isaías 2.1; IINefi 24 é igual a Malaquias 3; IIINefi 12.14 é igual a Mateus 5-7; Moroni 10 é igual a I Coríntios 12.
O Livro de Mórmon condena a Bíblia como um Livro mutilado e repleto de erros, que Satanás usa para escravizar os homens. Isto é dito, textualmente, em INefi 13.28-29 e IINefi 29.3,6. Todavia, a primeira edição do livro de Mórmon, em 1830, tinha péssima pontuação e erros sem conta. E, de lá para cá, já sofreu mais de 10.000 correções na pontuação, e umas 3.000 na parte de ortografia e regras gramaticais, em geral. Isso, sem falar nas seções inteiras que foram suprimidas e outras tantas, acrescentadas. Tudo para cobrir os erros de Joseph Smith. É tal livro que eles declaram inspirado por Deus.
O livro de Mórmon, além de conter vários trechos do Antigo Testamento adulterados, é uma fraca imitação da Bíblia. Contém, também, vários trechos dos livros litúrgicos das Igrejas Anglicana e Metodista. Como explicar isso, se essas igrejas foram organizadas em 1539 e 1739, respectivamente? Ele contém ainda expressões e idéias modernas que não podiam ser conhecidas pelo seu suposto autor, em 420 d.C..
Solapa a Bíblia, declarando-a insuficiente, mas faz acréscimos e alterações nos trechos bíblicos. Traz ainda extensas citações da Bíblia, na Tradução Inglesa, do ano de 1611.
Oliver Cowdery, David Whitmer e Martins Harris, que são citados em “O Testemunho do Profeta Joseph Smith”, como tendo visto as placas de ouro, donde Smith traduziu o Livro de Mórmon, foram chamados pelo próprio Smith de “ladrões e mentirosos, demasiadamente maus para serem mencionados”, (Smith, HISTORY OF THE CHURCH, vol. 4, pág. 461).
Agora, para tão volumoso conteúdo do livro de Mórmon, as placas de ouro que Joseph Smith descreveu, requereriam um trabalho microscópio ou, então, algo miraculoso.
Diante de tão evidentes fatos e testemunhos, podemos concluir, e sem medo de errar, que o Livro de Mórmon é obra da mão do homem e não é Palavra de Deus.
Principais Doutrinas do Mormonismo
Vamos destacar, entre muitas doutrinas hereges, defendidas pelo mormonismo, as seguintes:
A Bíblia – “A Bíblia, a Palavra de Deus, escrita pelos homens, é básica no ensino mórmon. Mas os Santos dos Últimos Dias reconhecem que se introduziram erros nesta obra sagrada, devido à forma como este livro chegou a nós. Por isso, aceitam a Bíblia só até onde ela for corretamente traduzida. Além disso, consideram-na incompleta, como um guia ...”.
Como complemento à Bíblia Sagrada, os mórmons aceitam e fazem uso de outras literaturas:
A Versão Inspirada da Bíblia – Feita por Smith, é usada por conveniência, por vezes, no lugar do texto canônico.
O Livro de Mórmon – Já o destacamos.
Pactos e Mandamentos, Doutrinas e Convênios, Doutrinas e Pactos – Este é o livro fundamental dos mórmons. Contém 163 revelações “dadas” por Deus a Smith, de 1830 a 1843, como sendo a Palavra do Senhor. É, também, chamado pela Igreja Reorganizada, de Livro dos Mandamentos. Nesse livro, Deus foi apresentado como tendo corpo de carne e osso.
Pérola de Grande Valor – Composto pelo Livro de Moisés e pelo Livro de Abraão, já no segundo livro se nota um nítido politeísmo: Deus é apresentado como UM entre vários deuses. Contém os 13 artigos de fé do mormonismo, que dão a impressão, pela sua semelhança, que os mórmons são, também, cristãos. Mas não são. São hereges.
Deus – Para os mórmons “o Pai tem um corpo de carne e osso tão tangível quanto o do homem. O Filho de Deus, também, é assim” (Doutrinas e Pactos, 130.22. edição de Utah).
Gn 1.26 - “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra”.
A partir deste versículo, afirmam que Deus é humano como nós. Outra declaração monstruosa é a seguinte: “Deus, nosso pai celestial, foi talvez uma criança e mortal como somos agora, e elevou-se, passo a passo, na escala de progresso, até o ponto em que se encontra agora” – (Journal of Discourses, Vol. I).
“Agora ouvi, habitantes da terra, judeus e gentios, santos e pecadores! Quando o nosso pai chegou ao jardim do Éden, entrou nele com um corpo celestial, e trouxe consigo Eva, uma de suas esposas. Ele ajudou a organizar este mundo. Ele é Miguel, o Arcanjo, o Ancião de Dias, acerca de quem santos homens têm escrito e falado – ele é o nosso pai e nosso Deus, e o único Deus com quem devemos lidar” (Brigham Young, Revista de Discursos, Vol. I, págs. 50 e 51).
Jesus Cristo – “Ele não foi gerado pelo Espírito Santo ...” (Revista de Discursos, 1-50).
“Jesus Cristo foi polígamo: Maria e Marta, as irmãs de Lázaro, eram suas esposas, e Maria Madalena também o era. A festa das Bodas de Caná ocorreu durante um dos seus casamentos” (Brigham Young, Wifem nº 19, 384).
Espírito Santo – Afirmam que o Espírito Santo é um fluido divino espalhado no espaço, e é infinitamente superior à eletricidade ou magnetismo. É concedido aos homens, unicamente pela imposição de mãos dos sacerdotes mórmons.
Igreja – Afirmam ser os únicos certos. Garantem que todas as outras estão desviadas da verdade, e que Deus restaurou o genuíno Evangelho, através da Igreja Mórmon, na pessoa de Joseph Smith, mediante revelação direta de Deus.
O Homem – O mormonismo eleva o homem ao nível de Deus e rebaixa Deus ao nível do homem (Millenial Star, vol.23).
A Salvação – O homem não é salvo pela obra redentora de Jesus, mediante o derramamento de Seu sangue remidor na cruz do Calvário; antes, ela vem pela obediência aos preceitos e às cerimônias da Igreja Mórmon. Contudo, após a morte, o homem ainda pode se salvar pelo batismo pelos mortos.
Batismo Pelos Mortos – Baseados em:
ICo 15.29 – “Doutra maneira, que farão os que se batizam por causa dos mortos? Se, absolutamente, os mortos não ressuscitam, por que se batizam por causa deles?”.
Praticam o batismo pelos mortos, como se a Bíblia ensinasse isso. Se quisermos salvar as pessoas mortas do inferno, devemos tomar seus nomes e, num templo mórmon, receber o batismo. Contam que há mórmons que já foram batizados milhares de vezes.
Casamento – Os que forem realizados, segundo os preceitos da Igreja Mórmon, perdurarão pela eternidade.
Poligamia – Smith recebeu a revelação divina sobre a poligamia, em 1842. Ele mesmo teve 27 esposas e 44 filhos. Os mórmons afirmam que, pela necessidade de corpos para ocuparem as almas que são geradas nos céus, (pois, afirma Smith, que há muitos deuses cuja ocupação principal é a de gerar almas para ocuparem corpos gerados na terra) a poligamia é uma necessidade.
Refutações
O árbitro maior da fé cristã não é a teologia em si, nem as “visões” dos homens, mas a Bíblia Sagrada. E é, exatamente, à luz dos seus ensinamentos que, a partir de agora, refutaremos os falsos ensinos e doutrinas do mormonismo.
A Bíblia – A Bíblia fala de si mesma, como sendo:
1) O livro dos séculos.
Sl 119.89 - “Para sempre, ó Senhor, está firmada a tua palavra no céu”.
IPe 1.25 - “... a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada”.
2) Divinamente inspirada.
IITm 3.16 - “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”.
3) Absolutamente digna de confiança.
Mt 5.18 - “Porque, em verdade vós digo: até que o céu e a terra passem, nem um “i” ou um “til” jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra”.
4) Pura.
Sl 12.6 - “As palavras do Senhor são palavras puras, prata refinada em cadinho de barro, depurada sete vezes”.
5) A verdade
Jo 17.17 - “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”.
6) Completa.
Pv 30.5-6 - “Toda palavra é pura; ele é escudo para os que nele confiam. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso”.
Deus – Deus já foi homem?
1) Deus nunca foi homem.
Nm 23.19 - “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?”.
2) Deus é espírito.
Jo 4.24 - “Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”.
3) Deus é imutável.
Ml 3.6 - “Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos”.
Tg 1.17 - “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança”.
4) Deus é eterno.
Sl 102.25-27 - “Em tempos remotos, lançaste os fundamentos da terra; e os céus são obra das tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permaneces; todos eles envelhecerão como uma veste, como roupa os mudarás, e serão mudados. Tu, porém, és sempre o mesmo, e os teus anos jamais terão fim”.
Jesus Cristo
1) Foi gerado pelo Espírito Santo.
Lc 1.35 - “Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também, o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus”.
2) Jesus não se casou em Caná, pois foi convidado para o casamento.
Jo 2.2 - “Jesus, também, foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento”.
Espírito Santo – Ele é uma força? Um fluido?
1) Ele é Deus.
At 5.3-4 - “Então, disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo? Conservando-o, porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria em teu poder? Como, pois, assentaste no coração este desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus”.
2) Um fluido, uma força não fala.
At 10.19-20 - “Enquanto meditava Pedro acerca da visão, disse-lhe o Espírito: Estão aí dois homens que te procuram; levanta-te, pois, desce e vai com eles, nada duvidando; porque eu os enviei”.
At 13.2 - “E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado”.
3) Uma força não pode entristecer-se.
Ef 4.30 - “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção”.
Igreja – Como a Igreja de Jesus pôde estar desviada da verdade? Se ela é invencível e indestrutível.
1) O inferno não prevalece contra ela.
Mt 16.18 - “Também, eu, te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
2) Ela não provará da Grande Tribulação.
Is 26.20-21 - “Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira. Pois, eis que o Senhor sai do seu lugar, para castigar a iniqüidade dos moradores da terra; a terra descobrirá o sangue que embebeu e já não cobrirá aqueles que foram mortos”.
Ap 3.10 - “Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra”.
O Homem – Pode ser igual a Deus?
1) Foi o que o diabo fez no Jardim do Éden.
Gn 3.5 - “Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”.
2) O homem não estava no princípio.
Gn 1.26 - “Também, disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra”.
Gn 2.7 - “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente”.
Jó 38.4 - “Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento”.
Salvação – A salvação é só através de Jesus.
1) Pelo Seu sangue.
Ef 1.7 - “... no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão do pecados, segundo a riqueza da sua graça,”.
Rm 5.9 - “Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira”.
2) Pelo Seu nome.
At 4.12 - “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu, não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”.
Batismo Pelos Mortos
1) Não há nenhuma referência na Bíblia, nem na história eclesiástica, quanto ao batismo pelos mortos, como uma prática da Igreja.
2) A ênfase de Paulo, em ICo 15.29-30, é sobre a ressurreição e não o batismo pelos mortos. A referência de Paulo a esse batismo, praticado pelo paganismo, foi feita como represália àqueles que ensinavam sobre esse batismo, contudo negavam a possibilidade de haver ressurreição.
Casamento
1) Não obstante aprovado por Deus, o casamento não é um sacramento divino.
2) Não é para a eternidade.
Mt 22.30 - “Porque, na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu”.
Poligamia – A Bíblia não ensina a poligamia.
1) Cada homem com uma única mulher.
ICo 7.2 - “... mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido”.
2) Pastores e diáconos devem ter só uma mulher.
Tt 1.5-6 - “Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi: alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados”.
ITm 3.12 - “O diácono seja marido de uma só mulher e governe bem seus filhos e a própria casa”.
3) Jesus tem uma só esposa, a Igreja.
Ap 21.9 - “Então, veio um dos sete anjos, que tem as sete taças, cheias dos últimos sete flagelos, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro;”.
Conclusão
A maneira de nós frearmos o avanço progressivo das religiões e seitas falsas, nestes últimos dias é, sem dúvida, unicamente, através do ensino da Palavra de Deus, das doutrinas cristãs contidas na Bíblia, para o afastamento deste espírito do erro que campeia, arrastando, de um lado para outro, aqueles que, sinceramente, estão à procura da salvação.
Precisamos fazê-los calar com a verdade da Bíblia Sagrada, que é Lâmpada para os nossos pés e Luz para os nossos caminhos. A doutrina Mórmon é herege, já na sua origem. A “revelação” da restauração do Evangelho de Jesus Cristo foi dada através de um anjo, supostamente. Só que a Bíblia traz, em Gálatas, uma séria advertência para este tipo de revelação.
Gl 1.8-9 - “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema”.
Outro tipo de advertência, a respeito do perigo de aparições de anjos, é que “... o próprio Satanás se transforma em anjo de luz”, trazendo, naturalmente, seus ensinos demoníacos que têm infestado os nossos dias com tantas seitas hereges, tantos desvios da verdade das Escrituras, arrastando todo aquele que não tem o devido conhecimento da pessoa de Jesus Cristo, justo por não conhecer a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.
É imperioso que o cristão adquira um crescimento, na graça e no conhecimento do Senhor Jesus, a fim de que, primeiramente, ele não venha a se desviar de tão grande salvação, e, também, para ser um instrumento do Senhor Jesus.
ITm 2.3-4 - “Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade”.
O cristão que não tem conhecimento das doutrinas bíblicas pode facilmente ser a próxima vítima desta seita maligna, o mormonismo, ou, pelo menos, ficar envenenado.
Quando alguém chegar à sua porta para lhe trazer algum tipo de doutrina, proceda como a Palavra de Deus recomenda.
IIJo 9-10 - “Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida. Por isso, se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica, proferindo, contra nós, palavras maliciosas. E, não satisfeito com estas coisas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê-los e os expulsa da igreja”.
Oremos pelos mórmons. O Senhor Jesus também morreu por eles e deseja conduzi-los, da sombra maligna de Joseph Smith para a Sua gloriosa presença, das trevas para a luz, do engano para a verdade. Só a Palavra de Deus pode livrar o homem da morte:
Sl 107.20 - “Enviou-lhes a sua palavra, e os sarou, e os livrou do que lhes era mortal”.
SEITAS PENTECOSTAIS
Os dias que estamos vivendo são dias muito perigosos, espiritualmente falando. Há um sem número de igrejas, que se dizem levantadas pelo poder do Espírito Santo, portadoras de uma nova revelação e que procuram base nas Escrituras Sagradas. E, por vezes, até têm a aparência de uma Igreja Evangélica.
Todavia, quando paramos para analisar as suas doutrinas e práticas, logo podemos constatar que são seitas falsas, repletas de heresias destruidoras e têm, também, aquela característica de se considerarem as únicas certas – todas as demais estariam desviadas da verdade do Evangelho.
Para analisarmos essas igrejas, precisaríamos de muito tempo e espaço. Por hora, estudaremos a Obra da Restauração.
A OBRA DA RESTAURAÇÃO
Enquanto a Congregação Cristã do Brasil está concentrada em São Paulo, a Obra da Restauração concentra-se principalmente no Rio de Janeiro, onde o movimento foi fundado por um pastor que era batista, o qual afirmam ter-se suicidado.
O Pastor Magno Guanais Simões, da Igreja Batista de Monte Carmelo, em 18 de dezembro de 1961, enviou uma circular às Igrejas Batistas do Brasil, relatando o ocorrido em um retiro espiritual, realizado por sua Igreja, quando a uma irmã, supostamente, o Espírito Santo concedera o dom de profecia.
Assim, baseado nessas profecias, o Pastor Magno começou a ensinar que era chegado o “tempo da restauração de todas as coisas” de Atos dos Apóstolos, 3.19-21.
At 3.19-21 - “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas, desde a antiguidade”.
Ele dizia que Deus havia decretado o fim de todas as denominações, pois elas eram responsáveis pela apostasia doutrinária da Igreja de Cristo, abandonando alguns pontos doutrinários do Novo Testamento, que seriam agora colocados nos seus devidos lugares.
A “Obra” começou com o nome de “O Santo Concerto do Senhor”, mas, aos poucos, seus adeptos passaram a afirmar que ela não tinha nome, o que não impediu que passasse a ser chamada por “Obra da Restauração”.
Essa profetisa trouxe várias profecias que foram consideradas como decretos divinos, inclusive dando títulos e posições aos membros mais influentes do movimento.
Depois, com o escândalo que envolveu o Pastor Magno e a profetisa, em um caso de adultério, começaram as divisões no movimento, sendo que alguns pastores que faziam parte da liderança, ou se afastaram, ou foram excluídos da Igreja. E a criança que iria nascer do caso amoroso, diziam ser o ISAQUE, figura representativa de Cristo.
O movimento passou por muitas divisões, principalmente com a notícia do suicídio do Pastor Magno, fato duvidoso, pois o atestado do óbito dele estava com o nome do médico ilegível.
Doutrinas
Vamos, então, analisar algumas das doutrinas da Obra da Restauração, à luz da Bíblia Sagrada:
Os Tempos da Restauração
Afirmam que esse tempo já é chegado e que eles são os precursores (At 3.19-21).
Mt 19.28 - “Jesus lhes respondeu: Em verdade vos digo que vós, os que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel”.
IIPe 3.13 - “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça”.
Ap 21.1-5 - “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi, também, a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras”.
... e outros referem-se à restauração universal, que se dará a partir da segunda vinda de Cristo. São figuras de outro mundo, do porvir; isto é, do Céu, da Pátria Celestial e do novo céu e nova terra.
Mt 12.32 - “Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á isso perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo, nem no porvir”.
A Queda das Denominações
O que eles fizeram foi criar mais uma denominação, contudo afirmam que Deus derrubou todas as denominações através de um decreto.
Vejamos a seqüência do decreto, segundo os restauracionistas:
18/12/1961 A Igreja em Bonsucesso aprovou a circular anunciando a Restauração da Igreja Geral Militante.
06/08/1962 A boca do Senhor deu o primeiro toque sobre as denominações de então, dizendo: ... a Minha Igreja é uma só, não olheis para as denominações.
14/10/1962 A boca do Senhor deu o segundo toque, dizendo: ...não é denominação que vale. Registra agora: É o sangue do meu Filho que vale.
21/10/1962 O Senhor falou à Igreja sobre a obra e disse: É restauração!
24/11/1962 A boca do Senhor deu o terceiro toque, dizendo: Eis que as denominações jazem em trevas. Eis que derribarei uma por uma.
31/03/1963 Deus decretou, em profecia de glória e luz, a queda das Denominações.
11/07/1963 e
30/07/1963 Foram entregues ao Presidente da Aliança Batista Mundial e ao Secretário Geral da Confederação Evangélica do Brasil, respectivamente, o “Documento Universal da Queda das Denominações Evangélicas”.
Até agora, este decreto ainda não se cumpriu. Aí estão as denominações; e, agora, mais uma, a que eles criaram: A Obra da Restauração.
O Batismo
Para esta seita, o batismo só tem validade quando realizado em um RIO. Onde a Bíblia diz que o batismo tem que ser realizado em um rio ou em água corrente? A Bíblia fala em muitas águas, porque é necessária a imersão do batizando, pois este é o significado da palavra batismo.
Jesus, de fato, foi batizado em um rio, todavia, em muitos relatos de batismos, não se diz onde ocorreram, em que águas se deram.
O batismo do eunuco não permite concluirmos que tenha sido em um rio.
At 8.36-38 - “Seguindo eles caminho fora, chegando a certo lugar onde havia água, disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que seja eu batizado? [Filipe respondeu: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo, ele disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.] Então, mandou parar o carro, ambos desceram à água, e Filipe batizou o eunuco”.
Como a família do carcereiro poderia ter sido batizada no rio de Filipos (At 16.13), de madrugada (At 16.25-33), se as portas da cidade eram fechadas cada noite, pois o rio era fora da cidade? (At 16.13) Como Paulo poderia tê-los levado ao rio, se ele (Paulo) não se ausentou da cidade? (At 16.28,35-40).
At 16.13,25-33,35-40 - “No sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido”. “Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos. O carcereiro despertou do sono e, vendo abertas as portas do cárcere, puxando da espada, ia suicidar-se, supondo que os presos tivessem fugido. Mas Paulo bradou em alta voz: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos! Então, o carcereiro, tendo pedido uma luz, entrou precipitadamente e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas. Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo? Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa. E lhe pregaram a palavra de Deus e a todos os de sua casa. Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites. A seguir, foi ele batizado, e todos os seus.” “Quando amanheceu, os pretores enviaram oficiais de justiça, com a seguinte ordem: Põe aqueles homens em liberdade. Então, o carcereiro comunicou a Paulo estas palavras: Os pretores ordenaram que fôsseis postos em liberdade. Agora, pois, saí e ide em paz. Paulo, porém, lhes replicou: Sem ter havido processo formal contra nós, nos açoitaram publicamente e nos recolheram ao cárcere, sendo nós cidadãos romanos; querem agora, às ocultas, lançar-nos fora? Não será assim; pelo contrário, venham eles e, pessoalmente, nos ponham em liberdade. Os oficiais de justiça comunicaram isso aos pretores; e estes ficaram possuídos de temor, quando souberam que se tratava de cidadãos romanos. Então, foram ter com eles e lhes pediram desculpas; e, relaxando-lhes a prisão, rogaram que se retirassem da cidade. Tendo-se retirado do cárcere, dirigiram-se para a casa de Lídia e, vendo os irmãos, os confortaram. Então, partiram”.
Onde foram batizados, no dia de Pentecoste, três mil crentes, em Jerusalém? Não havia rio na cidade, mas, sim, piscinas públicas. Nem se existissem trens naquela época, seria possível transportar tanta gente até o rio mais próximo, tão rapidamente!
Jesus não disse: “Quem crer e for batizado em um rio será salvo”. Não! O apóstolo Paulo, também, nunca ensinou que o batismo precisaria ser realizado em um rio.
Não existe poder nas águas dos rios sobre a face da terra para purificar uma pessoa dos seus pecados. A pessoa, para ser batizada, precisa, sim, ser mergulhada; e pode ser numa piscina, num tanque, numa caixa d’água, onde houver água suficiente para a pessoa ser mergulhada, imergir; até mesmo num rio, mas nunca só e unicamente em rio. A Palavra não ensina isso.
O Ósculo
Esta seita afirma que o Senhor restabeleceu na Igreja a saudação com o ósculo santo, através de profecia de 21 de outubro de 1963. “O Senhor nos revelou que o ósculo na mão é a saudação bíblica”, afirmam os restauracionistas. Baseiam-se em algumas passagens, onde Paulo fala sobre o ósculo santo:
Rm 16.16 - “Saudai-vos, uns aos outros, com ósculo santo. Todas as igrejas de Cristo vos saúdam”.
ICo 16.20 - “Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos, uns aos outros, com ósculo santo”.
ITs 5.26 - “Saudai todos os irmãos com ósculo santo”.
IPe 5.14 - “Saudai-vos, uns aos outros, com ósculo de amor”.
Também fala do ósculo de amor.
Ora, o ósculo era um modo de saudação usado no Oriente, desde os tempos dos patriarcas; Paulo não inventou ou criou este tipo de saudação. A única coisa que Paulo desejava é que o ósculo deveria ser santo, sem hipocrisia, sem falsidade, como o dado por Judas.
Lc 22.48 - “Jesus, porém, lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem?”.
É para este tipo de beijo que Paulo alertava. Ele desejava que o ósculo fosse santo. Ademais, Paulo nunca determinou o local em que o beijo deveria ser dado. Já os da Obra da Restauração só se cumprimentam, só se saúdam, com o ósculo dado na mão. A única referência que fala de onde o beijo foi dado é a que diz:
Lc 7.38 - “... e, estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o ungüento”.
Por que, então, não beijam os pés, uns aos outros?
O Lava-Pés
Afirmam os restauracionistas que “Em 06 de Junho de 1964, o Senhor decretou a ordenança do lava-pés na Igreja, como está na Bíblia, em reunião com a Igreja do Arpoador”, Citam:
Jo 13.3-5 -“... sabendo este que o Pai tudo confiara às suas mãos, e que ele viera de Deus, e voltava para Deus, levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela”.
ITm 5.9-10 - “Não seja inscrita senão viúva que conte, ao menos, sessenta anos de idade, tenha sido esposa de um só marido, seja recomendada pelo testemunho de boas obras, tenha criado filhos, exercitado hospitalidade, lavado os pés aos santos, socorrido a atribulados, se viveu na prática zelosa de toda boa obra”.
O lavar os pés era um gesto de hospitalidade entre os orientais. Era muito comum, principalmente entre os judeus; e as famílias mais ricas possuíam até escravo para realizar esta tarefa. A narrativa de “ITm 5.9-10” fala exatamente disso, e não de uma cerimônia religiosa. Certa vez, o próprio Jesus argumentou que fora recebido na casa de um fariseu, mas que não recebera da parte deste, este tipo de hospitalidade; e até comparou o que ele, fariseu, deixou de fazer, com aquilo que a mulher pecadora fizera.
Lc 7.44 - “E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; esta, porém, regou os meus pés com lágrimas e os enxugou com os seus cabelos”.
O apóstolo Paulo, quando doutrinava a Igreja de Corinto, acerca da Ceia do Senhor, não fez qualquer referência ao lava-pés. Paulo não entendeu que o lava-pés, realizado por Jesus, na noite da última ceia, era para ser repetido pela Igreja. Na verdade, havia, sim, um espírito de divisão entre os discípulos de Jesus. Havia uma concorrência para se saber qual deles era o maior.
Lc 9.46 - “Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta, com bálsamo, ungiu os meus pés”.
Havia entre os discípulos, aqueles que queriam se assentar à direita de Jesus, ou à esquerda do Mestre, que desejavam uma posição de destaque.
Assim, a fim de conscientizar aos seus discípulos do verdadeiro espírito que deve existir no cristão, Jesus deu o exemplo. Ele, sendo o Mestre, o Filho de Deus.
Fp 2.7-8 - “... antes, a sai mesmo si esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz”.
Mt 23.12 - “Quem, a si mesmo, se exaltar será humilhado; e quem, a si mesmo, se humilhar será exaltado”.
Jesus não queria que a cerimônia, em si, fosse repetida até a sua volta, como Ele fez em relação à Ceia, mas que cada qual compreendesse que estava sendo chamado para o serviço.
Mc 10.45 - “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos”.
A Ceia
A Obra da Restauração não admite o uso do fermento no pão da Ceia. Dizem: “Desde a instituição da primeira páscoa, Deus proibiu o fermento neste ato glorioso. O fermento é símbolo do pecado”; e baseiam-se em:
Ex 12.15 -“Sete dias comereis pães asmos. Logo ao primeiro dia, tirareis o fermento das vossas casas, pois qualquer que comer coisa levedada, desde o primeiro dia, até ao sétimo dia, essa pessoa será eliminada de Israel”.
Lc 12.1 - “Posto que miríades de pessoas se aglomeraram, a ponto de, uns aos outros, se atropelarem, passou Jesus a dizer, antes de tudo, aos seus discípulos: Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia”.
Mt 26.17 - “No primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, vieram os discípulos a Jesus e lhe perguntaram: Onde queres que te façamos os preparativos para comeres a Páscoa?”.
ICo 11.23-24 - “Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim”.
O pão asmo que os judeus comiam na festa da páscoa lembrava a pressa com que deixaram aquele país, o Egito.
Ex 11.1 - “Disse o Senhor a Moisés: Ainda mais uma praga trarei sobre Faraó e sobre o Egito. Então, vos deixará ir daqui; quando vos deixar, é certo que vos expulsará totalmente”.
Ex 12.8,11,32-34 - “... naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas, a comerão”. “Desta maneira o comereis: Lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis à pressa; é a Páscoa do Senhor”. “Levai, também, convosco, vossas ovelhas e vosso gado, como tendes dito; ide-vos embora e abençoai-me, também, a mim. Os egípcios apertavam com o povo, apressando-se em lançá-los fora da terra, pois diziam: Todos morreremos. O povo tomou a sua massa, antes que levedasse, e as suas amassadeiras, atadas em trouxas com seus vestidos, sobre os ombros”.
Dt 16.3 - “Nela, não comerás levedado; sete dias, nela, comerás pães asmos, pão de aflição (porquanto, apressadamente, saíste da terra do Egito), para que te lembres, todos os dias da tua vida, do dia em que saíste da terra do Egito”.
Na festa de Pentecoste, por exemplo, os judeus ofereciam pão levedado ao Senhor.
Lv 23.15-17 - “Contareis para vós outros, desde o dia imediato ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia imediato ao sétimo sábado, contareis cinqüenta dias; então, trareis nova oferta de manjares ao Senhor. Das vossas moradas, trareis dois pães para serem movidos; de duas dízimas de um efa de farinha serão; levedados se cozerão; são primícias ao Senhor”.
O pão da última ceia foi sem fermento, porque, justo naqueles dias, se estava comemorando a festa dos Pães Asmos. Pergunto:
1) Se os restauracionistas querem seguir a Bíblia, ao pé da letra, por que então, também, não comem ervas amargas?
Ex 12.8 - “... naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas, a comerão”.
2) E por que não sacrificam, também, o cordeiro?
Ex 12.21 - “Chamou, pois, Moisés todos os anciãos de Israel e lhes disse: Escolhei, e tomai cordeiros, segundo as vossas famílias, e imolai a Páscoa”.
3) Se fermento é símbolo de pecado, segundo afirmam, e Jesus é o Pão da vida, e se sabemos que Jesus carregou “Ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados”, a ponto de clamar na cruz “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”, e que, na hora da Ceia, declarou que aquele pão era Seu corpo, como explicar isto? Logo, o corpo de Jesus, o Pão, estava com todos os pecados da humanidade, portanto levedado.
O Véu
Em 15 de junho de 1963, mais uma profecia: “O Espírito Santo restabeleceu o uso do véu na Igreja, como está escrito na Bíblia, para as suas servas cobrirem a cabeça na hora do culto. Tipo figurativo na promessa da graça, muito antes da Lei no Sinai”.
Gn 24.64-65 - “Também Rebeca levantou os olhos, e, vendo a Isaque, apeou do camelo, e perguntou ao servo: Quem é aquele homem que vem pelo campo ao nosso encontro? É o meu senhor, respondeu. Então, tomou ela o véu e se cobriu”.
O uso do véu, na Grécia, tinha um significado. A mulher casada usava véu, o que queria dizer que ela estava debaixo da autoridade de um homem, o seu marido. Já as mulheres que porventura, tivessem adulterado ou que fossem prostitutas, tinham seus cabelos rapados. Esse era o costume e o significado do véu e da cabeça rapada.
Paulo ensinou que “no Senhor, todavia, nem a mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher”.
ICo 11.11 - “No Senhor, todavia, nem a mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher”.
Então, as senhoras da Igreja de Corinto não queriam usar o véu, e foram, por isso, advertidas por Paulo, que disse:
ICo 11.6 - “Portanto, se a mulher não usa véu, nesse caso, que rape o cabelo. Mas, se lhe é vergonhoso o tosquiar-se ou rapar-se, cumpre-lhe usar véu”.
Se Paulo quisesse que o véu fosse usado pelas mulheres cristãs, em todas as Igrejas, ele teria, certamente, feito a orientação às demais Igrejas. Mas ele não o fez. Tratava-se, apenas, de um costume local.
ICo 11.16 - “Contudo, se alguém quer ser contencioso, saiba que nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus”.
Conclusão
Como pudemos observar, à luz das Escrituras, estamos diante de uma seita herética que está preocupada em deturpar as verdades da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.
A Obra da Restauração está baseada em profecias, em ritos e costumes, frutos de uma distorção da Palavra de Deus. É a tentativa de agradar a Deus com o exterior, através de cerimônias e rituais, que são doutrinas de homens.
SEITA ORIENTAL - PERFECT LIBERTY
A Perfect Liberty (PL) é uma seita japonesa que tem como tema central de sua doutrina o princípio “VIDA É ARTE”.
Afirmam que, se alguém viver de acordo com os princípios ensinados pelos patriarcas da PL, que dizem ter sido recebidos por “iluminação”, uma imitação flagrante do Budismo, poderão viver a liberdade verdadeira, para progredir, desenvolver-se e alcançarem a felicidade, a perfeita liberdade.
Através de preces, juras, conselhos, promessas, trabalho em prol da seita e contribuição financeira, prometem ao adepto que este receberá graças maravilhosas.
Histórico
Tokuharu Miki, afirmam os seguidores da Perfect Liberty, foi o fundador da seita. Nascido em Matsuyama, província de Ehime, Japão, desde os oito anos de idade, fez-se monge budista da seita Zen. Miki fez várias tentativas de fundar, organizar uma seita. Aos 41 anos, Miki conheceu um homem, a quem chamavam “Mestre Kanada”. Este dizia ter recebido de Deus ensinamentos profundos que, segundo ele, poderiam abalar o mundo.
Miki ingressou na tal seita e, após cinco anos, já era um mestre. Kanada, por ocasião de sua morte, nomeou Miki seu sucessor, e a este transmitiu os 18 preceitos que iriam, mais tarde, constituir as bases da PL.
Após anos de meditação, Miki afirmou ter, também, recebido outros preceitos, três ao todo, da parte de Deus, que, com aqueles 18 iniciais, viriam a formar os 21 preceitos sagrados da seita que ele sempre teve desejo de fundar.
Miki, enfim, fundou a sua seita, a ordem HitoDNo-Michi (O Caminho da Humanidade), que alcançou um crescimento espantoso, atingindo, em 10 anos, a marca de 1 milhão de adeptos. O governo japonês, contudo, condenou a doutrina, perseguiu as comunidades, havendo dissensões e desentendimentos, o que ocasionou o fim da seita. Dois anos depois, em 1938, Miki morreria.
Em 1946, Toruchira Miki, filho de Tokuharu, resolveu ressuscitar a seita de seu pai na cidade de Tossu, em Saga, no Japão. Ajuntou, aos 21 preceitos sagrados, um sem número de dogmas, juramentos e cerimônias, dando forma à nova seita, a PL como conhecemos hoje. Toruchira Miki tem o cognome de OSHIEOYbDSMb, que significa “o pai dos ensinamentos”; é o atual patriarca da PL.
A sede principal da PL está situada em Tondabayashi, próxima a Osaka, no Japão. No Brasil, afirmam haver mais de 300 mil adeptos distribuídos pelas mais de 120 sedes. E no mundo, estima-se que haja cerca de 3,5 milhões de seguidores.
Palavras Mágicas
A PL tem algumas palavras mágicas que são utilizadas, e são:
Shikiri – É o ato de prometer alguma coisa a Deus. Por ser uma coisa séria, deve ser feita somente por quem vai cumprir.
Prece de Oyashikiri – Afirmam que, pela simples pronúncia das cinco sílabas desta palavra, pode-se receber a força e todas as graças emitidas pelo Shikiri do Patriarca. Para se fazer esta prece é necessário dar-se uma oferta em dinheiro, além de jurar, por toda a vida, seguir a PL. Só assim . . .
Mishirassê – Problemas, doenças, insucessos, acidentes, infortúnios e coisas assim.
Mioshiê – É sempre usado em relação às doenças. É a orientação sagrada dada pelos líderes da PL, e é sempre seguida de juramentos.
Kaisetsu – Orientação individual sobre problemas particulares.
Missassaguê – Sentimento que leva o homem a trabalhar ativamente, principalmente na PL, como: limpar a sede, conseguir adeptos, contribuir financeiramente, etc. Alcançam muitas graças os que praticam o Missassaguê.
Aramitama e Omitama – São juramentos sagrados feitos pelos peelistas. Pela manhã, são obrigados a jurar as suas decisões do dia.
Rensei – Estudos das doutrinas da PL que são ministrados pelos mestres ou auxiliares, em suas sedes ou locais especiais de encontros.
Kyosso-Sai – Festejos com fogos, por ocasião do aniversário da morte de Tokuharu Miki.
Como pudemos constatar, é dada uma grande ênfase ao juramento. Todavia, Jesus nos ensinou que não devemos jurar de modo algum; a nossa palavra deve ser: sim, sim; não, não, pois, o que passar disso, vem do maligno. (Mt 5.34-37).
Os 21 Preceitos
A PL tem por base fazer com que o homem alcance a perfeição; isso através do esforço humano. É uma religião humana que despreza a salvação como dom de Deus. Seus 21 preceitos são:
1) Vida é arte – A PL prega a vida física como sendo o centro das atenções da pessoa. Jesus ensinou diferente.
Mt 16.24-26 - “Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa, achá-la-á. Pois, que aproveitará o homem, se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, que dará o homem, em troca da sua alma?”.
2) A vida do homem é a sua auto-expressão – O apóstolo Paulo não ensinou desta forma.
Fp 1.21 - “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro”.
3) O eu real é a expressão de Deus – Crêem que o homem é parte da divindade.
Hb 1.2-3 - “... nesses últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual, também, fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, ...”.
4) Sofre, quem não expressa o que sente – Todos nós sofremos. O apóstolo Paulo, contudo, comparou o sofrimento atual do cristão com aquela glória que há de ser revelada.
Rm 8.18 - “Porque, para mim, tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória por vir a ser revelada em nós”.
A glória futura é muito superior.
5) O homem se perde, quando dominado por sentimentos emotivos – Há muito de verdade nesta afirmativa, mas nada de divino ou sobrenatural.
6) A personalidade real está na ausência do ego – Este pensamento estaria completo se acrescentássemos a expressão “E na presença de Cristo”.
7) Tudo co-existe na mútua relatividade – Nem tudo. Não pode haver relatividade mútua entre a luz e as trevas; Cristo e Satanás; Igreja e o mundo . . .
8) Viva radiante como o sol – Como mensagem de otimismo é muito boa; mas a única maneira de brilharmos neste mundo, sermos luz em meio a tanta treva, só tendo Jesus Cristo, pois Ele é o Sol da nossa Justiça. Só os justos podem viver assim.
Ml 4.2 - “Mas, para vós outros que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas; saireis e saltareis como bezerros soltos da estrebaria”.
Pv 4.18 - “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando, mais e mais, até ser dia perfeito”.
9) Todos são iguais – Deus, na sua Palavra, não faz acepção de pessoas. Contudo, a Bíblia fala de ovelhas e bodes; benditos e malditos; justos e perversos; salvos e condenados. Como pecador, todo homem é igual, mas o que confessou e recebeu Jesus Cristo passou a ser filho de Deus.
Jo 1.12-13 - “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no seu nome”;
Rm 10.9-10 - “Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres, que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa a respeito da salvação”.
10) Beneficie a si e aos outros – O apóstolo Paulo ensinou de uma maneira diferente.
ICo 10.24 - “Ninguém busque o seu próprio interesse; e, sim, o de outrem”.
11) Baseie tudo em Deus – Mas, em que Deus? no deus dos peelistas, impessoal, desinteressado e alheio? Nesse, claro que não! O cristão deve fazer tudo, como para o Senhor Jesus.
Cl 3.23-24 - “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor, e não para homens; cientes de que recebereis do Senhor, a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo”;
12) Para cada denominação, há uma função – Em outras palavras: Tudo vem de Deus; logo, tudo é divino. É, mas nem tudo convém!
ICo 6.12 - “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas. Mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”.
13) Há um procedimento para o homem e um para a mulher – Se é em relação à vida espiritual, está errado, pois a salvação dá-se da mesma forma, através de Jesus. Se não o é, contradiz-se com o preceito 9, onde diz que todos são iguais.
14) Tudo pela paz mundial – Paz, sem Cristo, não existe. O Senhor fez distinção entre a Sua paz e a do mundo.
Jo 14.27 - “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.
15) Tudo reflete os fatos como um espelho – Dizem que tudo é reflexo de outra coisa. Onde está a essência? Dizem que é Deus, voltando ao deísmo – preceito 3 – onde esclarecem que Deus é tudo em todos.
16) Tudo progride e evolui – É a famosa teoria espírita da evolução, tão refutada pelos ensinos das Escrituras Sagradas.
Hb 9.27 - “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo”.
Ap 20.12 - “Vi, também, os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então se abriram livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros”.
17) Focalize o ponto central – Também há verdade nesta afirmativa; contudo, sem um discernimento espiritual do que é verdadeiramente central, como focalizá-lo?
18) Saiba que está, sempre, entre o bem e o mal – Este preceito é mais antigo que as civilizações, pois o homem, desde a criação, vem sendo exortado por Deus a optar pelo caminho do bem, e segui-lo.
19) Faça, ao perceber a necessidade – Este é, na essência, um ensinamento bíblico.
Pv 3.27-28 -“Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo. Não digas ao teu próximo: Vai, e volta amanhã, então to darei, se o tens agora contigo”.
20) Viva em equilíbrio espiritual e material – A Bíblia ensina de uma maneira diversa deste preceito.
Mt 6.25-33 - “Por isso, vos digo: Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós, muito mais do que as aves? Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? E por que andais ansiosos, quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste, assim, a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas: pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia, o seu próprio mal”.
21) Viva a verdadeira Perfeita liberdade – A verdadeira liberdade, para os peelistas, é a escravidão aos preceitos da PL, jurada e prometida por seus fiéis. Mas a única maneira de se alcançar a liberdade, a verdadeira liberdade, é através de Jesus, do Seu Espírito, porque “... onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade”.
IICo 3.17 - “Ora, o Senhor é o Espírito; e , onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade”.
Jo 8.36 - “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.
Gl 5.1 - “Para liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão”.
Com suas juras, posições marciais para determinados tipos de preces; imposições enganosas para recolherem dinheiro dos adeptos e abundantes promessas de “graças maravilhosas”, “vida agraciada por Deus”, “paz universal”, “força e fé” e coisas semelhantes, a Perfect Liberty vive iludindo os incautos e ensinando uma fé diferente daquela encontrada na Bíblia e vivida pelos seguidores de Jesus Cristo.
Mt 15.9 à “E, em vão, me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens”.
Conclusão
Verificamos que as propostas do Perfect Liberty encontram-se muito distantes da mensagem do Evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Não se fala de Jesus, no poder do Seu Sangue, no Espírito Santo. A pessoa do homem é ressaltada mais uma vez. Mas Jesus disse:
Jo 15.5 - “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque, sem mim, nada podeis fazer”.
Nós temos a verdadeira liberdade, pois somos Templo do Espírito Santo. Você é livre, meu irmão; você é livre, minha irmã!
ROSACRUCIANISMO
Ocorre, de início, uma grande dificuldade para os que pretendem estudar o culto Rosa-cruz, porquanto várias organizações afirmam ser a única seita Rosa-cruz verdadeira.
Nos nossos dias há duas organizações que pretendem possuir a verdade, em detrimento da outra, e são: a chamada Ordem dos Rosa-cruzes (Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis) e a outra, Sociedade dos Rosa-cruzes.
Apesar de muitos historiadores rosa-cruzes situarem a origem do culto, na época dos faraós egípcios; portanto, antes de Cristo, encontram-se na Europa, em 1597 os primeiros vestígios concretos daquilo que, posteriormente, foi denominado Fraternidade Rosa-Cruz. Naquele ano, um alquimista percorreu a Europa, procurando criar uma sociedade dedicada às pesquisas alquímicas (alquimia, a química da Idade Média e da Renascença, que procurava, sobretudo, descobrir a pedra filosofal e o elixir da longa vida). Sabe-se muito pouco sobre este homem, mas a ele é atribuída a autoria de um livro com a primeira constituição Rosa-cruz.
Em 1614, foi publicado um outro livro, intitulado “A Reforma Geral do Mundo”. Esta obra incluía a história da ordem.
Histórico
Segundo o livro “A Reforma Geral do Mundo”, Christian Rosenkreuz foi enviado a um mosteiro para aprender o grego e o latin. Aos 16 anos, um monge o levou a uma peregrinação à Terra Santa. Com a morte do tal monge, Rosenkreuz viajou para a Arábia e para o Egito, onde estudou com os sacerdotes, e retornou para a Alemanha com a intenção de utilizar os conhecimentos adquiridos na fundação da ordem.
Na Alemanha, Rosenkreuz, lentamente, conseguiu reunir alguns discípulos. Segundo consta, Cristhian Rosenkreuz morreu com a idade de 150 anos, não porque tinha que morrer, mas porque quis, afirmaram na época.
Em 1604, seus discípulos abriram a sepultura e encontraram no interior inscrições estranhas e um manuscrito de letras douradas. Assim, com o passar dos anos, a organização se tornou cada vez mais secreta. Diziam-se possuidores do dom da invisibilidade e, também, invocavam espíritos. Tinham habilidade para encontrar pedras preciosas. A finalidade principal e oficial da ordem era redescobrir os segredos da ciência, sobretudo da medicina.
Passados cem anos da fundação, consta que a ordem dos rosa-cruzes sofreu diversas perseguições por parte dos maçons, o que contribuiu para a introdução, na ordem, de muitos usos e costumes maçons.
Atualmente, são cerca de cem os templos rosa-cruzes no mundo inteiro. Nos EUA, o movimento possui dois ramos. O maior e mais poderoso é a Ordem dos Rosa-cruzes (Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis – AMORC), cuja sede, o Templo Supremo da América do Norte e Sul, está localizada no Parque Rosa-Cruz, em São José, na Califórnia. Suas revistas, Rosicrucian Digest e Rosicrucian Forun, têm tiragens de mais de dois milhões de exemplares, e os temas são, insistentemente, sobre a fraternidade universal. Contando com mais de cinqüenta mil membros, opõe-se firmemente à outra seita norte-americana, a Sociedade Rosa-Cruz, a qual considera um movimento dissidente.
A Sociedade Rosa-Cruz
Foi fundada por Max Heidel, que, desde jovem, já se dedicava ao estudo do ocultismo. Diz-se que, durante um transe místico, recebeu direção de um mestre anônimo para escrever suas opiniões sobre os ensinamentos de Rudolp Steiner, grande estudioso da história e dos princípios rosa-cruzes, e que, também, havia sido seu professor na Europa.
O fundador diz ter recebido, mediante práticas psico-espíritas, não só princípios, como, também, as doutrinas contidas nas suas obras. No início do século, em 1911, Heindel, a partir de uma pequena gráfica no sul da Califórnia, publicou uma série de livros e opiniões suas sobre o movimento Rosa-cruz. Após sua morte, sua viúva deu prosseguimento à sua obra, enviando publicações para todas as partes do mundo.
Na opinião dos estudiosos no assunto, o movimento Rosa-cruz é um dos que mais cresce no mundo, isso devido às diversas publicações, bem como às propagandas, chegando a ser considerado uma força poderosa no mundo atual. Os principais movimentos da ordem somam, em conjunto, mais de cem mil adeptos.
Na Alemanha, a Fraternidade Germânica dos Rosa-cruzes afirma ser a única e autêntica fraternidade Rosa-cruz, e não reconhece as obras de Max Heindel.
A AMORC
A AMORC, como todas as demais ramificações rosa-cruzes, afirma ser a continuação de uma sociedade que teria seu nascimento em uma escola de mistério, de sabedoria secreta, no Antigo Egito, durante a XVIII Dinastia, ou no reinado do Faraó Amenhotep IV, cerca de 1350 anos a.C..
Segundo essa organização, Francis Bacon é reconhecido como sendo o autor de folhetos sobre a Fama Fraternitaris Rosae Crucis, em 1610, e o Confessio Rosae Crucis Fraternitaris, em 1615, as primeiras publicações rosa-cruzes a aparecerem com a propagação da imprensa.
A finalidade dessa instituição, de acordo com as próprias publicações, pode ser entendida na observação dos seguintes aspectos:
- Descobrir os mistérios do ser
- A dualidade do EU
- Conhecimento intuitivo
- Conhecimento das leis da natureza
- Conhecimento além dos cinco sentidos
- Consciência cósmica
- Uma existência mais plena
Então, despertada a curiosidade no neófito, que é arrebanhado a partir das publicações e propagandas enviadas por correspondência, ele vai, na sua maioria, se embrenhando no caminho do misticismo e de experiências, ditas miraculosas.
A Doutrina Rosacruciana e a Bíblia
Os rosa-cruzes perdem-se em especulações filosóficas, atrapalham-se em estudos metafísicos e enrolam-se em assuntos de ordem religiosa. O que asseveram sobre assuntos como a cruz, os mundos, a evolução do homem, a evolução universal e tantos outros, foge completamente às verdades enunciadas na Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus. São, na verdade, uma grande empresa, muito bem montada, e amparada por grande propaganda, com o intuito de vender livros e cursos, além de manter um quadro enorme de “associados” que contribuem mensalmente com a ordem.
Basta que demos uma pequena analisada nas suas doutrinas, para que possamos constatar quão falsos são os seus ensinamentos, à luz da Palavra de Deus.
Jesus – Foi um espírito pertencente à evolução humana, como também o foi Gautama Budha. O espírito de Cristo, que entrou no corpo de Jesus, era um raio do Cristo cósmico. Jesus teve várias encarnações.
Jesus Cristo é o Filho do Deus vivo
Mt 16.13-17 - “Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou alguns dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus”.
Jesus não teve várias encarnações
Hb 9.24-28 - “Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus; nem, ainda, para se oferecer a si mesmo, muitas vezes, como o sumo sacerdote, cada ano, entra no Santo dos santos com sangue alheio. Ora, nesse caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou, uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado. E, assim, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim, também, Cristo, tendo-se oferecido, uma vez para sempre, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”.
A Trindade – O Pai é o Iniciado mais elevado entre a humanidade do Período Saturnino. A humanidade comum desse período, são agora, os senhores das mentes.
O Filho (Cristo) é o Iniciado mais elevado do Período Solar. A humanidade comum desse período, são agora, os arcanjos.
O Espírito Santo (Jeová) é o Iniciado mais elevado do Período Lunar. A humanidade comum desse período, são agora, os anjos.
A Bíblia não fala em “PERÍODOS”, nem em senhores das mentes. A Bíblia fala de um Criador e de suas criaturas, de um Deus em três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Mt 3.16-17 - “Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus, descendo como pomba, vindo sobre ele. E, eis, uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”.
Quanto aos anjos, a Bíblia diz:
ICo 6.3 - “Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos? Quanto mais, as coisas desta vida!”.
àAssim, como a humanidade pode se transformar em anjos, se nós é que vamos julgar os anjos?
A Divindade do Homem – Há progresso infindo, pois somos divinos como nosso Pai no céu, e não pode haver limitações.
Refutamos com:
Jó 9.2 - “Na verdade, sei que assim é; porque, como pode o homem ser justo para com Deus?”.
Mt 19.26 - “Jesus, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível”.
At 5.38-39 -“Agora, vos digo: dai de mão a estes homens, deixai-os; porque, se este conselho ou esta obra vem de homens, perecerá; mas, se é de Deus, não podereis destruí-los, para que não sejais, porventura, achados, lutando contra Deus. E concordaram com ele”.
Jo 2.24-25 - “...mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos. E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana”.
Panteismo – Doutrina segundo a qual só o mundo é real, sendo Deus a soma de tudo quanto existe.
ITm 1.17 - “Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos, Amém!”.
A Criação – No princípio de um dia de Manifestação, um certo Grande Ser (só no mundo ocidental chamado Deus) limita-se a uma determinada porção do espaço, na qual Ele resolve criar um Sistema Solar para a evolução da consciência adicional dos sentidos. Tudo começa com a Substância Radical Cósmica, que é uma expressão do pólo negativo do Espírito Universal, enquanto o Grande Ser Criador, que nós chamamos Deus (do qual nós, no caráter de espíritos, fazemos parte) é uma expressão da energia positiva do mesmo Espírito Absoluto Universal. Da operação de um sobre o outro, resultou tudo o que vemos ao redor de nós.
Ora, há sete mundos, não separados por espaço ou distância (como acontece com a Terra, em relação aos outros planetas) e, sim, pela velocidade oscilação ...mas, cada mundo, assim como o homem, passa por sete Períodos de renascimento. Os nomes dos sete Períodos são os seguintes:
1 – Período de Saturno;
2 – Período Solar;
3 – Período Lunar;
4 – Período Terrestre;
5 – Período de Júpiter;
6 – Período de Vênus;
7 – Período de Vulcano;
Esse nomes nada têm a ver com os nossos planetas; são apenas os nomes rosacrucianos dos sucessivos renascimentos de nossa terra.
Os períodos de renascimento são o acesso à divindade. Quando tiver passado por estes períodos, o homem será igual a Deus, pois “adquiriu força de alma e mente criadora, como resultado de sua peregrinação através da matéria”. Avançou da impotência para a Onipotência, da nescidade para a Onisciência.
Os rosa-cruzes dizem não ser o rosacrucianismo uma religião, mas seus ensinamentos provam o contrário. Suas doutrinas chocam-se com a Bíblia Sagrada. Crêem e pregam a evolução dos espíritos, como no espiritismo. Almejam, por fim, serem Deus. Nós conhecemos, muito bem, a história de um anjo, que teve a mesma intenção.
Ez 28.13-17 - "Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix. O jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados. Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti. Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei, profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te pus, para que te comtemplem”.
Is 14.13-15 - “Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo”.
Conclusão
Estamos a cada estudo, desmascarando, com a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, a espada do Espírito, as seitas e religiões falsas com as suas heresias.
Os rosa-cruzes perdem-se em especulações filosóficas, atrapalham-se em estudos metafísicos e enrolam-se em assuntos de ordem religiosa. O que asseveram sobre assuntos como a cruz, os mundos, a evolução do homem, a evolução universal e tantos outros, foge completamente às verdades enunciadas na Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ - RUSSELISMO
As Testemunhas de Jeová são uma seita falsa. Fazem uso da Bíblia, mas na verdade não seguem os seus ensinamentos. Deturpam a Palavra de Deus (têm a sua própria tradução), e negam a divindade de Cristo. Negam, também, as doutrinas básicas do Cristianismo.
Por ser uma seita proselitista, e pelos males causados por seus ensinos à vida do crente, necessário se faz estudá-la.
A “Bíblia” que usam (Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas) é arranjada para as doutrinas que pregam; e, graças a Deus, não tem o nome de Bíblia.
Os russelitas não são evangélicos. O único grupo que tem certa semelhança com eles são os adventistas, de onde saiu Russel, seu fundador.
Histórico
A origem do fundador
Charles Taze Russel, fundador da seita, era do Estado da Pensilvânia, Estados Unidos. Nascido em 1852, Russel foi criado na Igreja Presbiteriana, indo depois para a Igreja Congregacional e, finalmente, ingressou no Adventismo, onde não ficou muito tempo.
Dizendo-se profundo conhecedor das línguas originais da Bíblia, e denominando-se “Pastor Russel”, passou a reunir seus discípulos para, regularmente, estudar a Bíblia, em 1872. A seita foi fundada em 1874, com o nome de “Torre de Vigia de Sião; hoje, Testemunhas de Jeová (Russelismo).
As idéias de Russel
Russel vivia em freqüentes choques com as autoridades e tribunais, dos quais nem sempre se saía bem. Para melhor preparar os seus discípulos, Russel escreveu uma obra intitulada “Estudos nas Escrituras”, e, por meio dela, divulgou suas idéias e doutrinas falsas. Na introdução, declara Russel: “É melhor não ler a Bíblia, mas ler estes comentários, do que não ler os mesmos e ler a Bíblia”.
“Quem é, pois, o servo fiel e prudente a quem o Senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Esse, sou eu mesmo, dizia Russel”.
Russel foi um homem de mau procedimento. Casou-se em 1879, e, várias vezes, foi levado aos tribunais, inclusive pela esposa. Ela assim agia, devido aos maus tratos recebidos, e por causa dos casos imorais entre Russel e a empregada Rose Ball. Vivia envolvido em escândalos financeiros.
Russel morreu a nove de novembro de 1916, quando já estava separado da esposa, desde 1897, e divorciado, a partir de 1913.
Rutherford, o sucessor
Joseph Franklin Rutherford, nascido em 1896, advogado praticante, tomou a direção da seita e somente a deixou por ocasião de sua morte, em 1942. Autor do volume “O Mistério Concluído”, que rejeita alguns ensinamentos de Russel, Rutherford provocou uma cisão no movimento, que se dividiu em dois grupos. O maior, tomou o título de “Testemunhas de Jeová”, e o outro, “Estudantes da Bíblia da Aurora”, que conta atualmente com menos de trinta mil adeptos. Divergem na administração, mas não nas crenças: são os mesmos!
Rutherford faleceu a oito de janeiro de 1942. Com sua morte, assumiu Nathan H. Knorr.
Crescimento
Rutherford foi o homem que imprimiu um grande crescimento à seita. Através da sua literatura – livros, folhetos, material de impressão, da venda de discos e de constantes visitas a países de todos os continentes, a seita experimentou uma grande expansão. A maior parte dos seus esforços é gasto procurando alcançar pessoas já membros de Igrejas Evangélicas, os quais tentam subverter, através dos seus falsos ensinos. W. J. Schenell, ex-Testemunha de Jeová, declara: As testemunhas demonstram zelo, uma dedicação máxima à venda de livros e revistas, de porta em porta; pois vivem sob constantes pressões e sentem um medo mortal dos seus líderes, porque se não venderem suficiente literatura, serão rebaixados à “classe de maus servos”, ou “servos inúteis”.
Falsas doutrinas
As Testemunhas de Jeová preenchem todos os requisitos básicos que caracterizam uma seita falsa. Jesus não é o centro das atenções, possuem outras fontes doutrinárias, além da Bíblia (ali só têm suas próprias escrituras), são os únicos que se salvarão, são os únicos certos, contrariam os princípios de interpretação da Bíblia e, o mais perigoso, são proselitistas ao extremo.
A literatura da seita
Os russelistas só fazem uso da Bíblia (a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas) para apoiar, sempre em cima de versículos isolados, nunca observando o contexto, suas falsas doutrinas, que são ditadas pelos demais componentes de sua literatura. São eles:
- Estudos nas Escrituras, livro básico por Russel e Rutherford
- A Verdade nos Tornará Livres
- Filhos
- A Harpa de Deus
- Religião
- Salvação
- Seja Deus Verdadeiro (que contém grande parte dos falsos ensinos)
- Inimigos
- Jeová
- Qualificados Para o Ministério (para preparação de obreiros)
- Estas Boas Novas do Reino (livreto que contém um resumo das doutrinas da seita)
- Do Paraíso Perdido ao Paraíso Restaurado
- E os periódicos:
- A Sentinela, desde 1879 (tem agora uma tiragem anual de quase quatro milhões)
- Despertai (com três milhões de exemplares)
Transfusão de sangue
O livreto Sangue, Medicina e a Lei de Deus, é uma apologia da posição que assumem contra a transfusão. Baseados em que o Sangue é a Alma, não se pode passar a alma através de uma transfusão de sangue, para outra pessoa, pois como amaríamos a Deus com toda a nossa alma? ...
Para responder esta questão, quero usar uma palavra de Jesus.
Mt 10.28 - “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; ...”.
Logo, a alma é imortal! A alma não é o corpo e muito menos o sangue.
ITs 5.23 - “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Muitas vezes, sentimos dificuldade de separar a alma do espírito; mas a Palavra de Deus faz isso:
Hb 4.12 - “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até o ponto de dividir alma e espírito”.
A imortalidade da alma negada
Os russelitas ensinam que, após a morte do homem, nada resta. Mas Jesus ensina que os mortos não sabem o que se passa na Terra, mas se lembram perfeitamente do tempo em que viviam aqui na Terra, mesmo depois de falecidos.
Lc 16.19-31 - “Ora, havia certo homem rico, que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia, também, certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu, também, o rico, e foi sepultado. No hades, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro, no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então replicou: Pai, eu te imploro que mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem, também, para este lugar de tormento. Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tão pouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”.
O profeta Elias, certa vez, orou a Deus para que a alma de um menino morto tornasse a entrar nele (menino); “O Senhor atendeu”.
IRs 17.21-22 - “E estendendo-se três vezes sobre o menino, clamou ao Senhor, e disse: Ó Senhor meu Deus, rogo-te que faças a alma deste menino tornar a entrar nele. O Senhor atendeu à voz de Elias; e a alma do menino tornou a entrar nele, e reviveu”.
Se a alma é o sangue, nesta hora creio que Deus fez uma espécie de injeção; Deus deve ter-lhe re-injetado o sangue que fora guardado por ocasião da morte do menino, baseado em que o sangue é a alma, e estava retornando ao menino – muito complicado, não acham?
Inferno não existe
Os russelitas afirmam que a sepultura e a morte física são o único inferno. Crêem que a morte é um estado de inconsciência, sem conhecimento de nada.
A Palavra de Deus fala, isso sim, de um inferno real, verdadeiro.
Mt 25.41-46 -“Então, o Rei dirá, também, aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; sendo forasteiro, não me hospedaste; estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso, não fostes ver-me. E eles lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso, e não te assistimos? Então, lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. E irão estes para o castigo eterno; porém os justos, para a vida eterna”.
Ap 20.10 -“O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago do fogo e enxofre, onde, também, se encontram não só a besta como o falso profeta; e serão atormentados, de dia e de noite, pelos séculos dos séculos”.
Ap 14.11 - “A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia, nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem, e quem que receba a marca do seu nome”.
Jd 7 - “... como Sodoma e Gomorra e as cidades circunvizinhas que, havendo-se entregue à prostituição, como aqueles, seguindo após outra carne, são postas, para exemplo do fogo eterno, sofrendo punição”.
A segunda vinda de Cristo
As Testemunhas de Jeová aprendem que Jesus já veio, em 1914; contudo, negam a sua vinda corporal. Afirmam isso, baseados no seguinte cálculo: partindo de Apocalípse 12.6,14, tomam 1260 anos do versículo seis, e um tempo, dois tempos e metade de um tempo, do versículo catorze (três anos e meio, ou 1260 dias), e somam um com o outro, o que dá 2520 dias. Como os Adventistas, entendem que um dia equivale a um ano. São, portanto, 2520 anos. E, tomando como base para o cálculo da Segunda Vinda de Cristo o ano de 606 a.C., ano do início do cativeiro babilônico, a ele somam os 2520 anos, chegando, assim, a 1914 d.C..
Só que a Bíblia diz que a vinda do Filho do homem será um fato visível a todo olho; além disso, será precedida de alguns fatos e seguida de outros.
Mt 24.27 - “Porque assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do homem”.
Ap 1.7 - “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém”.
Mt 24.30 - “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória”.
ITs 4.13-17 - “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim, também, Deus, mediante Jesus, trará juntamente em sua companhia os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados, juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos, para sempre, com o Senhor.
ICo 15.50-55 - “Isto afirmo, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas, transformados, seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade; então, se cumprirá a palavra que está escrita: “Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?”.
O milênio já começou
Para os seguidores de Russel, o início do Milênio foi previsto para 1914. Cristo veio, espiritualmente, em 1874, ano de fundação da seita, e viria, literalmente, em 1914, para instalar o reino milenar da paz. “Em 1914, findará o governo do Anticristo e o Milênio será uma realidade”, afirmou Russel.
Justo, em 1914, teve início a primeira Guerra Mundial, trazendo no seu bojo morte, destruição, horror, desespero, miséria e toda sorte de sofrimento. Quase que a seita se desfaz.
Novamente uma mentira para cobrir outra. “A guerra não era outra coisa senão Satanás, sendo expulso e destruído”, foi o que declarou Russel. Com a morte de Russel, em 1916, Rutherford, para novamente tomar o pulso da situação, trouxe uma nova revelação: “Jesus não virá corporalmente, e a data da ressurreição dos mortos e do início do Milênio, será 1925”, foi o que afirmou Rutherford.
à Ninguém sabe a data da vinda de Cristo.
Mt 24.36 à“Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai”.
E mais: Durante o Milênio, Satanás estará preso.
Ap 20.2,7 - “Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos; quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão”.
Quem, pois, está agindo no lugar do diabo para continuar espalhando doutrinas como estas das Testemunhas de Jeová? Onde está a paz prometida para o Milênio? É evidente que ainda não estamos no Milênio...
No Milênio, uma segunda chance de salvação
A doutrina russelita ensina que os ímpios que já morreram reviverão durante o Milênio, e que estes poderão, então, se salvar. Senão, serão aniquilados: É o juízo final, a Segunda Morte. Agora, quem já é Testemunha de Jeová, esse não terá nenhum tipo de dificuldade, pois, ao reviver, já estará salvo.
Não existe na Bíblia Sagrada nada que possa sustentar este tipo de ensino. Pelo contrário, a Bíblia nos alerta para o perigo de deixarmos escapar tão grande salvação, nos fala que, após a morte, segue-se o juízo, e eis, agora, o dia da salvação.
Hb 2.3 - “Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada, inicialmente, pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram;”.
Hb 9.27 - “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo, ...”.
IICo 6.2 -“... (porque ele diz: Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação);”.
Os 144.000
Russel começou ensinando que apenas 144.000 iriam para o céu:, as fiéis Testemunhas de Jeová, os seus seguidores da época. Só que Russel não contava com o rápido crescimento da seita. E, em 1935, Rutherford teve que apresentar uma nova doutrina para explicar a situação, pois a seita já tinha mais de 144.000 adeptos. Criou-se a doutrina da Grande Multidão. Os servos escolhidos para reinar com Cristo, no reino celeste, seriam apenas 144.000, o Pequeno Rebanho; as demais Testemunhas viveriam aqui na Terra, sob o domínio de Cristo e Sua Igreja no céu. Os que ficarem na Terra não são considerados como Igreja. A Palavra de Deus não faz acepção entre salvos e salvos.
Mt 11.11 - “Em verdade vos digo: Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele”.
At 10.34-35 - “Então falou Pedro, dizendo: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; pelo contrário, em qualquer nação, aquele, que o teme e faz o que é justo, lhe é aceitável”.
ICo 15.51 - “Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos”.
ITs 4.16-17 - “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos (os que não morreram), seremos arrebatados, juntamente com eles (os que morreram e ressuscitaram), entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos, para sempre, com o Senhor”.
Sl 2.7-12 - “Proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e as extremidades da terra por tua possessão. Com vara de ferro as regerás, e as despedaçarás como um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da terra. Servi ao Senhor com temor, e alegrai-vos nele com tremor. Beijai o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho; porque, dentro em pouco, se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nele se refugiam”.
Fp 3.20-21 - “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde, também, aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória”.
A Trindade
Outra mentira, inventada e espalhada por Satanás, para enganar a humanidade é a falsa doutrina da Trindade, “Satanás é o originador da doutrina da Trindade”. Essas são algumas afirmações do ensino russelita a respeito da Trindade.
Dizem que a palavra Trindade não consta das Escrituras. É verdade! Newton inventou a Lei da Gravidade ou, simplesmente, elucidou-a? Tertuliano inventou a doutrina da Trindade ou, simplesmente, interpretou-a?
A idéia da Trindade se faz presente em muitos textos bíblicos:
Gn 1.26 - “Também, disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”.
A criação do homem. Note que o verbo está no plural. A palavra Deus, aí, é, no original, ELOHIM, um plural.
Gn 3.22 - “Eis, que o homem se tornou como um de nós”. Afirmou Deus.
Gn 11.7 - “Vinde, desçamos, e confundamos”. A Torre de Babel.
Is 6.3,8 - “E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos...; ... e quem há de ir por nós?”. O chamado de Isaías.
Mt 3.16-17 - “Batizado Jesus, saiu logo da água, e, eis que, se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E, eis, uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. O Filho, o Espírito Santo e o Pai falando.
Mt 28.19 - “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.
ICo 12.4-6 - “ Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E, também, há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos”.
IICo 13.13 - “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós”.
Ef 4.4-6 - “Há somente um corpo e um Espírito, como, também, fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos”.
IPe 1.2 - “... eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas”.
Jd 20-21 - “Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna”.
Nm 6.24-26 - “O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o seu rosto, e te dê a paz”.
Ap 4.8 - “E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia, nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-poderoso, aquele que era, que é e que há de vir”.
Ap 5.1,6-7 - “Vi na mão direita daquele, que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos. Então vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro, como tinha sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados por toda a terra. Veio, pois, e tomou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono;”.
Jo 8.16-18 com Jo 14.16
“Se eu julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, porém eu e aquele que me enviou. Também, na vossa lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro. Eu testifico de mim mesmo, e o Pai, que me enviou, também testifica de mim”.
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco”.
Os russelitas, baseiam a sua doutrina, de que não existe a Trindade, em Dt 6.4. Na verdade Deus inspirou Moisés a escrever esta passagem, em face do grande número de deuses pagãos das nações vizinhas do Seu povo.
ATRIBUTOS O PAI O FILHO O ESPÍRITO SANTO
Onipresente Jr 23.24 Ef 1.20-23 Sl 139.7
Onipotente Gn 17.1 Ap 1.8 Rm 15.19
Onisciente At 15.18 Jo 21.17 ICo 2.10
Criador Gn 1.1 Jo 1.3  Jo 33.4
Eterno Rm 16.26 Ap 22.13 Hb 9.14
Santo Ap 4.8 At 3.14 Jo 1.33
Santificador Jd 24,25 Hb 2.11 IPe 1.2
Fonte da vida eterna Rm 6.23 Jo 10.28 Gl 6.8
Mestre Is 48.17 Mt 23.8 Jo 14.26
Ressuscita mortos ICo 6.14 Jo 2.19 IPe 3.18
Inspirador dos profetas Hb 1.1 IICo 13.3 Mc 13.11
Salvador Tt.3.4 Tt 3.6 Jo 3.8
Supridor de ministros Jr 3.15 Ef 4.11 At 20.28
O Espírito Santo
Dizem que o Espírito Santo é um poder ou influência de Deus para a execução da Sua vontade. É um fluído que emana do Deus Jeová; não co-existe com Ele, afirmam.
A tabela de atributos comuns a Deus-Pai, Deus-Filho e Deus-Espírito Santo serve para refutar este ensinamento perverso. Além dela, vemos em:
At 5.3-4 - “... para que mentisses ao Espírito Santo... ...Não mentiste aos homens, mas a Deus”.
Vemos o Espírito Santo agindo como uma pessoa nas seguintes passagens:
Falando – At 8.29 - “Então disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro, e acompanha-o”.
Intercedendo – Rm 8.26-27 - “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós, sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque, segundo a vontade de Deus, é que ele intercede pelos santos”.
Sendo entristecido – Ef 4.30 - “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selado para o dia da redenção”.
Dando ordens – At 16.6-7 - “E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedido pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu”.
At 13.2 - “E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado”.
Tendo vontade – ICo 12.11 - “Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas cousas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente”.
Enfim, a pessoa de Jesus
A doutrina de Russel ensina que Jesus não é Deus. Que Jesus é um ser criado, e que, depois de ter sido criado, foi usado pelo Deus Jeová para auxiliá-lo na criação. Por isso, Jesus é chamado de o Primogênito, porque foi o primeiro a ser criado.
IJo 4.1-3 -“Amados, não deis crédito a qualquer espírito: antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus, não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anti-cristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem, e presentemente já está no mundo”.
Como devemos agir para provar os espíritos, se procedem de Deus?
IJo 2.22-23 - “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é Cristo? Este é o anti-cristo, o que nega o Pai e o Filho. Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho, tem igualmente o Pai”.
Jo 10.30 - “Eu e o Pai somos um”.
Jo 14.9 -“... Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim, vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?”.
Hb 1.1-3 - “Havendo Deus, outrora falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo Filho a quem constituiu herdeiro de todas as cousas, pelo qual, também, fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as cousas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas, ...”.
Cl 2.8-9 - “... está escrito: Cuidado que ninguém vos venha enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo: Porquanto nele habita, corporalmente, toda a plenitude da divindade”.
Lc 10.22 - “Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém sabe quem é o Filho, senão o Pai; e, também, ninguém sabe quem é o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar”.
Afirmando que Jesus Cristo é Deus.
Hb 1.8 - “... mas, acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre”.
Outras passagens bíblicas afirmam que Jesus Cristo é Deus. E são:
IIPe 1.1 - “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé, igualmente, preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo:”.
IJo 5.20 - “Também sabemos que o Filho de Deus é vindo, e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”.
Mt 1.23 - “Eis que a virgem conceberá e dará a luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)”.
Is 9.6 - “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz;”.
Tt 2.13 - “... aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”.
Rm 9.5 -”... deles são os patriarcas e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos. Deus bendito para todo o sempre. Amém”.
Assim, as Testemunhas de Jeová estão, na verdade, recusando a grande salvação que é oferecida pelo Pai, que eles chamam de o único Deus. “Ninguém vem ao Pai senão por mim”; “Aquele que não tem o Filho, não tem o Pai”. Como poderão eles se salvar, se o Pai é revelado na pessoa do Filho?
Jo 3.36 - “Por isso quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”.
Cuidado, aí estão as Testemunhas de Jeová, os Russelistas, eles nada têm em nós, os evangélicos, os amantes da Bíblia Sagrada.
SEITA ORIENTAL - SHEICHO-NO-IÊ
O movimento Seicho-no-IÊ é uma mistura mal feita de Xintoísmo, Budismo e Cristianismo. Afirma ser a harmonia de todas as coisas e a reunião de todas as religiões. Ensina que Cristo, na Judéia; Buda, na Índia; e o Xintoísmo, no Japão, são manifestações de AMENOMINAKANUSHI, e que todas as religiões têm como fundamento a verdade de que todos são irmãos, filhos do mesmo Deus (A Bíblia não diz isto).
Jo 1.12-13 - “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”.
Este movimento proclama aos quatro ventos que a sua missão é a de transmitir ao mundo parte dos ensinamentos de Cristo e Buda, que não haviam, ainda, sido suficientemente revelados, esclarecidos.
O emblema do Seicho-no-IÊ é constituído de três partes: uma parte externa com raios é o SOL, símbolo do Xintoísmo; uma parte branca, parecida com a cruz suástica, é a LUA símbolo do Budismo; e um parte interna em forma de CRUZ, com pontas picadas como estrela, é o símbolo do Cristianismo; sendo que os três astros representados, Sol, Lua e Estrela, são símbolos do universo. Seu próprio símbolo traduz a sua pretensa finalidade: harmonizar todas as coisas do universo e reunir todas as religiões.
Histórico
O movimento Seicho-no-IÊ foi iniciado por Taniguchi Masaharu, nascido a 22 de novembro de 1893, na Vila de Karasuhara, município de Kobe, no Japão. Por ser de temperamento retraído, Taniguchi entregava-se à leitura com avidez.
Depois de ter sentido um profundo desgosto pela vida na sua juventude, Taniguchi, já adulto, teve vários casos de amor, que lhe afetaram tanto a sua consciência, que não permitiam que dormisse. Contraiu doenças venéreas, e só através de sua auto-sugestão tranqüilizou-se de que não havia doença alguma, passando a dormir bem de novo, e tendo a sua consciência aliviada por um tempo.
Taniguchi alimentava idéias pessimistas sobre a vida, e procurava uma explicação lógica do mundo e do homem. Assim, entregou-se ao estudo teórico e prático das ciências psíquicas, que exerciam atração sobre ele e nas quais depositava a confiança de que poderiam salvar, espiritualmente, o homem e a sociedade.
Em dezembro de 1922, Taniguchi estabelecia os fundamentos da Filosofia de Taniguchi, a Teologia do Movimento Seicho-no-IÊ. Em 1923, escreveu o livro “Crítica a Deus”, tendo Judas, o traidor, como herói. Taniguchi leu psicologia, espiritismo e estudou a ciência cristã. Recebeu a revelação divina (shinsa): “Não existe matéria, mas existe a realidade” (Jissô) – ensino básico do Seicho-no-IÊ. “Você é realidade, você é Buda, você é Cristo, você é infinito e inesgotável”.
Taniguchi misturou introspecção psicológica e fenômenos psíquicos, curando os doentes através da auto-sugestão, tornando-se, assim, um verdadeiro feiticeiro do século XX.
Tendo início em 1930, como simples movimento filosófico, psicológico e cultural, para propagar certas verdades, o Seicho-no-IÊ foi adquirindo, aos poucos, a conotação de religião. Na década de 40, o movimento foi registrado como religião, pelo governo japonês. É a mais eclética de todas as novas religiões. Komio é uma espécie de deus pessoal ao qual se dirigem orações; o Kanro no hou é utilizado como oração e como amuleto. Os adeptos têm liberdade para em paralelo ao Seicho-no-IÊ, permanecerem nas suas religiões de origem.
O Seicho-no-IÊ tem uma revista que leva o mesmo nome, e que significa Lar de Progredir Infinito, e que, no seu primeiro número, afirmava ser o Movimento de Iluminação da Humanidade. Taniguchi escreveu uma obra de 40 volumes: Simei no Jissô (Verdade da Vida) – livro básico do movimento Seicho-no-IÊ.
Taniguchi tem mais de 300 livros escritos. A seita tem mais de três milhões de adeptos e possui mais de 50 filiais no estrangeiro. Dizem que, só no quartel-general, em Tóquio, há 10 milhões de fiéis.
Ao Brasil, o Seicho-no-IÊ chegou em 1930. Contudo, só a partir de 1951, quando suas obras começaram a ser publicadas em português, foi que o movimento começou a tomar maior impulso. E, em 01 de agosto de 1952, autorizada pela Sede Internacional da Seicho-no-IÊ, no Japão, foi instituída a Sociedade Religiosa Seicho-no-IÊ no Brasil, hoje Igreja Seicho-no-IÊ. Encontra-se disseminada, principalmente, pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Goiás, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco, alcançando a marca de 400 mil adeptos no Brasil.
Circula entre nós, brasileiros, a revista Acendedor, órgão do novo movimento, cuja distribuição é gratuita, bem como a de uma espécie de calendário, com mensagens estimuladoras e positivas.
Doutrinas
Além de possuir uma crença baseada na compensação material, como saúde, dinheiro e bem-estar, o movimento possui um sistema doutrinário que o identifica como uma seita herética. Vejamos o que o Seicho-no-IÊ prega acerca dos seguintes assuntos:
Deus
Não importa o nome que Deus tenha nas diversas religiões, já que todas as crenças e todos os deuses levam o homem a Ele. AMENOMINAKANUSHI, este é o Deus absoluto.
Têm uma visão panteísta de Deus, ou seja, Deus se encontra em cada pessoa, em cada coisa deste mundo.
Se AMENOMINAKANUSHI é o Deus absoluto, certamente então Deus mentiu quando disse:
Is 44.8 - “Não vos assombreis, nem temais; acaso, desde aquele tempo não vo-lo fiz ouvir, não vo-lo anunciei? Vós sois as minhas testemunhas. Há outro Deus, além de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça”.
Deus, também, não habita em qualquer lugar, nem com todas as pessoas.
Is 57.15 - “Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito, também, com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos”.
Só Um pode conduzir o homem a Deus-Pai, é Jesus.
Jo 14.6 - “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”.
Cristo
Taniguchi já afirmou que sua religião é superior ao cristianismo, pois opera maiores e mais milagres que Cristo o fez. Para o Seicho-no-IÊ, o homem é a porta da saída de Deus, como se o homem fosse o caminho. . .
Já Jesus disse que se os discípulos se calassem, as próprias pedras clamariam.
Deus usa o homem, mas não depende dele, pois é onipotente. Se realmente o mal não existisse, como afirma esta seita, então não existiria o pecado, e o sacrifício vicário de Cristo não teria razão de ser.
Bíblia
Não dão importância à Bíblia, e citam-na sem qualquer exegese ou interpretação e explicação.
O Seicho-no-IÊ já tem mais de 300 obras escritas, mas ainda não disse tudo. Contudo Deus disse tudo o que tinha a dizer ao homem, através da Bíblia, a Sua Palavra.
Homem
O homem é puro e perfeito. Para esta seita, todos os homens são filhos de Deus: os ladrões, os assassinos, os terroristas, e tantos outros tipos de homens. O homem é bom e sem ele, Deus não pode se manifestar. Como filho de Deus, o homem é, também, Deus.
Jesus, contudo, não pensava assim. Tanto que chamou os fariseus de sua época de filhos do diabo.
Jo 8.44 - “Vós sois do Diabo, que é o vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira”.
Os filhos de Deus são só aqueles que receberam a Jesus como Senhor.
Jo 1.12-13 - “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”.
A Bíblia diz que a salvação está longe dos ímpios, e explica por que motivo.
Sl 119.155 - “A salvação está longe dos ímpios, pois não procuram os teus decretos”.
Por isso, o homem precisa examinar a Bíblia e se entregar a Jesus.
Jo 5.39-40 - “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida”.
Só em Cristo, o homem pode se tornar perfeito.
Cl 1.28 - “... o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem, perfeito em Cristo;”.
Salvação
“Ser verdadeiramente salvo é compreender porque a doença se cura; porque é possível ter uma vida financeira confortável; porque se pode estabelecer harmonia no lar”, Acendedor número 71.
A Bíblia deixa claro que a única maneira do homem obter a salvação é por intermédio de Jesus.
At 4.12 - “E não há salvação em nenhum outro; porque, abaixo do céu, não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos”.
Pecado
“O pecado não existe”, declarou Taniguchi na revista Acendedor, número 75, página 36. O Seicho-no-IÊ não admite o pecado, mas fala em culpa, crime, perdão, purificação, mácula, preguiça, maldade, desgraça, calúnia, e etc.
A Bíblia diz que:
Rm 5.12 - “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte; assim, também, a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”.
E diz, também, que o pecado é retirado, não por um simples ignorar a existência do pecado, mas pelo aceitar o sacrifício vicário de Jesus Cristo, na Cruz.
Rm 5.17-19 - “Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte; muito mais, os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça, reinarão em vida, por meio de um só, a saber, Jesus Cristo. Pois, assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens, para condenação; assim, também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens, para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores; assim, também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos”.
Rm 10.9-10 - “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação”.
Doenças
As doenças não existem; a dor não é real, porque a matéria não tem existência real. O que acontece no mundo material, é reflexo da mente. “Como Deus não criou a doença, a doença não existe”. Pregam que, através de um controle da mente, o homem pode alcançar a sua própria felicidade, mentalizando-a.
Qualquer pessoa pode, através da sua mente, apagar as doenças e males, negando firmemente a sua existência, porque “os sofrimentos nada mais são do que projeções da nossa mente, em ilusão” (Convite à Prosperidade, páginas 16, 27 e 71).
O Seicho-no-IÊ diz que não existe a doença, mas prega a cura.
Há só Um que pode nos curar, é Jesus.
Sl 103.3 - “Ele é quem perdoa todas as tuas iniqüidades; quem sara todas as tuas enfermidades”.
At 10.38 - “... como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com ele;”.
A Bíblia fala que doença e enfermidade podem ter a causa no pecado.
Mt 9.1-8 - “Entrando Jesus num barco, passou para o outro lado e foi para a sua própria cidade. E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Tem bom ânimo, filho; estão perdoados os teus pecados. Mas alguns escribas diziam consigo: Este blasfema. Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Por que cogitais o mal no vosso coração? Pois qual é mais fácil? Dizer: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda? Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados – disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. Vendo isto, as multidões, possuídas de temor, glorificaram a Deus, que dera tal autoridade aos homens”.
Is 33.24 - “Nenhum morador de Jerusalém dirá: Estou doente; porque ao povo que habita nela, perdoar-se-lhe-á a sua iniqüidade”.
Carma e Reencarnação
Crêem, semelhantemente aos espíritas. Aliás, o Seicho-no-IÊ é um armazém, onde se encontra de tudo, ao gosto do freguês. Têm doutrinas espíritas, católicas, budistas, xintoístas, e etc.
“A morte não significa o fim do homem verdadeiro. Significa que a alma do homem, sabendo que o corpo material, que neste mundo lhe servia como veículo e instrumento, já chegou ao limite de tempo de uso e não pode mais ser consertado, abandona-o e parte, a fim de mudar para um outro instrumento”.
Hb 9.27 - “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, ...”.
Gl 6.7 - “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará”.
Cl 3.25 - “... pois aquele que faz injustiça, receberá em troco a injustiça feita; e, nisto, não há acepção de pessoas”.
Ez 18.20 com Dt 24.16 - “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai, a iniqüidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este”. “Os pais não serão mortos em lugar dos filhos, nem os filhos, em lugar dos pais; cada qual será morto pelo seu pecado”.
Conclusão
Verificamos que as propostas do Seicho-no-IÊ encontram-se muito distantes da mensagem do Evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O Seicho-no-IÊ busca solução através da mente humana. Mas Jesus disse:
Jo 15.5 - “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque, sem mim, nada podeis fazer”.
Nós temos a verdadeira liberdade, pois somos Templo do Espírito Santo. Você é livre, meu irmão; você é livre, minha irmã!

 

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